Fanfic: Solo Dios Lo Sabe/ Nani. | Tema: A Feia Mais Bela

Angélica: Você é tão meu e eu te amo tanto... – Digo com um sorriso que faz o músculo das minhas bochechas doerem de tanto que é largo.

Trago seu rosto pra baixo com as minhas mãos segurando-o firme pelo pescoço, encaixo nossos lábios que sorriem um pro outro enquanto introduzo minha língua pela sua boca. Enrosco-a na dele, esfregando em seguida e dando breves chupadinhas na ponta conforme ele corresponde meu beijo calmo. Solto minhas mãos do seu corpo e enlaço meus braços nos seu pescoço, deixando seus lábios completamente encaixados aos meus. Em cada troca do nossos rostos, ele puxa meu lábio inferior com os seus dentes. Solto meus braços do seu pescoço e deixo minhas mãos apoiadas sobre suas costas enquanto paro o beijo com selinhos. Ele corresponde já abrindo os olhos e afastando seu rosto sorrindo.

Ele ameaça sair de cima do meu corpo, mas antes de fazê-lo, estica seu corpo junto com o seu braço até alcançar com a sua mão o meu celular em cima do criado mudo, o faz e depois disso sai de cima do meu corpo, caindo deitado ao meu lado de barriga pra cima. Eu acompanho seus movimentos com o olhar e uma expressão confusa. Ele desbloqueia meu celular e começa a fuçar nele rolando o dedo pela tela. Eu fico acompanhando enquanto viro meu corpo e de lado, apoio meu braço junto com meu cotovelo na cama, deixando a minha cabeça sobre a minha mão. Ainda não ficou claro pra mim seu objetivo em pegar meu celular assim e começar fuçar desse jeito.

Angélica: O que você ta fazendo? – Estico meu pescoço pra tentar enxergar o que ele ta fazendo e o vejo no meu twitter.

Jaime: Da sua mão esquerda pra mim. – Ele diz sem tirar os olhos da tela do celular. Estico a minha mão esquerda na sua frente que por sorte é a minha mão que está livre.

Ele enlaça sua mão esquerda também na minha, e tira uma foto da onde ele está das nossas mãos assim entrelaçadas. É nítido em ambos os dedos a marca da aliança de casamento que não está mais ali. Ele descruza nossos dedos aos poucos quando precisa das ambas as mãos pra digitar alguma coisa que eu ainda não identifiquei o que é. Inclino mais meu corpo pra cima e deito minha cabeça ao lado da sua, no canto do travesseiro. Agora entendo o que ele ta fazendo. Ta divulgando, logo no twitter, essa foto das nossas mãos dizendo que estamos juntos.

Angélica: Não vai ser muito forte dar a notícia assim, do nada? – Desvio meu olhar do celular pra lateral do seu rosto, olhando pros seus olhos dessa posição em que estou com a cabeça.

Jaime: Do nada? Tem gente que espera anos por um tuite desse, mozão. – Ele aperta o botão pra twittar e em seguida bloqueia o celular, virando o seu rosto pra me olhar. Ficamos bem pertinho por causa das posições deles: Vai ser impossível lidar com esse twitter daqui pra frente.

Angélica: Ahhhh bonitão... Você twitta e agora vem com essa? – Ele ri baixo e aos poucos sai da sua posição e pressiona seu corpo contra o meu, fazendo com que eu deite novamente de barriga pra cima com metade do seu corpo sobre o meu.

Jaime: Hmmmm... Me chama de bonitão de novo! – Ele começa a depositar beijos pelo meu pescoço e isso me faz rir baixo enquanto contraio meu ombro. Levo minhas mãos na altura do seu peitoral, pressionando aquela região.

Angélica: Meu Deus, Jaime... Não tenho mais o pique de oito anos atrás. E eu to faminta! – Ele ri voltando com o seu rosto pra me olhar novamente enquanto apoia seu corpo pelo cotovelo com um dos braços sobre a cama.

Jaime: Falando nisso... Achei bem interessante a parte de ter um filho contigo. – Esse assunto assim me pega de surpresa e eu demonstro isso ao perguntar.

Angélica: O que isso tem a ver com o que eu acabei de dizer? – Ele se ajeita melhor na cama e pra isso, tem que afastar o seu corpo do meu. Acompanho seus movimentos com o olhar, mas continua com o braço apoio sobre a cama.

Jaime: Não tem nada a ver, na verdade. – Ele ri e isso me faz sorrir.

