Fanfic: Um amor quase impossível ... AyA | Tema: Ponny/Anahi e Poncho

Terça- feira, 8:00 hrs.

Dulce aguarda ansiosamente seu irmão, e nesse momento a campanhia toca. Sim, certamente é Poncho. E então ela vai atender a porta.

-Poncho, que saudade - disse Dulce, enquanto o abraçava.

-Dul, está linda! Que saudades! - disse Poncho.

-Vamos, Dr. Henrique está a sua espera. - disse Dulce.

- Vamos maninha! - disse Poncho.

Caminharam até o escritório do Dr. Henrique, e então Dulce bate na porta ...

- Quem é? - disse Henrique.

- Sou eu, Dulce. Meu irmão está aqui, como o senhor pediu. - disse Dulce.

- Mande-o entrar, Dulce. - disse Henrique.

Dulce olha para seu irmão e diz:

- Boa sorte Poncho, você vai ver Dr. Henrique é um amor de pessoa!

- Obrigada Dul! - disse Poncho.

E então Poncho entra na sala e diz:

- Com licença Dr. Henrique, prazer Alfonso! - estendendo a mão.

- O prazer é todo meu! Sente-se,fique a vontade - disse Henrique.

E então Poncho se sentou, um pouco envergonhado, e ao mesmo tempo nervoso. Doutor Henrique então disse:

- Bom, sua irmã me falou muito bem de você! Não sei se você tem experiência nessa área, mas estou disposto á te dar uma oportunidade.

- Sim Doutor.Eu não tenho experiência nessa área, porém estou muito feliz de ter essa oportunidade, e se tem uma coisa que não me falta é força de vontade - disse Poncho.

Henrique surpreso com o entusiasmo do garoto, disse:

- Quais seus planos para o futuro? Pensa em estudar? Porque você precisa do emprego?

- Olha Doutor, minha vida nunca foi fácil, logo que nasci minha mãe se separou do meu pai, e se casou com uma pessoa que nos fez sofrer muito, e teve minhas irmãs gêmeas. Tive que começar a trabalhar muito cedo, comecei na mecânica do pai do meu melhor amigo, aonde me estenderam a mão, porém tive que sair devido á uma alergia que contrai. Tudo que mais quero é poder ajudar a minha mãe, e guardar dinheiro para a minha faculdade, o meu sonho é ajudar o próximo, o meu sonho é ser médico. - disse Poncho.

 Henrique sem pensar duas vezes, encantado com a sinceridade, e percepção do futuro de Poncho falou:

- Bem vindo á casa rapaz! Será um prazer para nós termos um funcionário como você. Continue com seus sonhos, você irá longe! - estendendo a mão.

- Obrigada Doutor, estou muito feliz com a oportunidade, e não vou decepciona-lo. - disse Poncho.

- Você será choffer de minha filha, Any. Tenha muita paciência com ela, é uma menina linda e encantadora, porém é muito mimada, e sempre quer ter atenção. - disse Henrique.

- Pode deixar Doutor, vou fazer o melhor! Vou cuidar de sua filha, e vou ter paciência, prometo - disse Poncho sorrindo.

- Bom, pode ir lá dar a notícia para sua irmã, estou indo para o hospital, hoje será um dia longo, até breve! - disse Henrique.

Poncho foi para cozinha, não encontrou sua irmã, e então começou a caminhar por todo lugar a procura de Dulce, quando foi sentido o jardim, viu uma cena que lhe chamou atenção... Uma menina linda, no balanço, parecia ter uns 18 anos, com um olhar longe, como quem estivesse pensando em coisas lindas, ele encantado, foi se aproximando ... No momento em que a menina vira em sentido a ele, sim, ela olhou fixamente em seus olhos, e ele viu naqueles olhos claros um lago de águas cristalinas, e ela paralisou quando o viu, pensando quem poderia ser aquele rapaz que estava caminhando no seu jardim. Sem dúvidas algo novo aconteceu, algo surrel, algo que nunca nenhum dos dois havia sentido antes ... Ele foi se aproximando, enquanto ela o olhava fixamente, quando ela abriu um sorriso.. e ela então perguntou:

- Quem é você? Nunca vi você por aqui,estou surpresa. - olhava-o fixamente.

- Sou Alfonso! O novo choffer da casa,e  você? - disse Poncho, enquanto a admirava.

Any lembrou-se que ele era o irmão que a Dulce tinha falado, e disse:

- Prazer, sou Anahi, mas pode me chamar de Any.

Poncho, ficou super sem graça afinal, estava olhando a filha de seu patrão, a menina mimada que ele havia falado, o tipo de menina que não lhe agradava nem um pouco.

- Perdão!Estou procurando a minha irmã Dulce, e acabei te atrapalhando - disse Poncho.

- Magina! A Dulce foi ao mercado, fique a vontade. Seja bem vindo - disse Any, meia sem jeito.

Os dois ficaram se olhando por alguns segundos, e Poncho estava tão sem graça que virou e disse:

- Bom, não quero atrapalhar esse seu momento de descanso, vou esperar minha irmã na cozinha.

- Tudo bem! Mas saiba que não me atrapalhou, me fez bem conversar com você -disse Any sorrindo.

Os dois voltaram a ficar trocando olhares e sorrindo, quando derrepente, um grito, era mãe de Any:

- ANYYYYYYYYYYYYY! Venha pra cá, não se misture com empregadinhos, você é bem mais que isso - disse Ana.

