Fanfic: Solo Dios Lo Sabe/ Nani. | Tema: A Feia Mais Bela

Angélica: Agora... – Solto nossas mãos. Estamos sorrindo bobo um pro outro. Continuo: Vou te ajudar a tirar a mesa e lavar. Depois não quero nenhuma mulher ciumenta em cima de mim reclamando de louça suja... – Faço uma careta pra ele, segurando o riso.

Me levanto da mesa enquanto empurro a cadeira pra trás com a parte inferior das pernas. Pego meu prato e minha taça com as mãos e caminho determinada pra pia. Levo um susto quando ele se movimenta da sua cadeira e com mais agilidade que eu, para com seu corpo na minha frente. Tenho que segurar firme os objetos em minhas mãos. Olho pra ele com uma cara assustada. Ele ri. Balança negativamente a sua cabeça enquanto suas mãos vêm de encontro com a minha e força o prato e taça dali. Me diz.

Jaime: Até parece que vou deixar fazer alguma coisa desse tipo. – Tira de uma vez essas coisas das minhas mãos e em um passo largo volta a deixa-los sobre a pia.

Volta a ficar com o corpo na frente do meu, traz suas mãos na minha cintura e ao fazê-lo pressiona breve as pontas dos seus dedos naquela região. Isso faz com que o meu corpo junte com o dele enquanto levo as minhas mãos em seus braços. Que alisa desde os seus antebraços até seus ombros, as deixando apoiada ali. Ele abaixa mais seu rosto para me olhar, com um sorriso de canto nos lábios. Antes que pudesse perguntar no que pensava, ele diz. 

Jaime: Gosto dessa ideia de sócios... Sócios em restaurantes, na cama. Acho bem interessante. – Rio da forma que ele diz e pela cara sem vergonha que faz. Continuo a olhá-lo.

Angélica: Eu acho que você ta muito do abusado, isso sim! – Volto a deslizar minhas mãos até deixar apenas meus braços apoiados sobre seus ombros. Isso faz minhas mãos ficarem suspensas atrás da sua cabeça.

Jaime: Eu abusado? Por quê? – Finge uma cara de surpreso, abrindo um pouco a sua boca. Não tira os olhos dos meus.

Angélica: Sim. Você! Principalmente por ficar gritando em ambientes que não é pra gritar. – Ele ri. E ri gostoso, inclinando um pouco a sua cabeça pra trás. Isso me faz admirá-lo. Não canso de admirá-lo e perceber o quanto é lindo. Ainda mais rindo assim.

Jaime: Nunca vou deixar passar uma oportunidade de dizer que também te amo. Isso deixa fixo na minha mente a sua voz dizendo que me ama! – Ele não ria mais. Falava sério e firme com os seus olhos correndo por cada canto do meu rosto. Isso me deixa sem graça. Sorrio abaixando um pouco o rosto.

Angélica: Você nem me mostrou sua casa ainda. – Ainda não é fácil dizer o que sinto por ele. Por mais que no fundo comece a sentir algo novamente, ainda não to pronta pra dizer. Por isso, corto esse assunto enquanto trago as minhas mãos pros seus ombros. Ele parece não se importar.

Jaime: Te mostro tudo que quiser. – Ele sorri com uma expressão também alegre.

Leva uma das suas mãos de encontro com a minha e a segura, tirando-a do seu ombro. Com isso, afasto meu corpo do dele e ele começa a andar, puxando meu corpo que o acompanha. Passamos pelo que faltava da cozinha pra entrar em um breve corredor que nos faz dar de cara com uma porta branca de correr. Ele corre essa porta com a sua mão livre e já damos de cara com o seu quintal. Por alguns instantes, lembrou o da casa da minha mãe. Com um breve caminho de piso embaixo da porta e em seguida um gramado bem curto. Todo esse gramado é bem iluminado, principalmente por lustres que acompanham um caminho que da em uma piscina. Ao fundo dessa piscina, tem uma casa de piscina. As casas americanas tem esse costume de fazer casa até pra piscina. Ao lado dessa casa, tem arvores bem grandes extensas. Todo esse conjunto em contraste com o céu todo escuro, fica lindo.

