Fanfics Brasil - Capitulo 05 Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada)

Fanfic: Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: Capitulo 05

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Bia estava aborrecida. Não deixou que Nina a cuidasse, tampouco. Estava se divertindo. Foi quando Christopher entrou na sala onde ela estava.


Christopher: Meu anjo. – Disse, a voz cortada de preocupação, apanhando o rosto dela entre as mãos – Estás ferida? Te machucaram? Estás bem?


Bia: Ai… Papai! – Ralhou, e Christopher a olhou, ansioso – Estou aborrecida com o senhor. – Disse, emburrada.Christopher franziu o cenho.


Christopher: Como?


Bia: Eu estava me divertindo! E um brutamontes me trouxe a força! Deviam ter me ouvido, não deviam?


Robert: Onde ela estava? – Perguntou, olhando Nina.


Nina: Na lavanderia, senhor. – Respondeu, mortificada.


Christopher: Onde?! – Ele olhou Bia – O que fazias na lavanderia?


Bia: Estava limpando a tapeçaria. – Disse, enfezada.


Christopher: LIMPANDO? – Perguntou, incrédulo – Quem foi o… O… – Ele não encontrava palavras – Quem?


Dulce recobrou a consciência mas não conseguiu abrir os dois olhos. Um parecia se negara abrir, e o outro doía. Todo seu corpo doía. Sua barriga principalmente. Havia algo molhado em seu rosto… Depois ela viria a descobrir que era o próprio sangue. Braços a mantinham de pé, mas suas pernas não. Ela tentou se amparar nas pernas, cambaleando.


XXXX: Senhor, ela acordou. – Informou.


 


Os minutos que vieram em seguida foram uns dos piores que Dulce se recordava. Seu cabelo havia se soltado, ela não enxergava direito e uma voz grossa lhe exigia algo. Ela respondia então os golpes vinham até ela, machucando, agredindo… Sua boca só tinha gosto de sangue, e ela não entendia o que mais a voz queria dela, se ela já havia dito tudo!


Robert: Christopher, eu estava te procuran… Meu Deus. – Exclamou, ao ver o estado de Dulce. Sob o olhar de Christopher outro guarda ergueu a mão e esmurrou a barriga dela que frágil, tossiu. Christopher permaneceu quieto. – Parem com isso! Chritopher, que diabo significa isso?!


Chritopher: Porque tirou a menina do castelo? – Perguntou, pela enésima vez. Dulce soluçou em seu choro.


Dulce: Eu não sabia quem era, por Deus. – Disse, a voz cortada pelo choro. – Ela só me pediu pra sair.


Chritopher: Ah sim, tu não sabia quem era? – Perguntou, descrente. Sob a ordem do olhar dele Dulce apanhou mais uma vez, o murro agora atingindo-lhe o rosto – Eu tenho o dia inteiro.


Robert : Chritopher, seja racional. Ela não fez dano à menina, pare com isso! É brutal! – Intercedeu. Chritophernão se demoveu – Chritopher, se não parar de torturar essa mulher sairei dessa sala agora, apanharei Kristen e me retirarei. – Chritophero encarou – Não vou compartir disso.


Chritopherteve que recuar perante a ameaça. Precisava de todo o apoio possível. Robert não poderia ir embora e levar suas tropas. Seria desastroso.


Chritopher: Que seja. – Disse, sorrindo debochado. Então virou-se pros guardas que mantinham Dulce de pé – Matem-na. – Ordenou, virando as costas pra sair.


Dulce ouviu a ordem, e não se opos. Sabia que não tinha chance, só sofreria mais. Era uma pena, ela se saiu bem na primeira semana. Chegou a achar que poderia construir uma vida. As mãos em seus braços a ergueram, arrastando-a. Então veio um rugido furioso.


Robert: Como? NÃO! – Rugiu, furioso – Vai matar esta mulher só porque tirou a menina de dentro do castelo?


Chritopher:Já fiz mais por menos, não seja dramático, por favor. – Disse, se virando, já quase na porta.


