Fanfic: Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy

A noticia de que Dulce havia se recusado a Christopher se espalhou mais rápido que areia no vento. Os dias que se seguiram passaram de modo lento, tortuoso, e não havia um dia em que ela não chorasse por ele. Ela não o via. Quase ninguém, exceto o conselho em si, o via. Era caótico.

Maite: Sinceramente, nem sei o que dizer. Não esperava. – Dulce, que ia servir o chá na torre, parou atrás da porta, quieta. Anahi observou a porta brevemente, mas não disse nada.

Kristen: Robert me disse que ele está abalado. Calado, sempre quieto. Só aparece quando é necessário. Eu nem imagino como deve ser. E olhe que sou mulher. – Comentou.

Maite: O fato é: Dulce o rejeitou e agora o nome dele virou motivo de piadas para todo o reino, e para todos os reinos dos quais ele rejeitou as princesas. – Assinalou.

Anahi: Eu o vi. – Comentou, parada a sombra da janela – Está pálido, abatido, cheio de olheiras. A voz não tem vida. Enfim. – Dulce não agüentou mais ouvir; Entrou no quarto.

Dulce: Com licença, senhoras. – Disse, mas as outras continuaram conversando.

Maite: Se pudesse fazer algo para ajudá-lo, faria. Estou com pena. – Admitiu.

Anahi: Se eu tivesse um coração, ele estaria em pedaços. – Observou, olhando algo pela janela. Isso dispersou a atenção de Dulce.

Dulce: Desculpe. – Todas a olharam – Perdão. Mas “Se eu tivesse um coração”? – Indagou, confusa.

Anahi: Eu só possuía um, e o entreguei a Alfonso. – Se resumiu. Dulce franziu o cenho mas não disse nada.

A verdade é que Dulce também não estava nada bem. Não havia cor em seu rosto, nem em seus olhos. Estava quase morta. Saber do sofrimento de C hristopher não melhorara em nada. Naquele dia, quando anoiteceu, ela se pôs em prantos, como sempre era. Não conseguia sustentar essa situação, era impossível! Ela olhou em volta e cada pedaço do pequeno quarto trazia lembranças dele. Então ela saiu. Desceu pelo gramado, sem ter um destino, os soluços oscilando seu peito. Até que se bateu com alguém.

Tony: Dulce. – Disse, penalizado, e a abraçou. Ela afundou a cabeça no peito dele, que precisou segurá-la para que não caísse, tão desesperado era seu choro – Tanto que eu te avisei. – Lamentou.

Dulce: Eu o amo, Tony. – Disse, a voz cortada, abafada – Meu Deus, eu o amo.

Tony: Talvez… – Disse, tentando encontrar algo de consolo – Talvez quando a guerra acabar.

Dulce soluçou. A guerra demoraria. Já demorara anos, talvez demorasse mais. Alguém precisava por fim nisso. Tony reparou quando, subitamente, o choro dela se acalmou. Ela se afastou dele, o rosto inundado em lagrimas, os olhos vermelhos, e começou a se afastar.

Tony: O que há? – Perguntou, confuso.

Dulce: Alguém precisa acabar com a guerra. Se Pablo morrer, a guerra acaba. – Um soluço perdido escapou dela, que se afastava – Se alguém o matar, a guerra termina. – Tony a olhava, confuso – Eu vou matá-lo. – Concluiu.

Tony: Matar? Tu vais matar Pablo? – Perguntou, incrédulo – Dulce, onde está indo?

Dulce: Me oferecerei como bandeira de paz. – Disse, pensando alto – Ele quer me possuir, antes de me matar. Quando o tiver em meus braços o matarei. – Disse, olhando o chão – O matarei e voltarei para voltar para Christopher, para lhe contar minha verdade, e se ele ainda me quiser, com a ajuda de Deus, serei feliz. Eu o matarei por Christopher. – Concluiu, dando as costas.

Dulce disparou correndo, mas logo foi detida. Tony a agarrou pelo braço, e logo ela se sacudiu, tentando se soltar, lutando violentamente.

Tony: Dulce… Mulher, está louca? Tu vai matar Pablo? Agora? – Perguntou, debochado – Para começar, como vai matá-lo?

Dulce: Atravessarei uma adaga em seu coração. – Respondeu, prontamente, ainda lutando pra se soltar.

Tony: Ah, ótimo. Como pretende passar da fronteira? – Insistiu.

Dulce: Do mesmo modo como entrei. – Rebateu – Tony, só vou pedir uma vez: Me solte. – Disse, parando de se debater e encarando ele. A resolução estava pronta no olhar dela.

Tony: É uma missão suicida, se fosse tão fácil o próprio Christopher teria feito! Tente raciocinar! – Apelou.

Dulce: Pablo não quer levar Christopher para cama, quer levar a mim. Essa é minha vantagem. É meu ultimo aviso: Tire as mãos de mim. – Disse, séria.

Tony: Eu não vou permitir, é loucura, Dulce! – Disse, segurando os dois braços dela.

Dulce: SOCORRO! – Gritou, sua voz ecoando pela grama, entrando os corredores do castelo. Tony arregalou os olhos – ME LARGUE! ALGUÉM ME AJUDE, SOCORRO!

Tony: O que está fazendo? – Perguntou, confuso.

Dulce: SOCORRO! – Insistiu, se debatendo. Logo dois guardas apareceram.

Guarda: O que há aqui? – Perguntou, olhando a cena.

Dulce: Ele está tentando me agarrar a força. – Disse, virando os olhos lacrimosos para o guarda. Todos sabiam quem era Dulce: Era a mulher que havia rejeitado o rei. Se algo acontecesse a ela a fúria de Christopher podia ser cruel.

Guarda: Solte a moça! – Ordenou, se aproximando.

Tony: Mas… Dulce! – Exclamou, exasperado.

Dulce: Tirem ele de perto de mim. – Disse, com a expressão assustada. Resultou que os dois guardas apanhando Tony, um por cada braço, e arrastando-o. Dulce se abraçou, fingindo-se de machucada.

Guarda: Você está bem? – Dulce assentiu.

Dulce: Estou. Apenas… Tirem ele de perto de mim. – Pediu, com a voz quebrada.

Os guardas assentiram e rebocaram Tony dali. Ele observou Anahí o tempo todo, enquanto caminhava, em um pedido mudo de que ela não fizesse aquilo. Ela, por sua vez, apenas disse um: “Me perdoe.”, mudo, e deu as costas, sumindo rapidamente por uma das portas do castelo. Ninguém a deteria.

rebecalopes123:rs,aguarde flor nos proximos capitulos vcs vao saber,continuando