Angélica: Uau... Que lindo aqui! – Ele para de andar quando me escuta. Estamos no inicio do caminho que leva em direção a piscina. Vira seu rosto pra me olhar.

Jaime: Eu adoro esse lugar. Fico muito aqui! – Sorrio. Agora é a minha vez de voltar a andar e puxar seu corpo pela mão que não solto.

Continuamos esse caminho que da acesso a piscina. Ela não era grande, mas também não era muito pequena. É daquela de tamanho médio e oval. Em uma das suas extremidades tinha alguns degraus com o mesmo piso do fundo dela. Pelo caminho que fazemos, damos direto pra esse lado da escada. Não tinha bordas que delimitava o início dela no chão. O seu redor tinha uma mesa de madeira com cadeiras sofisticadas do mesmo material da mesa, com um guarda-sol sobre ela. Do lado oposto, tem algumas espreguiçadeiras também próprias para a piscina, e também de madeira, com estofados em branco. Tanto no assento como no encosto, terminando com um breve travesseiro na parte superior.

Agora é a vez do Jaime novamente de passar o seu corpo na frente do meu e guiar nosso caminho. Ele começa a dar a volta pela piscina. Acredito que caminha pra casa de piscina, ao fundo. Mas eu vejo seu corpo andando próximo a piscina assim e tenho uma ideia. Forço a minha mão junto com o meu corpo pra trás, fazendo com que ele pare de andar. Ele vira seu corpo com uma expressão assustada e confusa. Sem entender o que tava acontecendo. Sorrio ao cruzar nossos olhos e antes que dissesse qualquer coisa, inclino meu corpo em direção do dele. Apoio a minha mão livre em seu peitoral enquanto meu rosto acompanha meus movimentos. Fico nas pontas dos pés e assim aproximo também o meu rosto do dele e junto nossos lábios com selinhos. O Jaime solta um riso baixo quando se tranquiliza com os meus movimentos. Dou breves passos pro lado, deixando o seu corpo de costas pra piscina.

Antes que colocasse suas mãos em mim e eu não tivesse forças suficientes pra me desvencilhar delas, solto a minha mão que ainda segurava a sua e com a ajuda da outra, empurro seu corpo com as minhas mãos firmes no seu peitoral. Forço meus dedos junto com as minhas palmas naquela região larga e com isso ele se desequilibra dando passos pra trás até cair todo desengonçado na piscina. Eu rio. Mas rio muito. Inclino meu tronco pra frente, apoiando as minhas mãos em ambos os joelhos de tanto que rio. Ele emerge da água passando as mãos pelos seus cabelos e os empurrando pra trás com os dedos. Começa a rir quando escuta a minha risada antes de me olhar. Limpa seus olhos e me olha com uma expressão que me faz parar de rir aos poucos.

Jaime: Você não conhece nada aqui. Pra onde acha que vai fugir? – Ele diz com uma voz firme e um sorriso malicioso nos lábios. Começa a dar passos dentro da piscina, vindo em minha direção.

Angélica: Ah, para de ser assim...Foi só uma brincadeirinha! – Eu dou breves passos pra trás conforme ele se aproxima mais da beirada da piscina. Ele apoia suas mãos ali e força seus braços pra subir seu corpo que logo esta em minha frente.

Eu acredito que segurei o ar por alguns instantes. Além de não pensar direito nas minhas palavras com ele, também não penso nas minhas atitudes. O pior de tudo que ele ta certo. Eu não conheço nada da casa dele. Não sei direito nem por onde a gente veio. Pra acabar com toda essa situação de uma vez, ele se aproxima cada vez mais todo molhado. Sua calça jeans esta completamente colada nas suas pernas junto com a sua camisa branca colada no seu peitoral. Meu Deus! Eu observo com mais atenção esse peitoral com a camisa molhada. Ele aproveita minha desconcentração e inclina seu corpo pra frente junto com as suas mãos que seguram firme as minhas. As puxa com uma certa intensidade, dando um tranco no meu corpo e me fazendo encostar nele. Solto um breve gritinho com isso. Nossos corpos se chocam. Já estou rindo de nervoso.

