Fanfic: Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy

Bia já havia sido colocada na cama. Arthur e Melisa dormiam. Arthur pronunciara sua primeira tentativa hoje, um “mamá” engraçado, olhando pra Dulce. A algazarra depois disso durou horas. Melisa não entendeu porque, mas adorou. Cresciam fortes, felizes, seguros, mais amados a cada dia. Bia ficou com Melisa até tarde, brincando com as bonecas. Bom, Bia brincava, e Melisa ficava sentada, os olhinhos observadores, olhando. Ria com freqüência. Eram bebês felizes. Agora ambos dormiam, seguros, tranqüilos. Christopher sorria, sentado na cama. A vida fora doce com ele, pensou, enquanto observava. dulce dançava. Na opinião dele, nunca estivera tão fascinante. Era a primeira vez que ela dançava pra ele depois do fim da guerra, e isso já fazia vários meses, quase um ano. Parecia que a alegria que agora emanava nela a deixara mais sexy ainda, se era possível. Os olhos castanhos não deixavam os dele, e ela ofegava pelo movimento. Ela sorriu pra ele e rebolou dando a volta, inclinando a cabeça pra trás. As moedinhas de sua saia iam e vinham, frenéticas. Ela abriu os braços, jogando a cabeça pra um lado, os cabelos ricocheteando no ar, rebolando devagar, então subitamente se virou pra ele, subindo na cama. Christopher sorriu, batendo palmas. Ela se ajoelhou em frente a ele, deixando a cabeça cair pra trás, a barriga reta oscilando, e ele só sabia sorrir. Ela ergueu o rosto, e aproximou o busto dele, se balançando, deixando os seios na altura do marido. Sabia que ele adorava quando ela dançava pra ele.

Christopher: Sabe… Se alguém um dia soubesse do teu dom. – Começou, mas parou quando ela deixou os cachos passarem pelo rosto dele, aspirando o perfume – Tu ficarias conhecida na eternidade como a rainha que enfeitiçava com o corpo. – Dulce riu – Não que eu pretenda dividir isso com alguém, é claro. – Dispensou.

Dulce: Dividir? – Perguntou, atrevida. Ela, que estava ajoelhada, deixou o corpo cair pra trás, deitando as costas na cama, os lábios entreabertos, os cabelos em um redemoinho a sua volta, e oscilou o ventre em direção a ele, logo recolhendo-o de volta. Christopher deixou a mão pairar no ventre dela, caindo pesadamente ali. Dulce parou de se mover, ofegando, olhando pra cima.

Christopher: Ninguém nunca vai saber. É só meu. – Disse, possessivo. Ele passou pra cima dela, que riu, desdobrando as pernas de debaixo dele. – Tu te sai atrevida demais. Me lembro bem de como eras quando chegou aqui. –Dulce franziu o cenho, ainda ofegando – “Mais alguma coisa, alteza?” – Repetiu, e dulce arregalou os olhos.

Christopher: Posso ajudar, alteza? – Repetiu, o tom inocente tingindo seus olhos. Christopher ergueu as sobrancelhas – Sim, senhor. Com licença, majestade. – Ela fez bico, empurrando-o de cima de si, mas ele a puxou de novo, fazendo-a cair. Ela ria gostosamente enquanto ele a mordia. christopher tinha o peito nu, e usava uma calça preta.

Christopher: Descarada. – Acusou, segurando o rosto dela, afundando os beijos em seu pescoço. Dulce tremeu sentindo a língua dele na pele sensível, suspirando.

Dulce: Se lembra da primeira vez em que estive aqui? – Perguntou, em tom baixo, enlaçando as mãos nos cabelos dele.

Christopher: Estava com medo de mim. – Lembrou, descendo a boca pelo decote dos seios dela – Apavorada. Pensava que eu ia te matar.

Dulce: Nunca imaginei que pudesse chegar a ser tão feliz. – Disse, e ele ergueu o rosto para encará-la. Os olhos de ambos estavam dilatados – Sou tão feliz que parece não caber em mim. Se alguém me dissesse que terminaria aqui, como tua mulher, eu riria. O que tu, rei, ia ver em mim? – Perguntou, mordendo o queixo dele em seguida.

Christopher: O que eu, homem, podia não querer em ti? – Sussurrou os lábios dele.

Dulce: No final das contas, você me matou. – Christopher ergueu os olhos, encarando-a – Me mata. Todas as noites. As vezes durante o dia. – Um sorriso delicioso se abriu no rosto dele – Nas minhas provas de roupa. Durante o meu banho. Até quando estou dormindo. O tempo inteiro. – Disse, atrevida, com um biquinho.

Christopher: Quem vê até acredita que tu gostas de morrer. – Murmurou, mordiscando os lábios dela e puxando-os, repetidamente.

Dulce: E eu gosto. Cada dia mais. – Disse, libertina. As mãos dele apanharam os quadris dela, puxando-a direito para debaixo de si.

Christopher: Então permita-me, - Começou, descendo a boca pelo rosto dela, até que pairou perto de seu ouvido – Pois bem agora eu me ponho louco de vontade de fazê-la morrer. – Dulce suspirou de antecipação. Então veio um sussurro. – Eu amo você. – Ele ergueu o rosto, vendo-a sorrir pra ele, e ela disse um “eu te amo”, sem emitir som nenhum. Ele sorriu, se abaixando, tomando os lábios dela em um beijo apaixonado. Nem o primeiro nem o ultimo, apenas mais um dos infinitos que eles ainda trocariam.

E exatamente como em um conto de fadas, eles viveram felizes para sempre.

ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤFimㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