Fanfic: Apenas mais uma de amor vondy(Adaptada) | Tema: vondy

Os dois ficaram quietos até que as primeiras gotas da chuva caíram. Era um aviso que tinham que sair dali.

Christopher: Não faço a mínima idéia de onde tenha ido parar meu cinto. – Disse, divertido – Não tem luz aqui?

Dulce: Não! – Disse, segurando-o. Christopher a olhou, vendo quase nada. – Não quero que me veja.

Christopher: Porque? – Perguntou, confuso. Silêncio como resposta. Ele abaixou o rosto, encostando com o dela… E o rosto dela estava quente, como se ela estivesse muito tempo no sol. – Está com vergonha de mim, carinho? – Perguntou, tirando o cabelo dela do rosto. Ela seguiu calada – Não seja tola. – Ele mordeu-lhe o rosto – Foi bom, não foi? – Dulce assentiu, mortificada. – Eu estou vendo você agora.

Dulce: Não está, não. – Murmurou, quieta.

Christopher: Estou, sim. – Ela pode ver os olhos dele quase ameaçadoramente no escuro, e se encolheu. Ele riu, selando os lábios com os dela – Continuamos isso depois, pode ser divertido. – Ele levou um tapa no escuro – Mas vai chover, precisamos ir.

Christopher ajeitou a calça, fechando-a, e se levantou, tateando pelo cinto no chão. Ela se sentou e deitou de novo. Ele se virou, tentando enxergar.

Christopher: Vou ter que levá-la carregada? – Perguntou, divertido.

Dulce: Não, eu sei andar. – Respondeu, a voz quase perdida no escuro.

Christopher: Então…?

Dulce: Me responda COMO eu vou sair? – Ele recebeu um bolo de pano nos peitos. O apanhou, apalpando. Era a blusa dela.

Christopher: Oh. – E ele teve um acesso de riso. As gargalhadas gostosas ecoavam pelo celeiro, sobressaltando alguns cavalos.

Dulce: Eu estou rindo? Como vou voltar? Não posso ficar aqui assim, alguém pode entrar! Christopher! – Exclamou, vendo que ele não parava de rir.

Christopher: Seria ótimo ver alguém me confrontar. – Disse, parecendo divertido com a idéia. – Agora assim que eu achar meu cinto… – Ele levou uma cinturada leve no braço, e ouviu o riso dela. – Virou graça me bater? – Perguntou, mas sorria, apanhando o cinto e colocando-o no lugar.

Dulce: É divertido. – A garoa estava engrossando. Dulce se levantou, ajeitando a capa sobre si, soltando os cabelos, e apanhou os trapos da roupa dela – Venha.

Ela caminhou até a porta, sem ter a mínima idéia de onde ele estava. Quando abriu as portas do celeiro, a luz que vinha de fora a iluminou. Ela se virou e ele estava bem atrás dela, fazendo-a se sobressaltar. Ele sorria.

Christopher: Está linda assim. – Disse, olhando-a de cima abaixo. A capa era grande pra ela, arrastava no chão. Os cabelos soltos caiam sob o veludo, criando a pergunta de qual dos dois seria mais suave.

Dulce sorriu e ele a abraçou pelo ombro, os dois saindo sob a garoa, caminhando tranquilamente. Alguém os viu, mas isso já é história para outro dia.

—-*

Horas depois, em um lugar muito, muito longe dali…

O chão era branco, alvo, incomum para os daquela época, que em geral eram de madeira escura. Um sapato preto, lustrado, caminhou por ali. Era um quarto. Tudo ali era claro, tudo muito refinado. A cama king size tinha vários travesseiros, era acolchoada. O quarto em si era enorme, haviam vários espelhos, várias poltronas, cômodas, uma saída pra um banheiro e uma pra um guarda-roupas. Na cama havia uma mulher sentada. Usava um vestido luxuoso, vermelho vinho. Sua pele era assustadoramente branca, e os cabelos tão escuros quanto podiam ser. Ela penteava os cabelos levianamente, por fazer. O homem, cujos sapatos foram citados primeiramente, se aproximou da cama.

Alfonso: Eu não tenho uma negação razoável para isso. Você tem, vossa alteza? – Brincou, erguendo a mão. Havia uma carta e um cartão em sua mão.

A mulher se virou, olhando o marido. Os olhos dela eram de um azul suave. As maçãs do rosto eram pálidas, mas os lábios eram corados. Ela sorriu ao visualizar o marido; gostava do que via. Ele sorriu de volta, parecendo tão encantado quanto ela. Ela ergueu a mão, tão branca quanto o resto, que carregava uma aliança dourada, e apanhou o papel, lendo-o. Era um convite para um baile.

Anahi Portilla:São mais inteligentes do que eu supus. Os subestimei. – Disse, ainda lendo o papel – Não, querido. Eu não tenho uma negação para isso. – Disse, abaixando o papel para encarar o marido.

Na falta de objeção, algo era certo: Eles iriam.