Fanfic: NOIVA DE ALUGUEL | Tema: vondy
Só quando a porta se fechou completamente, quando só o perfume masculino dele permaneceu, é que Dulce conseguiu respirar novamente.
Não conseguindo manter-se de pé, ela sentou na beira do sofá, tremendo só de pensar nele. Ele era vil, asqueroso, cheio de si mesmo. Mas aqueles momentos na pista de dança com ele tinham provocado rios de paixão que ela nem imaginava existir. Os olhos dele pareciam que iam dilacerar-se nos dela, a boca dele, o cheiro...
E não havia nada que ela pudesse fazer! Mesmo se ultrapassasse as fronteiras da realidade e imaginasse alguém tão estonteante quanto Christopher Uckermann atraído por ela, ela seria para o resto da vida a namorada caça-níquel do irmão dele, com uma dívida de jogo para quitar! Esticando-se no sofá, ela deitou olhando para o teto, quase chorando de frustração com a injustiça daquilo tudo. Nem mesmo o canal de filmes exercia qualquer atração sobre ela. Qual era o problema? O problema tinha estado naquele quarto momentos antes!
Apenas alguns segundos mais tarde ela se deu conta de ter esquecido a bolsa na festa.
Virando-se de lado, ela travou uma batalha com o desejo de voltar à festa e ter a chance de vislumbrar Christopher de novo. Podia parecer estúpido, ele certamente perceberia o motivo que havia por trás daquilo. Mas o raciocínio dela, embora lógico e sensível, não combinava com seu desejo de terminar, de algum modo qualquer que fosse, o jogo perigoso que tenha começado, de consertar as coisas, chegar a uma conclusão ou abrir a caixa de Pandora.
Dulce percorreu o corredor acarpetado com o coração batendo forte e fora de sintonia com a música que tocava lá no salão.
A escura e indefinida forma vindo em sua direção era tão larga e alta que só poderia ser de uma pessoa.
Mais alguns passos e seu rosto ficou em foco, os olhos brilhantes e escuros, um curioso olhar de triunfo.
― Procurando isso? ― Ele segurava a bolsa dela, um toque feminino, um sedutor contraste com um fundo tão masculino. ― Eu voltei para a festa e a vi abandonada embaixo da mesa.
― Muito obrigada. ― Ela aceitou a bolsa, mas não se virou, incapaz de desviar os olhos daquele olhar penetrante.
― Gostaria de um último drinque?
Mesmo concordando com a cabeça, Dulce sabia que ele não tinha a intenção de levá-la de volta para o bar. Ela sabia que não seria diferente.
O quarto dele estava incrivelmente arrumado. Algumas garrafas e escovas adornavam a penteadeira e um copo ainda com uísque pela metade estava na mesa de centro. Dulce notou que os cubos de gelo ainda não estavam completamente derretidos; ele não tinha voltado direto para a festa depois de deixá-la.
Os olhos dele seguiram os dela até o copo; a voz firme dele respondeu a pergunta que não havia sido feita.
― Eu estava tentando arrumar uma desculpa legítima para ver você de novo essa noite. Ao contrário do sermão que vou passar no Christian amanhã de manhã, às vezes a resposta está na bebida pronta. ― Ele olhou para a expressão confusa dela. ― Eu estava sentado aqui pensando em você, imaginando se eu podia arriscar bater à sua porta, então me veio uma luz de que você não estava com a bolsa...
― Por que você queria me ver de novo? Já não terminou seu sermão?
― Sermão terminado.
Isso poderia estar acontecendo com ela? Christopher Uckermann tinha ficado sentado mexendo no uísque tomado pelo mesmo trêmulo desejo que a tinha dominado quando ela estava deitada no sofá? Isso seria possível?
― Então, por que você veio me procurar?
― Não é óbvio?
Erguendo o olhar em direção aos olhos dele, ela estava chocada e estranhamente excitada por ver que deles emanava o mesmo desejo patente que a tinha derretido na pista de dança.
― Eu achei que você me odiasse.
Ele sacudiu a cabeça lentamente, deliberadamente.
― É um sentimento bem mais simples o que você desperta em mim.
Como alguém tão carismático e sexy quanto Christopher podia possivelmente estar interessado nela? Ele podia ter qualquer mulher que quisesse. Ele sustentou o olhar dela, prendendo-a com os olhos. Tudo nessa noite parecia surreal, como se ela estivesse vivendo um estranho sonho erótico.