Robert: É monstruoso. Se soubesse desse teu aspecto pensaria melhor em te apoiar, Chritopher. – Criticou – Não vão matá-la. Soltem-na. – Disse, avançando, o rosto fechado, os olhos de um azul claro feito água raivosos. – AGORA! – Rugiu, raivoso.


Os soldados não sabiam o que fazer. Robert estava raivoso, mas não podiam contrariar a ordem de Chritopher. Chritopherobservou a cena, frio, e deu as costas, saindo dali.


Robert: Não me fiz claro? – Perguntou, os olhos se dilatando de raiva – Eu disse AGORA!


E pela falta de objeção de Chritopher largaram Dulce, saindo dali. Ela caiu no chão, tossindo, largada. Robert se abaixou, levando dois dedos até o pescoço dela, pra sentir sua pulsação. Dulce nem sabia quem era, mas já era grata.


Robert: Há alguém que possa cuidar de você? – Perguntou, vendo o estado deplorável dela.


Dulce: Eu… Não sei. Mas ficarei bem. – Disse, sem ter muita certeza – Obrigada.


Robert: Faça um favor a si mesma: Não te aproximes mais daquela criança. Eu não vou estar sempre pra deter ele. – Aconselhou, se levantando. E ele saiu dali.


Alguns minutos depois, rompendo o silencio absoluto, houveram passos acelerados, e uma mão apanhou seu rosto.


 


Tony: Dulce! O que fizeste? – Perguntou, e Dulce caiu no choro, soluçando.



Dulce: Eu não sabia! Eu juro por Deus que não sabia, Tony! Ai! – Gemeu, quando ele tentou erguê-la.



Tony: Como não sabia, meu Deus?



Dulce: Pablo disse a todos que a menina morrera junto com Rubi. Eu não sabia nem que era viva. – Tony a olhou, penalizado.



Tony: Ele viu teu rosto?


Dulce: Eu não sei, quando acordei já estava aqui. Era Chritopher, Tony? – Perguntou, e ele percebeu que ela tremia.



Tony: Era. – Disse, pesaroso. – Mas se acalme. Eu vou cuidar de você. – Disse, apanhando-a nos braços.


 


Tony levou Dulce pros fundos da casa, atrás dos dormitórios. Lhe tirou o vestido, deixando-a com as roupas debaixo e a colocou numa tina cheia d’agua. Trazia baldes com água limpa, ajudando-a a lavar-se. Depois de remover o sangue do rosto ela conseguiu abrir os olhos, e, com certa dificuldade, a se lavar. Pediu a ele que lhe jogasse água nos cabelos, e ele jogou. Ela respirou fundo, tentando se acalmar. Graças a voz (Ela nem sabia quem era pra poder agradecer em suas orações), estava viva. Após algum tempo a dor começou a ceder.


Dulce: Obrigada. – Disse, quando Tony banhou-a com o ultimo balde d’água.



Tony: Não vai poder aparecer por um bom tempo. – Avaliou.



Dulce: Porque? – Perguntou, confusa.


Tony: Está marcada, Dulce. Teu rosto. – Disse, vendo as marcas roxas começando a aparecer – De qualquer forma acho melhor não apareceres na vista de Chritopher por agora. Enquanto estiver machucada vai ficar no quarto, melhorar, e sumir da memória dele, com a ajuda de Deus. – Disse e Dulce assentiu, se abraçando – Não posso te levar vestida assim. – Analisou. A roupa debaixo dela, como a de todas as mulheres, era branca, agora transparente e com manchas vermelhas, pelo sangue. – Buscarei uma capa minha e te levarei ao quarto com ela, lá tu te vestes, sim? – Dulce assentiu.


