Fanfic: Solo Dios Lo Sabe/ Nani. | Tema: A Feia Mais Bela

Angélica: Certo. Quer começar por onde? – Coloco minhas mãos na altura da minha cintura e as seguro.

Jaime: Antes, gostou do nosso novo ninho do amor? – Eu tenho que segurar o riso pra não estragar o momento tenso.

Angélica: Jaime... – O repreendo com o olhar, mas dando um sorrisinho de lado. Não da pra evitar com esse babaca.

Jaime: Ta bom! – Ele diz com um breve tom de brincadeira. Aproxima aos poucos do meu corpo, continuando: A gente pode resolver tudo isso, assumindo tudo de uma vez.

Angélica: Mas os papéis nem foram assinados ainda. Tenho a impressão que continuo traindo o Otto. – Digo em um tom fraco. Depender sua vida em papéis é frustrante.

Jaime: Só que hoje a gente já saiu em fotos, Angie! – Isso me faz abrir os olhos bem surpresos pelo o que ele me diz.

Angélica: Que? Como assim? – Volto a caminhar até o criado mudo onde geralmente ta o meu celular, mas ele não ta lá pra eu entrar e ver o estrago que isso ta causando nas redes sociais.

Jaime: Ei... – Ele provavelmente percebe o meu breve desespero pra ver essas fotos. Não demoro pra sentir uma das suas mãos segurar uma das minhas. Puxa ela pra si e dessa forma sou obrigada a mudar o foco pra ele, com o meu corpo aproximando do dele. Ele continua: Eu não me preocupo com isso, pequena. E você também não deveria se preocupar.

Angélica: Como não, Jaime? Pra todo mundo ainda somos casados. – Digo com os olhos cruzados com os deles. Agora estou mais perto do seu corpo.

Jaime: Por isso to dizendo que ta mais do que na hora de assumirmos isso. Além de deixar claro que não estamos mais casados com eles, também deixa claro que você é minha! – Ele traz sua mão na altura do meu rosto e coloca um pouco do meu cabelo atrás da minha orelha. Solto um suspiro longo. Isso sempre me acalma.

Angélica: Fazer isso te deixará mais tranquilo em relação ao Manny? – Ele fecha sua cara por alguns instantes. Isso me faz sorrir porque da a impressão que ele ta pensando no caso do Manny.

Jaime: Ele voltar pra Nova York resolveria minha questão com ele. – Acabo rindo. Ele abre um sorriso largo ao escutar minha risada. Suas mãos se posicionam na minha cintura e eu aproveito pra encostar completamente no seu corpo, deixando minhas mãos apoiadas no seu peitoral.

Angélica: O que ta acontecendo com você, Jaime? Nunca foi desse jeito. – Tenho que inclinar minha cabeça um pouco pra cima pra manter meus olhos nos dele.

Jaime: Nunca fui desse jeito e te perdi. Já disse que não quero que isso aconteça de novo. – Seus polegares começam a fazer carinho na lateral da minha cintura, ora dando breves apertadas ali pra que minha cintura encoste mais na sua.

Angélica: E eu já te disse que isso não vai acontecer, mozão. Acredita em mim, vai... – Inclino um pouco pra cima ao ficar nas pontas dos pés e assim depositar breves selinhos nos seus lábios. Continuo ao lembrar: E nada de ficar me proibindo das coisas. Sabe muito bem o quanto odeio isso!

Jaime: E você também sabe muito bem o quanto odeio gente em cima de você. – Deslizo minhas mãos conforme escuto sua voz. Deixo elas apoiadas em seus ombros.

Angélica: Assumimos então. Assim não teremos mais problemas com ninguém! – Dizer isso me fez abrir um sorriso largo nos lábios e ele corresponde esse sorriso.

Jaime: Nada mais justo que comemorar isso inaugurando uma certa cama. – Ele mal termina de dizer e já envolve firmes seus braços envoltos da minha cintura.

