Fanfic: NOIVA DE ALUGUEL | Tema: vondy
Os olhos de Christopher viraram-se lentamente em direção aos dela, a mágoa e a honestidade na voz de Dulce fizeram com que ele prestasse atenção.
― Mas Christian... Ele tem mais talento nos seus pequenos dedos do que eu em meu corpo inteiro. As pinturas dele são tão lindas que me fazem chorar. E não só eu. Você deveria vê-los ― vá à galeria e veja a exposição dele, observe a reação das pessoas quando vêem o trabalho dele. Você deveria levar o seu pai também ― acrescentou ela. ― Talvez Christian tenha sido egoísta, tenha ido em busca do próprio sonho, mas com um talento natural como o dele, eu não acho que ele teria outra escolha.
Christopher não respondeu. Aquele discurso sincero ficou pairando no ar sem comentário algum ou reconhecimento. Christopher pegou Dulce pelo braço e eles continuaram andando. Ela só desejava saber se pelo menos ele havia registrado o que ela dissera.
Do nada, ela admirou as imensas chaminés do cassino soltando labaredas no ar, na performance que acontecia de meia em meia hora e iluminava o negro céu em um enorme e fálico show de poder. Mas é claro que Christopher interpretou mal.
― E aí que você gasta o seu dinheiro?
― O quê? Você acha que eu vou voltar às pressas para cá quando me deixar em casa?
Christopher não estava brincando e Dulce percebeu pelo olhar dele. Ela podia notar um menosprezo curiosamente misturado com pena na expressão de seu rosto.
― Eu não faria isso com você. ― Sob a bem iluminada fachada do cassino, estava claro como meio-dia, mas a expressão dele era indecifrável;
― Vamos, vamos entrar.
Eu achei que isso estivesse fora de cogitação ― advertiu Dulce dando-se conta de que sua omissão poderia ser facilmente descoberta se Christopher visse suas jogadas. Entretanto, o alívio que se apoderou dela com a expectativa de passar mais tempo com ele tornou seu protesto imperceptível.
― A gente ainda não assinou o contrato. E se tivesse prestado atenção, saberia que pode vir ao cassino comigo.
― Mas por que diabos você iria querer me trazer aqui? E por que hoje? É mais algum dos seus testes bizarros?
― Eu acho que sim! ― Um sorriso esboçou-se na boca dele ― Muitos dos meus clientes gostam de se divertir aqui quando visitam a Austrália; às vezes eles podem esperar que você me acompanhe.
― Ah, você quer ter certeza de que eu posso me segurar, de que não vou jogar uma pilha de cartas na mesa ou ficar em um estado catatônico por causa das máquinas de pôquer, na frente dos seus clientes? ― Ela se mordeu ao perceber que o sorriso de Christopher intensificava-se.
― Eu acho que eles são um pouco ricos demais para essas máquinas de pôquer. É com isso que você gasta o seu tempo quando está aqui?
Dulce fez um pequeno sinal com a cabeça, consolando-se de que pelo menos ela estava dizendo a verdade ― ou parte dela. A noite de aniversário da amiga Jessica tinha acabado no cassino, e Dulce tinha alimentado uma máquina com vinte dólares. Ela não chegava nem perto da viciada que Christopher tão certamente a considerava, a menos que eles estivessem falando de sapatos!
Agora, eles caminhavam pela galeria do cassino, onde havia filas e mais filas de lojas sofisticadas, com seus produtos convidativos nas vitrines e os porteiros garantindo que apenas os verdadeiramente abonados passavam da entrada.
― Você sabe que as coisas são caras quando não têm preço ― disse ela, colando o nariz em uma das vitrines e soltando um sutil gemido. ― Você já viu algo mais divino?
Christopher percebeu os olhos brilhantes de Dulce, suas bochechas rosadas do champanhe e os cachos do cabelo vermelho que saíam do rabo-de-cavalo e caíam ao longo do delgado pescoço. Ele estava quase concordando quando se esforçou para concentrar-se no foco da atenção de Dulce.
― É um par de chinelos pretos ― disse ele com a voz arrastada e aborrecida.
― Não são chinelos ― corrigiu Dulce sabiamente. ― São mules...
