Fanfics Brasil - 11 NOIVA DE ALUGUEL

Fanfic: NOIVA DE ALUGUEL | Tema: vondy


Capítulo: 11

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Com a graça de um gato ele se levantou. Apenas seus olhos mantinham-se imóveis, prestando atenção à reação de Dulceao sentir o primeiro contato dos pêlos do peito dele que desciam pelo abdômen definido. Ela ouviu o zíper abrindo e foi em direção ao seu pênis de ébano, enquanto as calças deslizavam pelas coxas firmes, e revelou sua embriagante virilidade. Ela estendeu as mãos trêmulas e ansiosas, desesperadas para tocá-lo, mas Christopher sacudiu a cabeça, provocando-a um pouco mais enquanto ainda tirava o que sobrara de roupa.
Ele a empurrou delicadamente de volta para a cama e abriu as pernas de Dulce, que sentiu o áspero pêlo de suas coxas roçarem na seda da meia-calça. Ele mergulhou nela com tanta precisão e força que a fez gemer de prazer. As pernas dela enroscavam-se na cintura dele enquanto as unhas coral cravavam-se naquelas nádegas duras.
E finalmente a única dança que sobrou foi a de amantes entrelaçados. Seus corpos faziam a própria música, dançavam em um ritmo único, um jazz de idiomas harmônicos, afinados, improvisando quando necessário. O ritmo os preenchia, lhes dava energia, os incitava, descobrindo o que funcionava, o que os atrapalhava ― e tudo aconteceu. Cada célula de seus corpos parecia estar saciada de desejo, até que ela não conseguiu mais segurar. Cada pulsação do corpo de Dulce estava em perfeita sintonia, concentrando-se no mais íntimo de seu ser ao senti-lo gozar dentro dela. Ofegante, com o corpo latejando, ela abriu os olhos. Ela precisava olhar para ele nesse momento ― ver o homem que a tinha levado a esse lugar mágico. Ele era a perfeição que ela tanto desejou, era a sua maior fantasia que agora ela estava realizando, e amando.
Fechar os olhos agora iria estragar o sonho.
― E Christian?
A pergunta a atordoou, era inoportuna e inesperada. A aspereza da voz dele estava em violento contraste com o vigoroso carinho de alguns momentos antes.
― Dulce?
Ela ouviu a nota impaciente, a intimação por uma explicação. Sentiu-se tonta com o choque de um desprezo tão visível, e atordoada com aquela mudança de comportamento.
Sentando-se, ela puxou o lençol para mais perto e cobriu os seios, mesmo sabendo que era tarde demais para falsa modéstia. Ela estava bestificada com aquela repentina mudança de comportamento.
― Eu posso explicar... ― começou ela, correndo a mão pelos cachos dos cabelos para buscar uma resposta. Mas ela não tinha resposta. Dizer a verdade para Christopher poderia redimi-la de alguma maneira, mas a que preço? Trair seu melhor amigo estava fora de questão; o segredo de Christian ela não podia dividir com ninguém.
Então ele virou um pouquinho o rosto, o suficiente para seus olhos queimarem nos ombros de Dulce e para perceber a tensão dela enquanto ele continuava.
― Se você o ama, então, me diga, Dulce, o que está fazendo na cama comigo? Quer dizer, com certeza até você pode perceber que ultrapassou os limites da decência. Eu acho que qualquer um pode cometer um erro no calor da paixão, mas com certeza você resistiria mais se amasse Christian de verdade. Eu achei que, no mínimo, seria um pouco mais difícil trazê-la para cá.
Levou um momento para ela organizar os pensamentos, absorver tudo o que ele estava dizendo, mas de repente, com uma vil percepção, ela se deu conta do que ele tinha feito. Ele pode até ter se sentido atraído por ela, pode até tê-la desejado, mas levar isso a cabo ― convidá-la para o quarto dele, seduzi-la ― tudo tinha sido um teste. Um teste para ver se ela realmente amava Christian, se ela resistiria à atração de outro homem.
E ela fracassou, tristemente fracassou.
― Você me testou? ― Os lábios estavam brancos, a voz estremecida. Christopher sorriu.
― Possivelmente, embora eu não tenha sentido muita resistência.
― Você me testou ― repetiu ela, zangada agora, chocada e magoada com o que ele tinha feito. ― Você estava me testando, tentando ver até onde eu iria. ― Com uma lamúria de horror, ela lembrou-se das palavras de Christian. Ele espreme você na palma da mão.
Christopher Uckermann tinha feito exatamente aquilo. Ele era tão inescrutável quanto perigoso, e ela era a única culpada por ter caído nas garras dele.
Enrolando-se no lençol, Dulce saltou da cama. Resgatando seu fino vestido e roupa íntima do chão, correu para o banheiro. Batendo a porta, ela agarrou-se na fechadura ― mas ele era rápido demais para ela. Forçando a porta, ele conseguiu entrar. A nudez dele agora a desconcertava, a machucava, era a lamentável lembrança do que ela fizera. Desviando o olhar, ela ajustou ainda mais o lençol ao corpo. Apertou os olhos mareados pelas lágrimas.