― Vem aqui. ― A voz dele estava baixa, seu pedido direto.
Dulce sabia que devia ter parado por ali, pegado sua bolsa, agradecido a ajuda e saído de lá.
Mas ela não fez isso.
Hesitantemente ela andou em direção a ele, atraída por um desejo irresistível que transcendia todo o resto.
Ela estava completamente fora de controle, dominada pelo desejo. Nunca nos seus sonhos mais selvagens ela imaginou agir tão atrevidamente, mas Christopher a impregnava de devassidão. Uma olhada nos pensativos olhos escuros dele e os escrúpulos de toda uma existência precisavam ser reescritos.
― Dance.
Magnetizada, ela sacudiu a cabeça, estendendo a mão para ele, desesperada para senti-lo novamente, para reencontrar a mágica criada na pista de dança. Mas Christopher teve outra idéia. Quase que imperceptivelmente ele sacudiu a cabeça.
― Não. Dance para mim.
Os olhos dele deixaram os dela por um momento de breve impaciência, os dedos dele mexendo em um controle remoto e o quarto sendo tomado pela suave batida de um baixo e o choro esforçado de um violino. Embora o som a movesse e a música a invadisse, não chegava nem perto do ímpeto de desejo que a transbordava quando ele a fitou.
― Eu não consigo. ― A língua de Dulce agitava-se sobre os lábios secos. ― Eu não consigo ― disse ela novamente quando ele não respondeu. ― Você vai rir de mim.
Novamente ele balançou a cabeça.
― Eu não estou rindo, Dulce; quero ver você dançar. Dance para mim como quando você está sozinha.
Ele sabia! Era como se ele tivesse a chave para seus pensamentos, seus sonhos, como se ele a tivesse visto arrastar a mesinha de centro, fechar as cortinas e dançar.
As alças das sandálias estavam frouxas, os cabelos caíam para frente enquanto as mãos trêmulas mexiam nas minúsculas fivelas. Ela não podia acreditar que o estava agradando de alguma maneira, mas quando a música encheu o quarto, Dulce superou o constrangimento e deixou que o ritmo pulsante e sensual a invadisse. Vagarosamente, ela deslizou os dedos do pé na longa batata da perna. Seu vestido envelope escorregava do corpo para revelar músculos definidos. Instintivamente encolhendo a barriga, ela sentiu o fio imaginário que faz dançarinos manterem a postura ereta. Então deixou a música comandá-la, movendo-se da música, balançando, girando, dançando a mais particular das danças para o mais cativo público. Quando a música diminuiu, quando, sem fôlego e o corpo reluzindo, ela ousou olhar para ele, a chama de desejo que emanava dos olhos expressivos de Christopher acabou com o ar que restava em seu peito.
― Venha aqui.
Era a segunda vez que ele a chamava para ela, a segunda vez que ele a intimava, e Dulce sabia que o interlúdio tinha chegado ao fim. Sabia exatamente como tudo ia acabar ao aproximar-se dele.
Dulce nunca tinha sido promíscua; ela sempre levava os relacionamentos a sério. Ela não era o tipo de mulher que podia ser comprada com jantares e flores, seu coração não se entregava assim tão facilmente. Mas ao atravessar o quarto, ao dar aquele passo em direção ao abismo, sua mente zunia e por ela passavam os momentos cruciais de suas histórias de amor antes que a paixão a dominasse.
Com uma percepção apurada, ela sabia por que estava fazendo isso ― ou, mais importante, por que queria fazer isso. Christopher Uckermann tinha feito em poucas horas o que muito homem levava meses para realizar; ele a tinha feito sentir-se uma verdadeira mulher.
Ele ficou absolutamente imóvel ao vê-la cruzar o quarto, atraindo-a em sua direção com um magnetismo selvagem. Quando ela chegou mais perto, ele esticou os braços e puxou-a, tirando-a da beira do abismo como se um único segundo fosse tempo demais para mantê-los separados.
O peso dos lábios dele nos dela era explosivo, faminto. Ela quase vociferou com o impacto dele no corpo dela, os lábios repartiam-se enquanto ele a explorava com a língua. Ela podia sentir o duradouro vestígio de uísque que, junto com o cortante cheiro de masculinidade, abarrotava seus sentidos.