Angélica: Eu não to pensando nisso agora. A gente mal voltou e já ta pensando em filho? – Paro de sorrir conforme digo em um tom mais sério.

Jaime: Por mim já casava contigo amanhã e depois de amanhã já teria um filho meu na sua barriga. – Não da pra parar de rir pra esse ser humano falando essas coisas assim.

Angélica: A gente tem muita coisa ainda pra construir pra pensar em ter filho já. – Levo uma das minhas mãos na altura do seu rosto e acaricio sua bochecha.

Jaime: Ta bom! Estaremos a sua disposição sempre. Quando quiser, é só nos chamar. – Ele diz isso abaixando seu rosto e direcionando seu olhar pro meio das suas pernas. Rio enquanto me levanto da cama.

Angélica: Você é muito idiota. – Fico em pé e caminho pro banheiro, mas escuto um barulho atrás de mim seguido do corpo do Jaime me abraçando por trás com os seus braços envolvendo a minha cintura.

Jaime: Sou o que, mocinha? – Ele força sua cintura contra a minha 0bunda0 e eu sei o que aconteceria se o provocasse um pouquinho que fosse nesse momento.

Angélica: Você é um bonitão, isso que você é! – Continuo caminhando em passos pequenos pro banheiro. Ele afunda seu rosto no meu pescoço e ali da breves cheiradas até me soltar.

Jaime: Olha... É melhor ficar longe de você. – Escuto o que diz e seguro o riso. Viro meu corpo e com um biquinho no meu lábio inferior questiono.

Angélica: Vai mesmo ficar longe assim? Só porque ia te convidar pra tomar um banho comigo agora. – Continuo dando breves passos em direção ao banheiro, mas agora de costas.

Jaime: Angélica, Angélica... – Ele me repreende com o olhar. Tadinho. Melhor não judiar. Por isso, abro um sorriso nos lábios.

Angélica: É brincadeira. Já parei! – Percebo que chego ao banheiro. Entro de uma vez e fecho a porta atrás do meu corpo. É melhor prevenir do que remediar com ele. Ainda mais do jeito que ta.

Saio do banheiro enrolada numa tolha envolta do meu corpo e me deparo com o corpo do Jaime deitado ainda na cama mexendo mais uma vez no meu celular e rindo gostoso. Eu sorrio com isso, mas viro meu corpo pra entrar no closet e dessa forma trocar de roupa. Coloco um short curto e uma blusa mais larguinha pra ficar tranquila em casa, já que hoje é domingo e não pretendo fazer nada. Deixo a toalha pendurada no lugar certo e caminho novamente pro quarto, andando até parar com o corpo de frente pra cama. Observo o Jaime todo tranquilo se divertindo com alguma coisa no celular. Isso me faz suspirar baixinho antes de dizer.

Angélica: Do que tanto você ta rindo? – Cruzo meus braços na altura dos meus seios, rindo sem querer ao vê-lo rir assim.

Jaime: Dos comentários da foto. Tá uma loucura! – Balanço a cabeça negativamente. Viro meu corpo pra sair do quarto. Estou realmente faminta nesse momento.

To completamente sem noção do tempo, mas seja a hora que for, eu preciso comer algo e por isso caminho pelo corredor descendo com uma certa pressa as escadas. Entro na cozinha e vejo minha mãe conversando com a Paula ao lado dela de frente pra pia. Sorrio com isso e ambas viram pra me olhar quando entro na cozinha. Elas sorriem praticamente ao mesmo tempo e confesso que acho isso estranho.

Angélica: Bom dia, gente! – Caminho diretamente pro balcão onde vejo nossa fruteira posicionada ali. Estico meu corpo pra pegar uma maça. Elas acompanham meus movimentos com o olhar.

Paula: Bom dia, Dona Angélica. – Ela sorri junto com o cumprimento e em seguida vira seu corpo em direção a pia, voltando sua atenção para o que esta fazendo.

Maria: Bom dia, minha filha. E uau... Quem um dia te disse que o seu casamento te fazia bem, é porque nunca te viram como estou te vendo hoje. – Franzo minhas sobrancelhas com o que ela diz, mastigando um pedaço da maça que já começara a comer.

Angélica: Do que você ta falando, mãe? – Inclino minha cintura pra cima conforme sento no banco em frente ao balcão, ficando do lado oposto delas.

Maria: Você está radiante, meu amor. Há muito tempo não te vejo desse jeito. E o incrível que ficou assim pela primeira vez, pelo mesmo homem que te deixou assim agora novamente. – Ele começa a se aproximar de mim, parando com seu corpo do outro lado do balcão.