Fanfic: Solo Dios Lo Sabe/ Nani. | Tema: A Feia Mais Bela

Continuo piscando lentamente e sorrindo pra ele. Ele mantinha o mesmo olhar firme com os seus lábios ameaçando um sorriso. Acredito que estavam assim pelo fato de até agora não ter respondido sobre isso. Por mais tentador que seja confirmar de uma vez, não posso fazê-lo. Ainda vai demorar pra termos a liberdade de fazermos o que quiser e na hora que quiser. Ainda tem muito chão pra isso acontecer; tem muitas coisas para serem resolvidas. Vou aos poucos diminuindo meu sorriso conforme volto pra realidade em que vivemos.

Angélica: Jaime... – Antes que pudesse continuar, ele conhece bem o tom da minha voz. Sabe que vou cortá-lo e por isso, já entorta sua boca conforme digo: As coisas ainda não são fáceis desse jeito. Primeiro que você tem suas gravações, nem sabe como vai ta sua vida no final de semana. E se precisarem de você? Falando em precisar, tem a minha querida comadre que está grávida. Não pode deixar ela sozinha assim um final de semana inteiro... –Ele ia me cortar quando continuo rápido: E pra finalizar, minha mãe vai estar aqui. Não posso deixá-la.  – Ele respira fundo antes de ter a possibilidade de me responder.

Jaime: Angélica... – Ele começa a falar da mesma forma e do mesmo tom que o meu. Isso me faz rir baixo. Meu Deus! Como consegue ser assim tão perfeito? Volto a prestar atenção nas suas palavras: Eles não vão precisar de mim nesse final de semana, te garanto. – Coloca uma das suas mãos sobre o balcão quando começa a numerar os seus argumentos: Segundo, a dona Heidi está no começo da gravidez. Não acredito que vá precisar de alguma coisa, além do seu bolo de canela. A nossa empregada vai ficar agora em turno integral pra atendê-la. E... – Ele sobe mais um dos seus dedos na contagem das suas mãos: Terceiro, minha querida sogra não empacaria sua vida desse jeito. Tenho certeza. Ainda mais comigo aqui ow... – Ele diz de um jeito marrento, se exibindo enchendo o peito de ar.

Angélica: Tá tá tá. – Reviro os olhos pelo seu jeito mimado de ser em conseguir tudo que quer e ter todos os argumentos na ponta da língua. Ao cruzar nossos olhares novamente, continuo: Vamos fazer assim então... Esperamos a semana passar pra resolver o que faremos, certo?

Jaime: Você quem manda por aqui. Bom... – Ele diz se levantando da cadeira e ficando em pé do outro lado do balcão. Acompanho seus movimentos: Tenho que ir buscar o maldito bolo de canela. Aproveito pra pegar nossa janta. – Ele mantém seu olhar no meu conforme da à volta no balcão.

Angélica: Ah, então vai voltar, é? – Viro a cadeira só pelo acento ao ter o seu corpo do lado do meu. Inclino bem o meu rosto pra cima para olhá-lo. Ele sorri.

Jaime: Vou. Vou voltar! E se começar a reclamar, volto com mala e tudo de uma vez. – Ele aproxima seu rosto do meu ao abaixar um pouco o seu tronco. Seu rosto fica rente ao meu, sorrindo. Sorri tão perto que acredito ficar sem ar toda vez que faz isso.

Angélica: Eu quero que volte. – Digo baixinho. Quase que nem eu escuto o que digo. Seu sorriso alarga-se nos seus lábios. É inevitável não fazer o mesmo.

Ele direciona seu rosto na direção do meu e dessa forma encaixa nossos lábios. Sua língua se movimenta tranquilamente por dentro da minha boca, explorando ela toda conforme a minha a esfrega. Sinto seu gostinho invadir a minha boca. Não nos tocamos, mas pela aproximação do seu corpo, podia sentir seu calor. Pelo menos nenhum toque de celular estragou esse beijo. Sorrio com esse pensamento ao terminá-lo com selinhos. Afasto um pouco meu rosto e abro um sorriso dizendo.

Angélica: Pega japonês, tá? To com vontade. – Ele me olhou e sorriu da mesma forma. Por ora desviava meu olhar pros seus lábios que ficaram um pouco avermelhados pelo beijo.

