Fanfic: Patience - Barken

Christopher foi até o estacionamento e entrou em seu carro. Chegando em casa, guardou os sapatos no lugar, para a surpresa de Lupita. Trancou-se no quarto e começou a ler todo o roteiro.

- Não! Você não pode me deixar Daniela. – Juan (papel do Christopher) segura na mão de Daniela. – Não me deixe.

- Eu sempre te amerei Juan. – Daniela diz e fecha os olhos.

Juan beija Daniela, que falece em seus braços.

- Que drama. – Christopher resmungou após ler. – Anahi devolta. Será que consigo conviver com isso?

Christopher decorou suas falas e após foi para o banho. Não conseguia parar de pensar em Anahi. Não entendia o porquê de estar daquele jeito. Não sentia nada por ela. Ou sentia?

Eram quase dez horas da noite quando o avião de Anahi pousou. Ela pegou suas malas e foi para o saguão procurando Maite por todos os lados.

- Onde está aquela louca? – Perguntou para si mesma, notando alguns repórteres no local. Revirou os olhos ao ver eles se aproximando.

- Olá Anahi! – Um deles a cumprimentou,

- Olá. – Ela deu um sorriso falso.

- Será que pode nos dar uma entrevista bem rápida?

- Se for bem rápida. Minha amiga está por aí me esperando.

- Ótimo. Quais foram os motivos de voltar pro México?

- O Pedro Damián me convidou para trabalhar na novela dele, ao lado de Christopher Uckermann. Por isso eu voltei, mas só porque ele implorou pra eu voltar.

- Estava morando na Espanha?

- Sim, eu estava morando lá e me dedicando a carreira de empresária.

- E qual é a sensação de trabalhar novamente ao lado de Christopher?

- Acho maravilhoso. Christopher é um garoto incrível e eu fico muito feliz de poder trabalhar com ele novamente.

- Obrigada Anahi. Se quiser assistir a matéria...

- Eu sei onde assistir. Pode deixar. – Anahi sorriu ao ver Maite abanando pra ela. – Licença.

Anahi correu até a amiga e a abraçou. As duas choravam emocionadas chamando atenção de algumas pessoas.

- Ai Annie. – Maite a soltou e a mirou. – Não tem idéia do quanto senti sua falta.

- Eu também senti amiga. Senti muito a sua falta. – Secando as lágrimas dela. – De você e de todos. É tão bom te ver. – A abraçou mais uma vez.

- Tenho tanta coisa pra te contar que não deve saber ainda.

- Quero saber tudo. – Se afastou dela. – Eu me desliguei do mundo na Espanha. Não fiquei sabendo de ninguém, apenas das poucas coisas que me contava por telefone.

- Vamos indo antes que eu dê um soco naquele repórter que estava te entrevistando. – Anahi olhou pra ele e riu. – Ele veio falar comigo antes. Não suporto ele.

- Eu tenho idéia. Mas vamos mesmo. Aqui não é um lugar bom pra conversarmos sossegadas.

Maite assentiu e seguiram ao estacionamento onde estava o carro de Maite. Anahi colocou sua mala no porta-malas e entrou no lado do carona. Maite já estava dentro do carro e deu a partida.

- Você está namorando Mai?

- Não. Por quê essa pergunta de repente? – Perguntou prestando atenção no trânsito.

- Porque eu vou ficar lá na sua casa. Não gostaria de atrapalhar algo. – Maite riu.

- Fica fria que eu não estou com ninguém. Vai poder ficar à vontade lá em casa.

- Que bom. Sabe que eu não me sentiria bem.