Tony tirou Dulce da tina de água, pondo-a sentada em um banco e a enrolou com uma toalha, sumindo por instantes. Voltou com uma capa cinza, na qual a envolveu, carregando-a em seguida. Teve de deixá-la sozinha pois precisava voltar ao trabalho. Dulce se vestiu, pondo a roupa debaixo e uma camisola, e parou pra se olhar no espelho. Seu rosto estava machucado, a boca partida, o rosto inchado, meio roxo. Ela se lembrou da ordem de “matem-na”, e agradeceu a Deus por ter sobrevivido só com aquilo. Haviam roxos em seus braços e sua barriga dormia também, mas ela não lamentou. Trataria de sumir da vista de Chritopher, e com alguma sorte, sobreviveria. Foi se prometendo isso que ela apagou a vela do quarto, se deitando (com certa dificuldade pela dor no corpo), e se aconchegando na cama. O colchão nunca lhe pareceu tão bom, tão acolhedor. Ela se encolheu como um bebê, abraçada a coberta, ouvindo o barulho distante da chuva que começava a cair. Então dormiu, exausta e machucada. Foi só.


Dulce mal conseguia se mover no dia seguinte. Todo seu corpo doía muito. Tony a ajudou, indo visitá-la sempre que podia escapar, lhe ajudando com tudo. Foi assim durante dias.


Tony: Eu tenho uma noiva. – Disse, enquanto esperava ela terminar o jantar, já a noite. Dulce o encarou e ele sorriu pela expressão dela.


Dulce: Porque nunca me apresentou?


Tony: Porque… Ela ficou do outro lado da fronteira. – Explicou, olhando as mãos – Nós nos conhecemos enquanto ainda havia paz, e eu consegui a permissão do pai dela, consegui sua mão, a cortejava todos os dias… Então Pablo matou Rubi, Chritopher ficou possesso em seu ódio, e a guerra estourou.


Dulce: Ela ficou lá? – Perguntou, penalizada.


Tony: Ficou, e eu não a vi desde então. Apenas uma vez, mas é muito arriscado. – Explicou, dando de ombros. – Mas ela me espera. – Disse, animado – Felipe traz e leva cartas minhas pra ela, e dela pra mim. As encontro periodicamente no oco que há exatamente naquela arvore onde eu encontrei você caída. Bom, a guerra não vai durar pra sempre, então poderei ir até lá e buscá-la.


Dulce percebeu naquele instante que vidas desmoronavam por todos os lados graças a aquela guerra, e odiou mais Pablo naquele momento. Se ele não tivesse atacado Rubi nada disso haveria acontecido… Levou duas semanas até que todas as marcas e as dores houvessem sumido, mas enfim Dulce estava pronta pra sair novamente. Após vestir seu uniforme e arrumar os cabelos adequadamente, ela saiu.


Tony: Lembra-te: Nada de nada. – Disse, severo, e ela assentiu – Qualquer problema procura por mim. Boa sorte.


Dulce foi até a cozinha, receber as atividades do dia. Nina estava lá.


Nina: Ora, ora, quem está aqui. Não morreste, afinal.


Dulce: Não. – Respondeu, com um toque de petulância na voz. Se Nina não houvesse mandando-a limpar o condenado tapete já limpo, nada disto teria acontecido.


Nina: Vá ajudar a armazenar as coisas na dispensa, chegaram condimentos hoje. – Disse, observando-a. Dulce assentiu, se virando – Levar a princesa para limpar um tapete. – Disse, com um sorriso maldoso – Francamente.


Dulce não respondeu. Foi pro seu trabalho. E durante uma semana ela se tornou tão imperceptível, concentrada em não chamar a atenção para si mesma nem se estivesse morrendo, quem nem o próprio Chritophernem qualquer outra pessoa do castelo deram por sua falta. Seu trabalho era feito e ela agradecia a Deus toda noite, quando ia dormir, por ter conseguido passar despercebida mais um dia. Porém…


Nina: Até que enfim! – Disse, quando Dulce entrou na cozinha.


Dulce: Eu precisei trocar de uniforme. – Disse, ajeitando o cabelo. Nina havia derramado um copo de café cheio em cima dela, com a intenção de enfurecê-la. Mas Dulce não disse nada, apenas pediu permissão para sair.


Nina: Já é tarde. – Informou – O jantar já será servido. Maria foi demitida… – Interrompida.


Dulce: Mas porque?


Nina: Um pequeno acidente com açúcar e sal. – Disse, maldosa. Dulce tinha certeza de que ela tinha algo a ver com isso – Outra cozinheira está em teu lugar, Nelly, porém é nova e precisa de meu auxilio para conhecer as dependências.


