Fanfic: Um amor quase impossível ... AyA | Tema: Ponny/Anahi e Poncho

Já é quinta-feira, e hoje Any tem um ensaio fotográfico, precisa estar no estúdio as 10:00 hrs, porém são 9:00 e nada dela acordar.Madalena, sabendo do compromisso, pede para Dulce ir até seu quarto,e chama-la. Dulce então bate na porta, Any não responde, e então ela resolve entrar... Se aproxima de Any, e diz:

- Senhorita Any, bom dia! Já é hora de se levantar, tem um ensaio fotográfico marcado para as 10 hrs e já são 9!

Any se mexe, e logo levanta assustada, e dá um grito:

- Não acredito, estou horrível,vou fotografar com olheira, me ajuda Dulce.

- Calma Any, a senhorita está linda! - disse Dulce.

- Vou me arrumar então. Obrigada por me acordar, tinha me esquecido. - disse Any.

- Tudo bem Any, Poncho já está esperando a senhorita para leva-la ao estúdio. - disse Dulce.

- Logo vou descer - disse Any.

Nesse momento a mãe de Any entra em seu quarto, Ana está enfurecida e diz:

- Saia empregada, preciso falar com minha fiha!

Dulce sai com cabeça baixa ...

- Any o que você fez com Rodrigo, está ficando louca, ou o que? -disse Ana.

- Agora você vai defender ele? - disse Any.

- Melhor do que defender Choffer - disse Ana.

- Para mãe, você nem sabe o que aconteceu! - disse Any.

- Anahi, você precisa compreender que Rodrigo é o cara perfeito para você, ele é da família Villa Real, tradicional como a nossa, fortuna faz fortuna querida - disse Ana.

- Não, chega,chega! Estou cansada disso, eu não sou obrigada a gostar dele. - disse Any, alterando a voz.

- Sabe porque? Você é inutil, assim como o seu pai! Não sabem de nada, inúteis - disse Ana, gritando.

Ana sai do quarto gritando inutil, e Any senta em sua cama e começa a chorar. Poncho esculta a gritaria, e logo sobe as escadas e corre para o quarto de onde vinha os gritos, e logo viu a porta aberta, e Any sentada chorando... Sem pensar, entra e vai em direção á ela,e diz:

- O que aconteceu Any?porque você está assim?

- O mesmo de sempre, minha mãe me odeia Poncho - disse Any, chorando.

- Calma, ela só faz essas coisas para te ferir, não se deixe levar - disse Poncho, enquanto segurava a mão da menina.

- Perdão por chorar assim, é que não aguento mais. Me tire daqui por favor - disse Any.

- Para aonde quer ir? Vai ir tirar as fotos? - disse Poncho.

- Não! Me leve longe dessa sociedade hipócrita por favor! - disse Any.

- Tudo bem, me encontre lá embaixo daqui 30 min. - disse Poncho.

- Sim, vou me arrumar rápido - disse Any.

Poncho sai do quarto e deixa Any para ela se arrumar. E logo se põe a pensar, aonde levará uma patricinha mimada, já que mal sabia o que ela gostava de fazer. Any, enquanto se arrumava, pensava nas coisas ditas por sua mãe e via quanto as palavras machucavam. Terminando de se arrumar, logo desceu, e Poncho estava a sua espera. Ele então, abriu a porta, ela entrou, ele fechou e foi dirigir.

- Aonde você vai me levar ? perguntou Any.

- Primeiro tem problema se eu passar para entregar um dinheiro para o meu amigo? Vou te levar para o lugar mais lindo da cidade. - disse Poncho.

- Claro que não tem problema! Que lugar é esse? disse Any.

- Logo vai saber - disse Poncho.

Os dois sorriram, e se olharam. E então chegaram a mecânica de Chris, e ele pergunta:

- Você quer descer?ou me espera no carro? 

- Desco com você! - disse Any.

E então caminham ao encontro de Chris,que neste momento está embaixo de um carro, ele sai e vem os comprimentar todo sujo de gracha, logo dá um abraço em Poncho, que o retribui, e estende a mão toda suja para Any e diz:

- Prazer, Christian!Mas pode me chamar de Chris - disse Chris.

Any o olha, com receio de sujar suas mãos, mas vê Poncho a olhando, e logo retribui o comprimento...

- Prazer, Any!

- Como você é gata, com todo respeito! - disse Chris.

- Mais respeito irmão, ela é filha do meu patrão - disse Poncho.

- Obrigada pelo elogio Chris, você é muito gentil! Pare com isso Poncho, deixe ele a vontade. - disse Any.

- Ai sim Any, você é das minhas! - disse Chris, quando deu um tapa nas costas dela.

- Chris, ela é uma dama, sem tapa - disse Poncho rindo.