Me carrega assim enquanto da breves passos até cair na cama comigo com o meu corpo por baixo. Isso me faz soltar uma gargalhada enquanto me seguro firme nos seus braços pra me segurar. Suas mãos se apoiam na cama. Ele ta cada vez mais louco. Seus lábios não perdem tempo ao encontrarem meu pescoço. Começa com beijinhos bem lentos que logo aumentam a intensidade até chegar com chupadas que faz toda aquela região se arrepiar e eu contrair meu ombro na tentativa de amenizar isso. Ajeito meu corpo embaixo do dele e afasto minhas pernas pra deixar o seu corpo encaixado no meio delas. Deixo minhas pernas um pouco dobradas ao lado do seu corpo. Minhas mãos escorregam pras suas costas, arranhando toda aquela região larga; faço caminho com as minhas unhas até o final das suas costas e voltando pra próximo da sua nuca. Ele solta baforadas quentes contra a minha pele. Traz seus lábios rente aos meus e sorri malicioso com nossos olhos cruzados. Aproveito pra dizer baixinho.

Angélica: Minha mãe ta aí, Jaime... – Ele quase não me deixa terminar a fala, pois seus lábios começam a dar breves chupadinhas no meu lábio inferior.

Jaime: Ela nos abençoa. Não se preocupe com isso! – Rio baixo. Riso este que em seguida é abafado com a sua boca encaixando na minha.

Ele inicia um beijo com uma certa pressa. Sua língua percorre toda a minha boca, explorando ela. Trago minhas mãos pro seu pescoço e ali seguro seu rosto conforme correspondo ao teu beijo. Minha língua também explora toda a sua boca. Ele joga um pouco o seu corpo de lado, apoiando-se em uma das suas mãos enquanto a outra vai diretamente pra minha coxa que está com a minha perna dobrada ao lado do seu corpo. Ele corre seus dedos pela minha pele até chegar o limite dela com a cama, que é na minha 0bunda0. Aperta ali o que consegue e isso me faz soltar um suspiro longo entre o beijo. Eu sempre fico completamente entregue a esse homem. Ele me tem de um jeito que nenhuma outra pessoa conseguiu me ter. Sua mão volta pra minha coxa, mas pro seu lado inferior. Ele pressiona aquela região e isso faz a minha cintura inclinar contra a dele. Seu volume é evidente ao pressionar meu sexo com esse movimento. 

Desço minhas mãos novamente pela suas costas na intenção de tirar sua camisa ao achar a barra da mesma, mas sou desconcentrada com o celular dele tocando no bolso traseiro da sua calça. Ele murmura alguma coisa entre o beijo, mas não solta nossos lábios. Pelo ao contrário, movimenta com mais rapidez sua língua pela minha. Deixando o beijo mais intenso. Eu solto uma risada baixa com isso, mas continuo descendo minhas mãos até chegarem à altura da sua bunda. Aperto aquela região com um sorriso malicioso em meus lábios até conseguir enfiar minha mão no seu bolso e assim tirar seu celular daquele lugar. O faço trazendo na altura do meu rosto pra desliga-lo. Abro os olhos pra isso e paro meus movimentos quando vejo o nome na tela do celular. Forço um pouco a minha cabeça contra o colchão na tentativa de soltar nossos lábios. Ele percebe e o faz com uma expressão confusa em seu rosto ao abrir os olhos. Direciono o celular rente ao seu rosto.

Angélica: É a mulher do seu filho te ligando. Melhor atender! – Só agora ao dizer alguma coisa que percebo o quanto minha respiração já está pesada.

Jaime: Ela é a última pessoa que quero falar nesse momento, Angélica. – Sua voz também está pesada. Mas, responde um pouco impaciente.

Angélica: Jaime... Pode ta acontecendo alguma coisa. – Eu olho firme nos seus olhos que estão bem próximos de mim pela nossa posição. Ele fica me olhando por alguns instantes enquanto o celular não para de tocar.

Ele bufa quando finalmente força seu corpo pra trás e ao fazê-lo, aproveita pra pegar o celular da minha mão. Fica em pé ao lado da cama, com uma expressão de bravo e com um bico gigantesco em seus lábios. Eu inclino um pouco o meu tronco pra cima e dessa forma apoio meu corpo na cama pelos cotovelos. Subo um pouco meu rosto pra acompanhar seus movimentos quando desliza o dedo pelo celular pra atender a ligação da fofíssima. Já o faz totalmente sem saco pra ela.