Os cabelos dele eram grossos e sedosos, as coxas fortes e duras. Quando ele a puxou mais para perto, ela pode sentir seu membro enrijecido, duro e insistente. Christopher tirou os grampos dos cabelos de Dulce e jogou-os no chão ferozmente, seus dedos fazendo cair os cachos cor de titânio, colocando-os em volta do rosto dela. Empurrando o rosto de Dulce para trás, seus lábios exploraram o pescoço dela, arranhando a pele macia com seu rosto, enquanto a boca localizava seu trêmulo pulsar. Ele a puxou.
― Você tem certeza?
A voz dele era grossa, áspera e a pergunta, séria. Mas ela estava além de qualquer fundamento lógico. Os porquês e portantos teriam que esperar; agora o que importava era o momento. Sua única certeza era a de que se ele parasse de beijá-la, parasse de extasiá-la, de venerá-la com o corpo, ela morreria de frustração. A voz dela saiu ofegante, vacilante.
― Por favor ― insistiu ela ― não pare.
Pela primeira vez desde que seus lábios se encontraram ela abria os olhos. Ele a olhava fixamente, as pupilas dilatadas e o desejo queimando em cada faceta de seu ser.
― Não pare ― insistiu ela.
Era tudo o que ele precisava para continuar e, fazendo-a cair em seus braços, Christopher a carregou para a imensa cama. Puxando a macia colcha, ele a deitou.
O que Dulce esperava ela não tinha a menor idéia: ele rasgar as roupas dela, ela arrebentar a blusa dele? Mas a paixão animal que se apoderou deles foi substituída por um clima sensual, quase que uma respeitosa admiração enquanto Christopher lentamente tirava a roupa dela. Ele saboreava cada olhada que dava nas partes expostas de Dulce.
Depositando beijos vagarosos e intensos nos seus ombros, ele abaixou as alças do vestido, explorando seu colo com a língua. Ela escutou a respiração intensa de Christopher ao sentir o chiffon do vestido arrastar-se pelo peito dele. Os mamilos rosa de Dulce imploravam a frescura daquela língua, dançavam para chamar a atenção de Christopher. Ela desejava que ele chupasse cada um daqueles mamilos tesos até ficarem latejantes. Para baixo, cada vez mais para baixo ele movia-se, da cavidade da barriga dela até os brilhantes cachos que escondiam sua caixa do tesouro, que ele abriu com admiração. A língua dele movia-se magicamente, fazendo-a dar um grito sufocado de prazer ao trazê-la cada vez mais próximo do ápice do gozo. Então, cessando lentamente, deixando-a permanecer a ponto de gozar, sentir-se à beira de um abismo, ele acariciou lentamente a delicada sardenta parte da perna que ficava para fora de sua fina meia-calça.
Autor(a): luzvondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 35
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✌Jimena_HumPai💞 Postado em 31/01/2023 - 18:12:57
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danivondy Postado em 15/01/2015 - 20:36:48
Continua por favor bjs :)
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gabys_vondys2 Postado em 30/11/2014 - 20:15:21
ai que triste tadinha da Dul... As vezes o Christopher é meio idiota, foi tão marcado pelo passado que agora não acredita no amor e pensa essa bobagem da Dul querer só dinheiro :/ Continuaaaaaa
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danivondy Postado em 30/11/2014 - 14:14:33
Coitada da Dul, continua bjs :)
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juhcunha Postado em 30/11/2014 - 12:49:54
meu comentario foi pro lugar errado nao entedie nada voltando pra sua web ele tem que confia mais nela
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juhcunha Postado em 30/11/2014 - 00:05:18
coitada da dul eu chorei pelo o que esse idiota disse pra ele ! e agora sera que ele vai acredita nela depois que ela devouver o dinheiro pra ele sera que e vai deixar ela ir!
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gabys_vondys2 Postado em 27/11/2014 - 17:38:30
Leitora nova!! Amei <3 Aii ela tá tão apaixonada e Christopher como sempre sendo o frio da vida kkk Continuaaaa
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bianca_sd Postado em 21/11/2014 - 13:01:13
Ouuttt... Essa doeu até em mim, kkkkkkkkkkk..... POSTA MAIS!!!!!
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juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:30:14
caranba ele e teimoso ele sa vai pecebe que a ama quando perde
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juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:29:15
ele numca escuta ela