Fanfic: Patience - Barken

- Ele vem aqui? – Anahi perguntou largando sua bolsa no sofá.

- É. Ele vem te ver.

- Ah legal. Só ele vem?

- A princípio... Ao não ser que queira chamar alguém.

- Adoraria chamar a Dul, o Poncho, o Christian, a minha irmã e a Paula.

- Não! Vamos organizar melhor pra convidar esse povo todo. É que eu e ele combinamos agora pouco em cima da hora. Quando for pra convidar todos a gente faz uma coisa mais legal.

- Eu até imagino a coisa legal que você tá pensando. Um churrasco na lage regado a cerveja.

- Claro que não sua idiota. – Maite riu. – Uma coisa legal mesmo, pra comemorar a volta da Wera. – Riu debochada e Anahi fez cara feia. – Tô brincando. Vou tomar banho. Se o Christopher chegar não façam besteirinhas.

- Idiota! – Anahi riu e jogou uma almoafada nela que foi para o banheiro. – Imagina... Eu e o Christopher. Nada a ver. – Sentou no sofá e colocou as mãos na cabeça. – Ai meu Deus... Tudo a ver. Mas ele já deve estar em outra há essas horas. É, imagina se aquele galinha ia estar sozinho. Hunf lógico que tem alguma vagabinha em volta. Desiste Anahi... Desiste.

Anahi foi até o quarto que estava usando e abriu o armário procurando uma roupa bonita e confortável. Foi até o banheiro social e tomou um banho demorado. No fundo queria ficar o mais bonita possível para Christopher. Nunca havia deixado de gostar de Christopher, mesmo depois dele ter aprontado com ela. Christopher sempre a balançava. E mesmo namorando Rodrigo, pensava nele em alguns momentos.

Saiu do banheiro já vestida e procurou seu secador de cabelos que estava ainda dentro da mala. Secou os cabelos e os predeu num rabo de cavalo-alto. Passou uma maquiagem leve e foi até a sala, onde Maite já estava na cozinha.

- O que você vai fazer?

- Nada demais. – Maite mirou Anahi e riu. – Tudo isso é pra ele?

- Claro que não. É pra mim mesmo...

- Ah, eu nem perguntei. Como foi lá na Televisa?

- Assinei contrato de cinco anos.

- Jura? Então quer dizer que vai ficar aqui mesmo?

- É! – Anahi sentou observando a amiga começar a cozinhar. – Pelo menos esses cinco anos. Depois eu não sei o que vou fazer da vida. Não sei se volto pra Espanha, se fico aqui. Tudo vai depender de como as coisas andarem aqui.

- Tomara que você fique. Eu senti sua falta sabia?

- E acha que eu não senti a sua falta? – Anahi perguntou e sorriu. – Senti falta de todos.

- E da sua família? Sentiu?

- Lógico. Apesar de tudo eu senti muita falta da minhã mãe. Eu não tenho contato com meu pai, mas senti falta também, e da Paulinha também, não tem noção.

- Você precisa de um bebê Anahi. Não entendo como não teve filhos ainda.

- É cedo ainda. Quem sabe daqui uns anos.

- Bom, mas voltando a sua mãe agora. Não vão se reconciliar.

- Eu acho que vou procurar ela amanhã.

- Mas por que brigaram afinal?

- Bobagens. Eu briguei com ela porque ela não queria que eu fosse pra Espanha. Depois ela foi pra lá me procurar quando eu estava namorando o Rodrigo. Disse que não gostou dele e eu fiquei chateada. Brigamos muito por causa dele. É tão ruim brigar com quem a gente ama.