Jaime: O que? – Coloca sua mão livre na altura da sua cintura pra segurá-la. Da a impressão que ela da uma bronca nele pela forma que a atende, pois ele respira fundo antes de continuar: O que ta acontecendo, Heidi? – Responde um pouco mais tranquilo agora. Continua: Sei... Hm... Mas isso fica alguns quarteirões daí, Heidi... E onde ta a empregada?... E por que você fez isso?... Mas o combinado não foi ela ficar aí o tempo todo contigo, Heidi? – Ele volta a ficar com a sua voz impaciente. Eu respiro fundo conforme apoio minhas mãos ao lado do meu corpo e dessa forma forço ele pra cima, sentando direito sobre a cama. Abaixo meu rosto pra não dar tanto na cara que to prestando atenção na conversa: Tá, mas agora eu não posso... Mas a culpa não é minha se você resolveu dispensar ela cedo hoje... Mas que 0porra0... – Ele traz seu celular na frente do rosto e desliga ao deslizar o dedo na tela. Simplesmente desliga assim.

Angélica: Você desligou na cara dela ou é impressão minha? – Pergunto quando levanto meu rosto com uma expressão surpresa.

 Jaime: Desliguei. – Ele diz guardando seu celular no bolso traseiro novamente. Ta com uma expressão bem séria.

Angélica: Ta tudo bem? – Pergunto com receio de fazê-lo.

Jaime: A idiota ta com seus desejos e me faz de chofer pra buscar. – Arregalo os olhos pela forma que fala dela.

Angélica: Calma, Jaime... Não precisa falar assim. – Por mais que ela seja realmente uma idiota, não deixa de ser a mãe do futuro filho dele.

Jaime: Mas é idiota... Por que raio inventou de dispensar a empregada hoje? Não é esse o combinado. Ela sabe muito bem disso. – Ele respira fundo levando suas mãos na altura dos seus cabelos, puxando-os pra trás. Seus olhos finalmente caem sobre os meus. Expressa um desapontamento: Desculpa, mas vou ter que ir buscar uns tacos pra ela comer.

Sorrio terna pra ele enquanto deslizo meu corpo na cama pela 0bunda0. Saio dela e fico na frente do seu corpo, levando as minhas mãos na altura do seu pescoço e ali os envolvo em um abraço bem apertado. Ele instantaneamente me corresponde, envolvendo os seus braços na minha cintura. Me aperta bem firme e eu fico na ponta dos pés pra corresponder mais ainda esse abraço apertado. Viro meu rosto e com a ponta do nariz, dou uma cheirada na lateral da sua nuca. Me embriagando como sempre com o seu perfume. Abro um sorriso largo enquanto solto meus braços do seu pescoço. Ele frouxa os seus da minha cintura e dessa forma volto a ficar com o rosto rente ao dele ao dizer.

Angélica: Bom saber que você tem essa disposição toda pra atender uma mulher grávida. Heidi ta sendo meu “test drive” sobre isso com você. – Ele sorri largo também. Não canso de admirar esse conjunto do seu sorriso junto com o seus olhos sobre mim.  

Jaime: Olha... Não fala desse jeito que me empenho pra isso acontecer mesmo entre a gente. – Ele diz deslizando suas mãos pra minha cintura para segurá-la com as pontas dos dedos. Rio baixo.

Angélica: Depois a gente conversa sobre isso. Agora vá em busca dos tacos, vá. – Solto seu corpo por completo e dou um breve passo pra trás, tentando me afastar dele. Mas, nunca é tão fácil com Jaime Camil.

Ele puxa firme minha cintura pra perto da dele novamente com as suas mãos firmes nela me puxando pra si. Tenho que apoiar rapidamente minhas mãos na altura do seu peitoral e ali me equilibrar quando seus lábios tomam os meus com rapidez. Eu to começando a ficar viciada nesses beijos dele com pressa. Sempre quando acho que não tem como me viciar mais nele, ele aprece com algo novo. Só pra me deixar mais apaixonada ainda. Solto um suspiro entre o beijo com esses pensamentos e solto nossos lábios com selinhos bem longos, que fazem estalos altos pelo cômodo. Sorrio ao novamente ter os seus olhos cruzados com os meus. Ele diz antes que pudesse dizer algo.