Jaime: Não sabia que já era a hora das brincadeirinhas. – Ele diz enquanto inclina seu rosto em direção do meu pescoço. Começa a depositar beijinhos por aquela região. O seu corpo esta gelado por estar molhado e isso me faz contrair o meu.

Angélica: Para, Jaime...Ta me molhando... – Deixo a frase solta conforme contraio o meu pescoço com o arrepio dos seus lábios. Tento me desvencilhar das suas mãos, mas quanto mais forço pra soltá-las, mais forte ele as segura.

Jaime: Ah, sua preocupação é estar molhada, é? Vou dar um jeito nisso... – Ele enfim solta as minhas mãos, mas pra minha surpresa segura firme a minha cintura.

Eu percebo o que ele vai fazer e tento me soltar de novo do seu corpo. Viro o meu e tento fica de costas para sair de perto do dele, mas acabo facilitando pra que ele enlace seus braços na minha cintura e dessa forma me erguer do chão. Ele me segura por trás. Dou breves gritos, rindo mais ainda nervosa, e balanço as minhas pernas tentando ainda me soltar, por mais que eu saiba que é em vão. Ele ria com o rosto próximo da minha orelha e antes que pudesse dizer mais alguma coisa, caminha determinado em direção a piscina e simplesmente pula nela me segurando. Só tenho tempo de segurar o ar. Sinto a água gelada agulhando cada centímetro do meu corpo conforme nos afundamos na piscina. Ele me solta e assim consigo me afastar dele e forçar meu corpo pra cima. Ao emergir, do mesmo jeito que ele no primeiro momento, levo as minhas mãos em meus cabelos e os puxo pra trás com as pontas dos dedos. Limpo os olhos e ele também fazia o mesmo. Tenho que ficar batendo meus pés.

Angélica: Eu não tenho pé aqui, 0filho da puta0! – Ele ri mais. Isso me irrita de um jeito engraçado e com a mão, bato sobre a água jogando nele. Continuo: Para, Jaime! – Tento segurar o riso.

Jaime: Vem pra cá, pequena. – Escuto o que diz já rindo da situação. Bato as pernas e junto com as mãos, aproximo meu corpo do dele. Ele estica sua mão e a seguro, agora mais próxima do seu corpo. Assim, ele me puxa pra si e isso me faz parar de bater as pernas. Principalmente pelo fato de onde ele estar, se mais raso de onde eu estava.

Angélica: To te falando que ta bem abusadinho. – Ao encostar em seu corpo, ele passa seu braço livre envolta da minha cintura. Fico com o rosto rente ao dele pelo empuxo da água facilitar seus movimentos. Ele me olha firme nos olhos.

Jaime: Foi você quem começou. – Ele diz isso conforme solta a minha mão e agora com ambos os braços envolve a minha cintura. Eu apoio minhas mãos em seus braços.

Angélica: Não consegui evitar. – Rio ao lembrar da cena dele caindo desengonçado. Ele acaba rindo também. Aconchego meu corpo em seus braços e em seu peitoral para esquentar meu corpo.

Ele para de rir e aos poucos fica sério. Me olha nos olhos, caindo aos poucos seu olhar pros meus lábios. Isso me faz ficar séria também e corresponder ao seu olhar. Ele aproxima bem devagar o seu rosto do meu. Isso faz com que meus olhos fixem os seus lábios que se aproximam entre abertos. Sua respiração se mistura com a minha instantaneamente. Ele junta nossos lábios bem devagar. Fico com os mesmos entreabertos também e dessa forma movimento meus lábios por cima do seu lábio inferior. Dou breves chupadinhas ali, puxando pra mim até soltá-lo. Ele frouxa seus braços da minha cintura, deixa suas mãos espalmadas nas minhas costas. Isso me faz aproximar mais ainda do seu corpo pela forma que as pressiona.