Dulce: E…


Nina: E que vossa majestade não se sente bem hoje. Está indisposto. Tu farás sua janta e levará até a torre. – Dulce arregalou os olhos – Ficará lá até que termine. Aproveite o tempo lá, e cheque a cama, ou qualquer outra coisa que precise de reparo. Só volte quando ele estiver satisfeito.


Dulce: Mas…


Nina: O tempo está passando. – Avisou, saindo.Dulce se amparou em uma mesa, tentando respirar. Chritopher iria vê-la. Estava perdida.


Então saiu correndo. Correu pelos corredores do castelo, saindo desabalada pelos jardins. Se bateu com Tony perto do portão. Quase o derrubou.


Tony: O que passa, mulher? – Perguntou, exasperado. Dulce estava branca, soava, e os cabelos começavam a querer se soltar.


Dulce contou tudo, exasperada.Tony ouviu, e suspirou no final.


Tony: Danou-se tudo. Nina quer te entregar a ele. – Disse, pensando em uma saída.


Dulce: Como?


Tony: Ela não sabe se tu sabes cozinhar. Está apostando que, se Chritopher não lembrar de teu rosto quando a vir, chame a atenção pro que você o apresentar para que coma. Se for uma porcaria falhará imediatamente. Dulce, pela graça de Deus, nosso senhor, tu sabes cozinhar, não sabes?


Dulce: Ora, é claro que sei! – Disse, exasperada.
Tony: Ótimo. Não prepare nada muito sofisticado, nem muito demorado. Apenas a entrada, e o prato principal. Não derrube nada, nem pareça nervosa. – Dulce estava tendo um ataque histérico.


Dulce:Tony, eu não posso!


Tony: É claro que podes! E vai! Anda, vai pra cozinha, se te atrasares é mais um motivo pra que a reclame! Vá! Boa sorte. – Disse, ao vê-la recuar – Mais depressa, Dulce! – Disse, e ela acordou, em um choque de realidade.


Dulce saiu correndo novamente, de volta pra cozinha. Sorte. Ela tinha a breve impressão que nem toda a sorte do mundo a salvaria disso.





 


robertapardodulcesavinon:Obg flor,continuando


Ultima por hj




 



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Autor(a): evekyn

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 370



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  • foxcinn Postado em 02/03/2022 - 20:55:01

    Fanfic perfeita, amei ler e já está entre as minhas favoritas da vida!

  • anne_mx Postado em 14/02/2021 - 03:04:59

    A MELHOR FANFIC QUE JÁ LI, MEU DEUS! Amei demais, intensa e medieval, do jeitinho que eu gosto, amei os 4 casais, confesso que até hoje não sei oq Any e Chris são KKKKKKKKKK vampiros, feiticeiros, bruxos, demônios do bem...eis a questão, mas o amor entre os casais, capaz de quebrar quaisquer barreiras me fascinou, parabéns <3

  • Alinny Vittória Lovato Postado em 27/12/2016 - 23:33:52

    Incrível ! Você quer ser uma das colaboradoras da minha história de Once Upon a Time?

  • josyvondy Postado em 25/11/2016 - 14:45:29

    nunca irei me esquecer dessa linda e emocionante historia beijos.

  • josyvondy Postado em 04/11/2016 - 19:25:33

    sua web foi linda amei.

  • Unknown Postado em 22/07/2016 - 00:03:14

    Essa foi com certeza uma das melhores fics que eu já li!!! MUITO TOP!!*-*

  • alice_d Postado em 03/05/2016 - 18:11:56

    Amei

  • stellabarcelos Postado em 14/03/2016 - 23:39:01

    Que história incrível! Linda! maravilhosa! Emocionante! Tô encantada! Parabéns e obrigada por ter postado até o final

  • trouxavondy Postado em 27/01/2016 - 03:10:55

    6 meses de espera por capítulo AI PAAH fim....

  • trouxavondy Postado em 27/01/2016 - 03:09:20

    Eu vou vou chorei


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