Any fica sem graça, e diz:

- Vamos Poncho! 

- Vamos sim Any, deixa eu falar com o Chris - disse Poncho.

Poncho então puxa Chris de canto, e lhe dá o dinheiro que estava devendo, e diz:

- Obrigado irmão, sempre que precisar conta comigo.

- Sempre que precisar estou aqui, afinal somos amigos - disse Chris.

- Obrigadão mano - disse Poncho.

- Mano, que gata é aquela? estou apaixonado! Ou melhor, você, porque via como você  a olhava - disse Chris.

- Para ae meu, ela é filha do meu patrão - disse Poncho.

- Mas ela é linda, e você está encantado - disse Chris, rindo.

- É não posso negar, que a beleza dela me encanta. Mas agora preciso ir, obrigado mais uma vez, e até logo - disse Poncho, o abraçando.

- Eu disse, vai lá - disse Chris.

E então os dois vão para o carro, e lá trocam sorrisos, e Poncho diz:

- Pronta para conhecer o melhor lugar do mundo?

- Sim! Estou ansiosa - disse Any.

E seguem o caminho... Chegando em uma área que só tinha uma trilha, por onde carro nenhum passava, Poncho diz:

- Chegamos!

- Aonde?

- No lugar mais bonito do mundo - disse Poncho.

- Esse? - disse Any.

- Sim! Algum problema? - disse Poncho.

- Não!Apenas achei diferente - disse Any.

E então os dois descem do carro, e seguem a trilha, quando derrepente Any se depara com uma montanha, com uma visão que ela nunca tinha visto antes, estava encantada. Poncho carregava uma cesta, ela nem percebeu, e logo se sentou para descansar depois de uns 20 minutos andando. Poncho então forrou com dois lençois um lugar para eles sentarem, e observarem a natureza. Any logo reclama de fome, afinal já eram 13:30 da tarde. Poncho muito esperto havia feito uma cesta, com frutas e lanches. Ela ficou surpresa, e ele sorriu, e então ela disse:

- Como você pensou em tudo em tão pouco tempo?

- Ah, não sei, apenas pensei - disse Poncho.

- Que perfeito - disse Any, o olhando fixamente.

- O que é perfeito? - perguntou Poncho.

- O lugar - disse Any, mas querendo se referir a ele.

E então comeram, Poncho perguntou:

- Porque você brigou com sua mãe? 

- Porque ela simplesmente não gosta de mim. Quer me forçar a namorar com o Rodrigo só porque ele é de uma família tradicional, e isso não quero, e ela não entende - disse Any, com lagrimas nos olhos.

- Com aquele cafageste? Como assim sua mãe não gosta de você? - perguntou Poncho.

- Ela não gosta! Nunca falei isso para ninguem, mas Poncho, minha mãe se casou com meu pai por estar grávida, e ela não aceitava meu papai por ele ser pobre, mas por pressão acabou se casando. Meu pai sempre lutou, e minha mãe nunca fez nada, porque nunca precisou, nasceu em berço de ouro. E eu fui acidente na verdade, que fez com que ela se casasse. Na verdade ela sempre quis casar com o pai do Rodrigo, Emanuel Villa Real. - contou Any.

- Nossa Any, que triste ela não saber valorizar uma filha tão maravilhosa como você - disse Poncho, enquanto enxugava uma lágrima que caiu de Any.

- Pois é Poncho, e todos acham que tudo que eu faço é porque sou uma mimada, mas ninguem me entende - disse Any.

- Agora sim, começo a te entender - disse Poncho.

Neste momento Any começa a chorar, e deita sua cabeça no colo de Poncho, que começa a fazer carinho em seu cabelo... Alguns minutos depois, eles caem no sono, acordam, e para surpresa o sol está se pondo, são 18:00 , Any olha e diz:

- Como é lindo esse lugar! 

- Lindo, como você é linda! - disse Poncho.

Any olha para Poncho e fica sem graça. e ele diz:

- O que foi?

- Nada,apenas fiquei com vergonha - explicou Any.

Any olha para seu celular e vê 10 ligações perdidas de sua mãe, e logo retorna a ligação:

- Oi mãe! pode falar.

- Aonde você está com esse choffer? - disse Ana.

- Estou indo embora - disse Any.

- Não acredito que você está fazendo esse papel, e saindo com um choffer - disse Ana.

- Cala a boca mãe, estou cansada disso, não quero brigar - disse Any.

- Vou demiti-lo se você não se comportar como uma dama da alta sociedade! - disse Ana.

Any desliga o telefone sem ao menos responder sua mãe, e olha para Poncho e diz:

- Desculpa, mas não aguento mais Poncho estou cansada disso tudo, não quero mais nada - chorando.