― O vestido é bonito ― refletiu Christopher, olhando para o simples vestido aveludado de corpo inteiro com alça de tiras. ― Combina com você.
― Mas não com o meu saldo bancário. E, não, eu não estou dando uma indireta; só gosto de olhar vitrines.
― Com certeza. Bom, aonde você quer ir?
Dulce não tinha a mínima idéia, mas pegou a mão que ele ofereceu e perambularam por um tempo. Dando uma olhada em seu par, ela percebeu que nada era comum em Christopher. Tal era a aura dele, a graça natural, e até mesmo os mais arrumados e sofisticados viravam a cabeça para vê-lo passar.
Ela estava se divertindo, percebeu, realmente se divertindo. De volta às margens do rio, ela pensou que a noite estivesse quase acabando, que conto de fadas tinha chegado ao fim; mas aqui, no meio do rebuliço, com ele segurando o retrato dela, andando ao lado dele, segurando a mão quente e seca em volta da dela, no dia falso que o cassino criou, Dulce sentiu-se como se a noite fosse durar para sempre.
― Do que você está rindo?
― Eu só estava pensando que estou me divertindo bastante.
― E claro que sim. É isso que deixa você acesa, não?
Ela largou a mão de Christopher e parou de andar. A princípio ele não pareceu notar, mas depois de alguns passos virou-se.
― O que foi agora? ― perguntou ele irritado. ― O anel Tiffany te chamou a atenção?
― Eu só estava pensando em como estava bom quando você estava me tratando bem.
― Ah! ― Christopher pareceu desconfortável, o que deu a Dulce a confiança para continuar.
― E se isso der certo, Christopher, a gente deveria ao menos tentar tratar bem um ao outro. Não só na companhia de outras pessoas. Vão ser seis longos meses se a gente continuar atacando um ao outro.
― Tudo bem ― resmungou ele, mas Dulce estava com sorte.
― Já deu para entender que em matéria de sarcasmo você é o mestre, mas quanto a mim, não preciso que meus erros e defeitos sejam constantemente enfiados goela abaixo. Sim, isso é um negócio e, sim, se eu aceitar, vou sair com uma grana enorme. Mas foi você quem se aproximou de mim, e não o contrário.
― Tudo bem, tudo bem ― falou ele bruscamente.
― Você não está sendo gentil ― retrucou ela.
Autor(a): luzvondy
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Uma resposta inteligente, tão astuta quanto a de Christopher, estava vindo-lhe à cabeça, mas assim que estava na ponta da língua ele a empurrou contra uma boutique e a beijou muito intensamente, a língua fresca abrindo os lábios de Dulce como um faca quente na manteiga. ― Isso é o suficiente para você? ― res ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 35
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✌Jimena_HumPai💞 Postado em 31/01/2023 - 18:12:57
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danivondy Postado em 15/01/2015 - 20:36:48
Continua por favor bjs :)
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gabys_vondys2 Postado em 30/11/2014 - 20:15:21
ai que triste tadinha da Dul... As vezes o Christopher é meio idiota, foi tão marcado pelo passado que agora não acredita no amor e pensa essa bobagem da Dul querer só dinheiro :/ Continuaaaaaa
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danivondy Postado em 30/11/2014 - 14:14:33
Coitada da Dul, continua bjs :)
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juhcunha Postado em 30/11/2014 - 12:49:54
meu comentario foi pro lugar errado nao entedie nada voltando pra sua web ele tem que confia mais nela
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juhcunha Postado em 30/11/2014 - 00:05:18
coitada da dul eu chorei pelo o que esse idiota disse pra ele ! e agora sera que ele vai acredita nela depois que ela devouver o dinheiro pra ele sera que e vai deixar ela ir!
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gabys_vondys2 Postado em 27/11/2014 - 17:38:30
Leitora nova!! Amei <3 Aii ela tá tão apaixonada e Christopher como sempre sendo o frio da vida kkk Continuaaaa
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bianca_sd Postado em 21/11/2014 - 13:01:13
Ouuttt... Essa doeu até em mim, kkkkkkkkkkk..... POSTA MAIS!!!!!
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juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:30:14
caranba ele e teimoso ele sa vai pecebe que a ama quando perde
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juhcunha Postado em 21/11/2014 - 02:29:15
ele numca escuta ela