Compassivamente, ele reagiu ao desconcerto dela e enrolou-se numa toalha antes de firmemente segurar o braço dela e fazê-la olhar para ele.
― Fica longe de Christian ― ele sibilou com o rosto ameaçadoramente próximo.
― Tire as mãos de mim. ― A voz dela estava surpreendentemente calma, apesar de autoritária; o espanto tinha sido substituído por uma ardente raiva. ― Você não sabe de nada. A grande verdade é que só estou aqui fazendo um favor para a sua maldita família.
― Para a gente não descobrir que Christian é gay?
― Você já sabe?
― E claro que sei. E mesmo que eu não tivesse certeza, essa noite eu só confirmei.
― Por quê? ― A mente dela girava, chocada com a revelação, querendo saber qual seria a reação de Christian.
Ele a largou, mas Dulce não se moveu. Os olhos dela procuravam a face de Christopher, em busca de uma resposta, que foi quase inaudível quando veio. A voz dele era um baixo sussurro rouco que ela teve de se esforçar para entender.
― Qualquer outro homem teria orgulho de ter você nos braços.
Dulce deixou escapar um riso nervoso completamente inconveniente, dada a hostilidade entre eles.
― Eu não chego nem aos pés de Amy Dellier.
― Você é dez vezes uma Amy Dellier ― soltou Christopher. ― E se Christian tivesse um pingo de testosterona no corpo, o que ele estaria fazendo agarrado a um copo de uísque em vez de estar agarrando você?
― Se você sabe que ele é gay, não consigo entender por que você está tão bravo. Certamente você sabe que eu não posso estar com ele por causa de dinheiro...
― Ah, poupe-me dos discursos ― alfinetou Christopher. ― Você realmente acha que o seu seria o primeiro casamento de conveniência? E eu não estou falando das pessoas em geral. A árvore inteira da família Uckermann está abarrotada de maçãs podres ― coisinhas doces por fora, mas ambiciosas e podres caça-níqueis por dentro.
― Eu não sei do que você está falando! ― Ela aumentou o tom da voz, a vergonha de ter deitado com ele lutava com a raiva pela maneira de como estava sendo tratada e, o pior de tudo, o desconcerto de ter se entregado tão facilmente, se exposto tão prontamente.
― Esse casamento, por exemplo, da minha prima Simone... ― Ele jogou as mãos para o alto num gesto exagerado e impetuoso. ― Amor é um sonho adolescente, minha querida. Ele olhou para a expressão bestificada de Dulce. ― Você quer um exemplo bem próximo? Meus pais.
― Mas... mas eles parecem tão felizes ― gaguejou Dulce.
― Felizes, sim. Casados, sim. Mas alegremente casados é uma coisa completamente diferente. E se você acha que eu vou deixar você enfiar as suas garras em Christian, está muito enganada.
― Ele estava brincando ― suplicou Dulce, mas não foi atendida.
― Não, não estava, Dulce― disse Christopher sombriamente. ― Mesmo com todas as pretensões artísticas, com todo o estilo de vida alternativo que você e Christian insistem em levar, vocês dois não poderiam ser mais baixos. Vocês podem até querer resistir ao sistema, mas ainda gostam que suas contas sejam pagas, ainda gostam de um pouco de luxo ― e que vida luxuosa seria ― sorriu ele desdenhosamente. ― O quão respeitável seria a Senhora Dulce Uckermann se suas dívidas de jogo fossem quitadas. Eu já posso até vê-la nos cassinos de Melbourne, por exemplo, no Melbourne Cup. Com certeza muito menos sórdido do que os lugares que você provavelmente freqüenta. O único problema dessa história toda é que você é uma coisinha sensual. ― Ele aproximou-se agora, seu hálito quente na sua já calorosa face. ― As mesas de jogo não são os únicos lugares onde você se diverte, são?
― Você não sabe do que está falando ― A voz dela estava sufocada, era um tenso sussurro. Ela não conseguia mover-se, estava paralisada como um coelho encurralado.
― Ah! Eu sei sim. Você tinha que ter um amante... discreto, é claro. Não era isso que você queria? Uma espécie de teste para ver se eu tenho potencial para agüentar você durante um casamento solitário e sem amor?
― É claro que não.
Ele rejeitou aquela resposta com um movimento da cabeça.
― Eu suponho que eu passei.
― Você não precisa supor coisa alguma ― irritou-se Dulce. ― Quer saber de uma coisa? Eu tenho pena. Você tem tanta certeza de todo mundo estar interessado no seu dinheiro, de todo mundo ser tão insensível, que deve ser difícil acreditar em felicidade eterna.
― Felicidade, o quê?
Por um segundo ela pensou que ele estivesse brincando.
― Felicidade, o quê? ― perguntou ele novamente.
Ela ainda pensou que ele estava brincando, mas pôde notar sua perplexidade.
― Felicidade eterna ― repetiu ela, mas ainda não havia reação por parte dele. ― Como nos contos de fada. A sua mãe nunca contou histórias antes de você dormir?



