Fanfic: Patience - Barken

Christopher terminou de gravar perto das onze e meia. Pegou seu carro e foi até o restaurante que havia combinado com Mai. Como sempre, ao entrar no restaurante, alguns fãs o abordaram e pediram atógrafos e fotos. Apesar de não estar para aquilo, Christopher foi simpático e atendeu a todos. Procurou uma mesa afastada e sentou esperando a amiga. Logo, Maite apareceu e sentou-se ao lado dele. Esta começou a rir, e Christopher a fitou sem entender.

- O que foi? – Ele perguntou chamando um garçom.

- É que amanhã mesmo vai sair em todas as revistas que estamos de caso. – Christopher riu também. – Os paparazzi estão todos ali fora, esperando algum flagra.

- Que fiquem esperando. Coitados. – Os dois riram o garçom se aproximou dos dois.

- Christopher Uckermann e Maite Perroni. – O garçom sorriu para os dois, que retribuíram. – Quanto tempo que não aparecem aqui.

- Pois é...- Christopher começou. – Depois que a banda terminou nunca mais colocamos os pés aqui!

- É ótimo revê-los. Espero que voltem mais vezes.

- O problema é tempo. Tem dias que nem almoçamos. – Maite comentou. – Eu quero o de sempre, se é que se lembra.

- Claro que lembro. Macarrão com almôndegas. Isso não é?

- Isso mesmo. – Ucker sorriu. – Você lembra direitinho. E para beber um vinho ok?

- Certo. Aquele que sempre bebiam?

- É. – Ucker respondeu. – Queremos relembrar os velhos tempos. – O garçom riu.

- Eu vou levar os pedidos. Daqui a pouco eu lhes trago o vinho.

- Fica tranquilo. Não precisa ser agora.

O garçom assentiu e os deixou sozinhos novamente.

- Eu sempre gostei desse cara. – Maite disse. – Sempre foi legal com a gente.

- Eu lembro. Até hoje ele lembra. Também... Éramos os clientes preferidos dele. – Sorriu.

- Bom... Mudando de assunto, o que você tem hein Christopher?

- Como assim?

- Tá tão desanimado.

- É a minha mãe... Ela e aquela mania dela de querer me arrumar mulher.

- Hum... Ela não mudou ainda. – Christopher assentiu com a cabeça. – E você ainda se estressa com ela?

- Não é legal sabe. Ela sempre me chama pra um jantar em que a família da garota vai estar, e a garota sempre é fútil ao extremo que só se preocupa com aparência, marca de roupas e de maquiagens. A minha mãe não entende que eu não gosto desse tipo de garota. Lembra de quando eu comecei a namorar com a Dulce. – Maite assentiu. – Ela quase enlouqueceu.

- Eu lembro. Ela dizia que a Dulce não é o tipo de garota pra você e blá, blá, blá.

- É... Eu tenho que ter muita paciência. Eu a amo muito, mas ela passa dos limites. Hoje mesmo eu tenho um jantar. E vai dizer que não... Mas vamos parar de falar nisso, antes que eu comece a ficar irritado.

FIM DO CAPÍTULO 3