Fanfic: Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy

Dulce estava em seu quarto. Seus pés doíam terrivelmente. Assim que entrou se livro dos sapatos gemendo e mancando para a cama. Se massageou, pensando na mãe, que agora dormia, salva e segura, a poucos quartos de distancia. Fora realmente constrangedor explicar como as marcas em sua pele não haviam sumido, pelo contrario, haviam piorado. Dulce tinha roxos pela pele do pescoço, sumindo pelo colo, mordidas, marcas de mão. Simplesmente constrangedor. Mas no fim dera tudo certo. Ela se levantou, caminhando até o espelho, olhando sua imagem refletida. Sua vida havia mudado tanto! Ela sorriu, testando os pés, erguendo-os para olhar no espelho… Estava péssimo. Mas ela estava que não cabia de felicidade. Então, subitamente, estava dançando. Há tempos não se sentia tão bem a esse ponto, mas agora sim. Dançava pra si própria, rodopiando, segurando a saia do vestido, sorrindo.

Christopher: O que é isto? – Perguntou, o olhar fascinado nela, parado a porta. Ela se virou, sorrindo, e estendeu as mãos para ele, que foi até ela. Ele sentou nos pés da cama e ela lhe beijou a testa, acariciando-lhe os cabelos.

Dulce: Quando eu era pequena, mais jovem, antes da guerra começar, eu tinha uma tia. O marido dela era comerciante então ele viajava muito, e ela ia sempre com ele. Sempre me trazia presentes lindos, e me contava histórias. – Contou. Ele observava, quieto – Dentre essas ela me ensinou essa dança. Era de algum lugar no oriente, as mulheres dançavam para os maridos, e tinha panos, eram lindos! Ela me deu vários, mas ficaram todos em casa. Ainda assim sei dançar. – Explicou. – Não se dança com essas roupas todas, elas se vestem diferente, bem menos. – Comentou.

Christopher: É algo que eu quero ver. – Disse, um sorriso malicioso no rosto, imaginando.

Dulce: Verá logo. – Ela selou os lábios com os deles repetidas vezes. Ele apenas sentiu.

Christopher: Parece que faz tanto tempo… – Suspirou, apertando a cintura dela sutilmente – E foi ontem. – Ele riu de leve.

Robert: Toque de recolher. – Avisou, pondo o rosto na porta.

Christopher: 5 minutos. – Negociou, e Robert assentiu, saindo. – Venha aqui. – Ele puxou ela pro seu colo, de lado, enchendo-a de beijos. Dulce riu.

Dulce: Estou feliz. – Disse, acariciando o rosto dele, enquanto ele colocava as pernas dela em cima da cama – Feliz, feliz, feliz! – Disse, distribuindo beijos mordidos nele, que riu – Seus pés não doem? – Perguntou, sentindo os pés latejarem, mesmo livre das sapatilhas. Christopher gemeu derrotado, suspirando.

Christopher: Terrivelmente. – Ela o acariciou, observando – Mas vai melhorar.

Dulce assentiu e, sabendo que tinham poucos minutos, o beijou. Um beijo doce, apaixonado, calmo. Ele a apertou em seus braços, correspondendo seu beijo. Durou os poucos minutos que tinham, menosprezando a necessidade de ar. Até que ela selou os lábios dele, deixando o rosto ainda próximo.

Dulce: Não sei se já disse… – Ela uniu os lábios com os dele novamente, como se provasse – Mas eu gosto quando você me beija. – Confessou. E era verdade, ela amava os beijos dele, desde o primeiro. Ele sorriu. O modo como ela pensava as coisas era fascinante. – É gostoso. – Admitiu, travessa.

Christopher: É? – Perguntou, mordendo o lábio dela, que assentiu. Ele tomou os lábios dela novamente, afundando a mão nos cachos dela, que suspirou, satisfeita. Dessa vez não durou tanto, bateram na porta de novo – Inferno, Robert. – Rosnou.

Robert: Eu deixei o dobro do tempo. Vamos, saia daí. – Respondeu, a voz vindo do corredor.

Christopher: Mais 5 minutos. – Disse, beijando-a novamente. Ela riu, enlaçando as mãos no pescoço dele.

Robert: Eu não sou a mamãe, Christopher. – Disse, debochado. Não houve resposta. Ele deu dois murros na porta, fazendo Dulce e Christopher se sobressaltarem – OLHA ESSE SILÊNCIO AQUI, HEIM?!

Christopher: Robert… – Suspirou. Dulce jogou a cabeça pra trás, mas ria.

Robert: Vamos, não me obriguem a entrar e me macular vendo algo que não quero ver. – Disse, debochado.

Dulce: Não estamos fazendo nada! – Exclamou, exasperada.

Robert: E as marcas em seu lindo decote apareceram por obra divina. – Debochou – VAMOS, CHRISTOPHER!

Terminou que Christopher teve que ir embora. Dulce se presenteou com um banho de banheira, quente e demorado, tentando relaxar os pés. O dia amanheceu sem mais. No quarto dos Herreras, Anahi dormia sobre o peito do marido, quieta, ambos cobertos até a cintura. Alfonso já havia acordado, e acariciava os cabelos dela, quieto, pensando. Até o dia anterior pensara não ter medo. Nunca o sentira, nunca importara; medo era para os fracos. Então ele se fez fraco. Se fez fraco diante da possibilidade de perdê-la, sentiu medo, angustia, pavor. Encontrara sua fraqueza, talvez sua ruína: Anahi Portilla.

Ele abaixou os olhos até uma das mãos dela, que estava sob sua barriga, e os pulsos dela pareciam ter um bracelete quase negro, da largura da mão dele, contrastando com a pele dela. Ele lhe beijou a testa demoradamente e ela sorriu de canto, despertando.

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danivondy:seja benvinda,obg,continuando flor

rebecalopes123:postando flor