- Any,não fica assim, não aguento te ver assim! - disse Poncho, segurando o queixo de Any.

- Mas é dificil - disse Any.

- Faço qualquer coisa para não vê-la assim - disse Poncho,

- Qualquer coisa? disse Any, se aproximando de Poncho.

- Qualquer! - disse Poncho olhando fixamente para Any.

- Você é fofo - disse Any, e neste momento vira o rosto, e começa a recolher as coisas do chão.

Poncho a olha, e imaginou que iria beija-la, mas isso não iria acontecer, afinal o que ela queria com um simples choffer, e então diz:

- Vamos embora?

- Vamos Ponchito, estou exausta! - disse Any.

Já tinha escurecido, Any estava com medo de andar sozinha, então logo pegou na mão de Poncho, o qual a guiou todo caminho até o carro, chegando lá, abriu a porta do carro, Any entrou, e então foram para casa... No caminho, foram conversando sobre música, hobbys e também sobre esportes, já que Poncho gostava. E então chegaram finalmente em casa, já eram 20:00, e pai de Any estava preocupado, esperando-os na sala, assim que entraram, Henrique perguntou:

- Aonde foram?Estava preocupado!

- Desculpa doutor! - disse Poncho.

- Não façam mais isso, Ana me ligou e falou um monte - reclamou Henrique.

- Perdão papai, briguei com a mãe e pedi para Poncho me levar para passear, e ele me levou para uma montanha, fizemos piquenique, e me distrai bastante - disse Any.

- Obrigado por fazer minha garotinha ficar feliz Alfonso, vejo um sorriso em seu rosto, coisa que não via faz tempo - disse Henrique, estendendo a mão para Poncho.

- Foi  um prazer, só fiz o meu papel - disse Poncho.

Any sorri,e abraça seu pai...

- Bom, vou me recolher, preciso descansar - disse Poncho.

-Obrigada pela companhia Poncho! Foi ótimo - disse Any.

- Boa noite garoto - disse Henrique.

- Que isso senhorita, estou ao seu dispor! Boa noite - disse Poncho.

E então ele segue, e na sala ficam Any e seu Pai...

- Vejo o sorriso em seu rosto, e isso me traz paz - disse Henrique.

- Sim papai! Estou muito tranquila, o dia apesar de tudo, foi bom - disse Any.

- O Alfonso te faz bem! - disse Henrique.

- Não Pai! Ele é apenas o choffer - disse Any.

- Não filha! Ele é um garoto que te faz bem, não trate ele com indiferença, ele se preocupa com você - disse Henrique.

- Ai papai, nada a ver - disse Any.

- Acorde Any, não pense igual sua mãe - disse Henrique e abraçou a filha.

- Ai ai - resmungou Any.

- Vamos deitar garotinha, precisa tomar banho e dormir, amanhã você precisa ir ao orfanato, lembra né? disse Henrique.

- Como poderia me esquecer? é o dia que me sinto melhor na semana - disse Any.

- Que bom filha, bom vamos então .. Boa noite - disse Henrique, e deu um beijo na testa de Any.

- Boa noite papai! - disse Any, enquanto bocejava.

Any então foi para seu quarto, tomou banho, e pegou seu diário para escrever, e pensou em Poncho, lembrou do momento em que se aproximou de seu rosto, mas lembrou também que ela mesmo se virou.. e escreveu `` As vezes fazemos coisas erradas, em momentos certos``, foi para sua varanda, da qual avistou a janela do quarto de Poncho, ele estava sentado olhando para fora, e nesse momentos os dois se oharam,ah e abriram aquele sorriso, Any acenou para Poncho, que lhe devolveu com um sorriso, e então ela entrou e fechou as janelas, e deitou em sua cama, e pensou que estaria vivendo uma novela em qual sempre a patricinha se apaixona por uma pessoa impossível, e começou a rir e pensar no que realmente estava sentindo, e ela não fazia ideia, afinal nunca havia sentido isso. Viu que estava pensando muito nele, e decidiu apagar as luzes. E demorou, até que pegou no sono.

Poncho por sua vez, pegou a foto que tinha de Any, começou a admirar, estava ficando louco por estar pensando em alguém que alem de namorar, era a filha de seu patrão.Mas era algo que lhe arrancava sorrisos, ficou pensando como o dia tinha sido ótimo, como foi conhecer a verdadeira Any, uma menina doce, que sofria com o desprezo de sua mãe... Se pôs a pensar, e pensou em um lugar incrível para leva-la, e com certeza ela iria adorar... Olhou para o relógio e ele marcava 23:00, era hora de dormir, deu um beijo na foto de Any, a colocou embaixo do travisseiro, e pegou no sono ...