Jaime: Até parece que não te conheço. Foi nisso mesmo que pensei... Já volto, hein. Não saia daí! – Ele aproxima rápido sua boca da minha e deposita um selinho mais rápido ainda. Vira seu corpo e caminha em direção à saída da cozinha. Antes de sair dali, vira pra mim e diz: E viu... também te amo! – Sorrio boba. Ele vira e finalmente sai da minha vista.

Pelo menos não gritou. To chegando à conclusão que ele só gritava quando tava afim de me 0foder0 porque só o fez na presença de outras pessoas dentro de casa. E não é o 0foder0 positivo da palavra. Enfim. Balanço a cabeça negativamente pra tirar esses pensamentos da minha cabeça conforme desço do banco.  Caminho pra fora da cozinha, passo pelo corredor e subo as escadas em direção ao meu quarto. Entro no mesmo já tirando a minha blusa pelo caminho. Decido tomar um banho. Jogo essa blusa em cima da cama ao chegar perto dela e para ao lado do criado mudo pra olhar algumas notificações do meu celular. Corro o dedo pela tela, olhando só por cima uma rede social. Sorrio como sempre ao ver o carinho de amigos e fãs. Depois respondo e dou uma melhor atenção pra eles.

Viro meu corpo e caminho pro banheiro. Entro no mesmo e me posiciono de frente pra pia. Corro as minhas mãos pelo meu corpo até chegarem ao cós do short e assim abri-lo ao desabotoar o botão junto com o zíper. Abaixo meu rosto junto com o meu tronco ao levar esse tecido até o chão, me desfazendo por completo dele com a ponta dos pés.  Ergo meu tronco junto com o meu rosto e solto um gritinho alto com o susto que levo com o reflexo do Jaime parado atrás de mim. Ele ta com um sorriso de canto em seus lábios com o olhar fixo no meu agora pelo reflexo. Rapidamente levo as minhas mãos na altura do meu coração, as pressionando contra o meu peito.

Angélica: Meu Deus, Jaime! Que susto... – Ameaço virar meu corpo, mas ele se adianta e encaixa sua cintura atrás da minha. Uau. Tem alguém bem animado por aqui.

Antes que pedisse por alguma explicação, suas mãos já estavam bem firme segurando a minha cintura conforme seu rosto abaixa e deposita beijinhos com os seus lábios pelo meu ombro. Ele pressiona sua cintura contra a minha enquanto desliza suas mãos da minha cintura até envolve-la com os seus braços. O faz bem firme. Ficando com o corpo atrás de mim me encoxando. Tenho que apoiar as minhas mãos na altura dos seus braços, me apoiando ali. Vejo nossos reflexos no espelho e solto um suspiro baixinho ao sentir seus lábios já na lateral da minha nuca. Deixo um pouco a minha cabeça e assim ofereço mais daquela região pra ele que não perde tempo; a beija com vontade junto com chupadinhas. Seu volume no meio das suas pernas já era bem perceptível.

Angélica: Jaime... – Tenho que respirar fundo, pois minha fala já sai quase falha. Sempre me impressiono com o controle que esse homem tem sobre mim: O que aconteceu? Por que voltou?

Jaime: Ela que espere esse maldito bolo... – O jeito que ele fala me faz rir baixo. Agora fico tranquila com a sua presença ali, sem pensar que tivesse voltado por algum outro motivo.

Ao relaxar, inclino a minha cabeça pra trás e assim apoio-a em seu ombro. Fecho meus olhos sentindo a reação que os movimentos dos seus lábios pelo meu pescoço me causam. Sinto todo meu corpo arrepiado. Empino um pouco da minha cintura contra a sua e assim esfrego bem lentamente a minha 0bunda0 pelo volume da sua calça. Ele murmura contra a minha pele enquanto frouxa seus braços da minha cintura. Com as suas mãos bem espalmadas, corre pela minha barriga, subindo até a altura dos meus seios. Os segura firme ainda por cima do tecido do sutiã, massageando-os. Isso me faz morder brevemente meu lábio inferior, já sentindo minha respiração ficar pesada. Com simples toques esse homem já me deixa com a voz falha e com a respiração desse jeito. Incrível como fico completamente entregue pra ele.