- Desculpa,- disse Any olhando para o Poncho. 

-Anahi, não vou falar duas vezes com você, parece que não é minha filha mesmo, se misturando com essa gente - disse Ana, mais uma vez gritando.

Any saiu correndo chorando, Poncho ficou desconcertado, e Ana vinha em sua direção e disse:

- Não mexa com a minha filha! Ela não é para você, não tem nada para oferecer á ela.

- Perdão senhora, só perguntei a senhorita Any, se ela havia visto minha irmã, Dulce. - disse Poncho.

- Está avisado querido, não penso duas vezes para te demitir - disse Ana.

Horas depois (...)

Dulce e Poncho conversam:

- Nossa, como Any é linda- disse Poncho.

- Não mexa com ela Poncho, é filha do patrão - disse Dulce.

- Ela me tratou tão bem - disse Poncho.

- Ela só trata as pessoas bem, quando a convém - disse Dulce.

Por volta das 21:00 hrs, Any decide dar uma volta no jardim para refletir, único lugar onde ela sentia paz em sua casa. Caminhando, ela avistou Poncho, sentado ao lado de seu balanço, e não pensou duas vezes, foi até ele e disse:

- Alfonso? O que faz aqui?

- Perdão senhorita Any! Já estava indo - disse Poncho se levantando.

- Espere! Me faça companhia - disse Any.

Alfonso surpreso voltou a sentar, e então diz:

- O que a senhorita faz aqui?

- Tentando fugir de tudo - disse Any.

- Tudo?Como assim? - disse Poncho.

- As idiotices desse mundo, tentando fugir da minha mãe, que tenta me controlar, e eu não aguento mais - disse Any chorando.

Poncho então se levanta e vai até o balanço e diz:

- Enxuga suas lagrimas, não vale a pena chorar, a vida é mais que isso.

- Não dá, eu tento superar essa barra, mas é impossível .. minha mãe me odeia, me faz de bonequinha de plástico, marionete, e o meu pai vive trabalhando, é dificil ser eu - disse Any chorando.

- Calma, mostre para eles que você é forte senhorita Any, sorria, o seu sorriso destroem aqueles que querem te destruir... Eu já passei por bastantes situações difícies, passei fome, trabalho desde os 13 anos, mas sei que eu não podia chorar, tinha que ser forte para dar força á minha mãe, e as minhas irmãs que são tudo que tenho - disse Poncho com lágrimas nos olhos.

Any então, o olhou e viu em seus olhos uma tristeza profunda no momento em que uma lágrima caiu, e ela passou a mão no rosto de Poncho para secar a lágrima, e disse:

- Por favor! Não chora.

- Impossível, quando lembro do que passei, me emociono - disse Poncho.

- Você tem uma história incrível. Me Desculpa te perturbar com esses meu problemas, na verdade nem problemas são - disse Any.

- Claro que são problemas, porém diferentes dos meus. Tudo vai se resolver senhorita Any - disse Poncho.

- Me chame só de Any por favor! - disse Any.

Os dois ficaram trocando olhares, e uma estrela brilhou, no momento em que os dois olharam para o céu, que estava lindo todo estrelado, e em seguida um olhou para o outro e sorriu.

- Bom Alfonso, é melhor irmos dormir - disse Any, sorrindo.

- Me chame de Poncho, que é meu apelido. Sim, é melhor, amanhã acordarei cedo - disse Poncho sorrindo.

- Sim, te chamarei de Poncho então.Obrigada pela companhia, eu adorei. - disse Any.

- Eu que agradeço. Estou aqui quando precisar - disse Poncho.

- Perdão pelo que minha mãe disse de manhã - disse Any.

- Tudo bem, estou acostumado - disse Poncho.

- Não!Não se acostume com coisas assim, por favor! Boa noite Poncho. - disse Any.

- Boa noite Any - disse Poncho.

No momento em que os dois caminhavam em direção opostas já que Poncho dormiria na casa para funcionários e Any na da família, os dois viraram para trás no mesmo momento, e ambos sorriram e viraram novamente, cada um seguindo seu caminho. Assim que Any chegou no quarto, deitou em sua cama, pensou:

``Como uma pessoa pode nos fazer tão bem com uma simples conversa, nunca pensei que isso poderia acontecer`` 

Any imaginava Poncho, com aquele lindo sorriso, e com aqueles olhos a olhando fixamente, enquanto fechava os olhos... até que então deu um suspiro,e caiu no sono.

Poncho, estava em seu quarto pensando nos olhos claros de Any lhe olhando fixamente com tanta ternura, lembrava também da hora em que a viu pela primeira vez, ela estava se balançando, com um olhar tão longe, tão distraído, e lembrara também daqueles segundos eterno em que ficaram se olhando. Ele achava loucura o que estava pensando, pois era a filha do patrão, uma menina totalmente fora de seus simples padrões, uma menina da alta sociedade, e ele um pobre trabalhador... Mas, quando o amor chega não tem hora, nem lugar, nem baixa, nem alta sociedade, simplesmente acontece. E Poncho foi dormir, pegou no sono e continuou a sonhar com Any...

No sonho de Poncho, Any estava vestida de anjo, sentada no balanço, estava a se balançar enquanto o olhava ...

Nesse momento, tocou o despertador, já eram 7:00, hora de levantar, pois mais um dia acabava de começar (...)