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Autor(a): luzvondy

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Christopher riu, mas não havia nenhuma graça naquilo tudo.― Você conheceu minha mãe. Acha mesmo possível imaginá-la nos fazendo dormir com algum conto de fadas água-com-açúcar?Nunca tinha passado pela cabeça de Dulce que ela deveria sentir pena de Christopher Uckermann. Afinal de contas, ele tinha tud ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 35



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  • ✌Jimena_HumPai💞 Postado em 31/01/2023 - 18:12:57

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  • danivondy Postado em 15/01/2015 - 20:36:48

    Continua por favor bjs :)

  • gabys_vondys2 Postado em 30/11/2014 - 20:15:21

    ai que triste tadinha da Dul... As vezes o Christopher é meio idiota, foi tão marcado pelo passado que agora não acredita no amor e pensa essa bobagem da Dul querer só dinheiro :/ Continuaaaaaa

  • danivondy Postado em 30/11/2014 - 14:14:33

    Coitada da Dul, continua bjs :)

  • juhcunha Postado em 30/11/2014 - 12:49:54

    meu comentario foi pro lugar errado nao entedie nada voltando pra sua web ele tem que confia mais nela

  • juhcunha Postado em 30/11/2014 - 00:05:18

    coitada da dul eu chorei pelo o que esse idiota disse pra ele ! e agora sera que ele vai acredita nela depois que ela devouver o dinheiro pra ele sera que e vai deixar ela ir!

  • gabys_vondys2 Postado em 27/11/2014 - 17:38:30

    Leitora nova!! Amei <3 Aii ela tá tão apaixonada e Christopher como sempre sendo o frio da vida kkk Continuaaaa

  • bianca_sd Postado em 21/11/2014 - 13:01:13

    Ouuttt... Essa doeu até em mim, kkkkkkkkkkk..... POSTA MAIS!!!!!

  • juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:30:14

    caranba ele e teimoso ele sa vai pecebe que a ama quando perde

  • juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:29:15

    ele numca escuta ela


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