Continuo movimento a minha cintura. Agora a movimento pra cima e pra baixo, esfregando com mais intensidade minha 0bunda0 pelo seu volume que endurece cada vez mais e rapidamente. Ele solta meu corpo por alguns instantes, mas não desgruda sua cintura da minha. Isso me faz abrir os olhos e acompanhar seus movimentos pelo reflexo do espelho. Ele desabotoa sua camisa atrás do meu corpo com uma certa facilidade e rapidez. Isso me faz abrir um sorriso de canto. Ele cruza seu olhar com o meu e também sorri da mesma forma. Leva seus braços pra trás do seu corpo e dessa forma vejo brevemente a sua camisa escorregando por eles. Ele a deixa de lado e antes que voltasse a colocar suas mãos em mim, viro meu corpo forçando minha cintura pra trás pra consegui-lo. Por pressionar seu volume assim, ele solta um gemido rouco atrás de mim.

Jaime: Meu Deus, Angélica... Não precisa maltratar assim. – Ele sorri malicioso quando finalmente fico de frente pro seu corpo. Minha 0bunda0 fica apoiada na pia. Subo as minhas mãos, deixando-as apoiadas em seu peitoral.

Angélica: Você bem que gosta... – Sorrio maliciosa pra ele enquanto deslizo minhas mãos pros seus ombros. Ele inclina seu rosto e com agilidade toma meus lábios. Os encaixa quando deita seu rosto pra um dos lado, introduzindo sua língua pela minha boca.

Começamos um beijo intenso. Uma das suas mãos segura firme a minha cintura, pressionando seus dedos contra a minha pele; a outra, posiciona-se na altura do meu pescoço, segurando meu rosto e o puxando pra si. Sem querer desgrudar nossos lábios. Pelo fato de estarmos no banheiro, dava pra escutar os “estalos” que nossos lábios e nossas línguas faziam. Escorrego minhas mãos pros seus braços, os apertado forte, puxando mais seu corpo pra mim. Ele pressiona seu corpo contra o meu. Seu volume pressiona o ventre da minha barriga. Com isso, desço minhas mãos pela lateral do seu corpo, até chegar ao cós da sua calça. Deslizo meus dedos pelo botão e o abro junto com o zíper. Sua calça desce com facilidade pelas suas pernas. Sinto seu sorriso durante o beijo que retribuo ao perceber jogar longe a calça com os pés.

Solto nossos lábios. Percebo o quanto nossas respirações já estão pesadas ao ficar com o meu rosto rente ao dele por alguns instantes. Isso me faz sorrir maliciosa enquanto inclino meu rosto em direção da sua orelha, mas depositando beijinhos por todo o caminho que faço pelo seu pescoço. Ele desliza sua mão do meu pescoço pra trás em minha nuca, enfiando os dedos pelos fios dos meus cabelos. Isso lhe da certos controles sobre a minha cabeça. Paro com os meus lábios na sua orelha, trazendo as minhas mãos novamente pras laterais dos seus braços.

Angélica: Vem pro banho comigo... – Deixo a frase subentendida esfregando suavemente a pontinha do meu nariz pela sua orelha; desço pro seu pescoço e ali me perco no seu perfume. Suspiro.

Ele se aproveita do controle que tem sobre a minha cabeça. Puxa suavemente meus cabelos com os dedos enfiados por ali e dessa forma tenho que inclinar a minha cabeça pra trás, pela forma que a guia. Isso me faz morder brevemente o lábio inferior ao ficar com o rosto rente ao dele. Ele abaixa um pouco seu rosto e eu tenho que inclinar o meu pra cima para corresponder o seu olhar firme em meus olhos. Ele sorri. E pra minha surpresa, sorri bobo com um misto de terno. Sua outra mão sai da minha cintura e é posicionada na lateral do meu rosto, o segurando para manter firme a minha cabeça naquela posição.

Jaime: Eu vou a onde quiser contigo... – Ele solta aos poucos sua mão da minha nuca, a trazendo junto com a outra no meu pescoço. Segura meu rosto com os polegares acariciando minhas bochechas. Seus olhos caem dos meus olhos pros meus lábios, voltando pros meus olhos novamente ao continuar: Sou todo seu, Angélica!

Angélica: Eu também sou toda sua, Jaime! – Respondo quase que instantaneamente. Sorrio. Sorrio. Sorrio.