Fanfic: Solo Dios Lo Sabe/ Nani. | Tema: A Feia Mais Bela

(Oi, gente linda. Bom, antes de postar eu queria dizer duas coisinhas. Primeiro que não é a toa eu ter algumas amigas que me chamam de jumenta, porque só agora percebi que realmente sou KKKKKKKKKK. SÓ agora que eu vi que em cada capítulo tem alguns comentários, gente. Só agora. Eu sei. Da vontade de me bater e eu faria isso se vocês algum dia tivessem a oportunidade. Mas eu to lendo agora, adorando todos e me divertindo como sempre KKKKKKKKK. Obrigada por isso *-* A segunda é que algumas pessoas que me conhecem e que convivem comigo pelo Twitter, já sabem que presto vestibular e eu tenho provas todos os finais de semana de Novembro até dia 13 de Dezembro. Portanto, eu to escrevendo BEM pouco, então os dias em que posto a fic não estão mais fixos. Posso postar hoje,mas amanhã não, e assim vai indo. Espero que entendam. ): Agora chega de lorota, partiu se iludir <3 ) 

Miro meu corpo de frente ao espelho no closet. Passo as minhas mãos pelo meu corpo que é envolvido por um vestido da cor nude, de alças largas que realçam o meu decote com seu comprimento até meus joelhos. Ele acompanha as curvas do meu corpo, como se fosse um modelo "tubinho". Termino de ajeita-lo e então fico mais perto do espelho para fazer uma breve maquiagem. Nesse momento paro pra pensar em com essas semanas acabaram passando rápida. Depois do encontro desagradável com o Manny dentro do meu quarto e com toda a situação chata que isso causou, ele só voltou a se comunicar com o Jaime. E foi através dele que obtivemos o convite para a festa de inauguração do restaurante. Isso está me deixando ansiosa e curiosa. Quero ver como tudo ficou. Se os críticos vão gostar. Além disso, minhas dores diminuíram e muito. Meu tornozelo praticamente não dói mais; apenas tenho certos incômodos na região das costelas, mas nada se compara com a dor dos primeiros dias. É como se estivesse nova. Só que não pronta pra outra, por favor.

Durante as semanas recebi tantos telefonemas, tantas visitas, tanto amor e carinho que com certeza me ajudaram nesse momento. Minha mãe continua aqui, ainda me ajudando com a casa. Por mais boa que eu esteja, tento não ficar forçando. E nem ela e nem a Paula também deixariam. Enfim. O Jaime ta incrível. Ta me passando aos poucos a confiança que perdi dele novamente ao "proteger" sua mulher. E pensando nela, ela está muito quieta e boa pro meu gosto. Não encheu o saco do Jaime com telefonemas e desejos em nenhum dia. Pelo menos não na minha frente. Eu quero pensar que isso seja algum tipo de compaixão ou que realmente tenha percebido que passou dos limites. Na verdade, eu não quero pensar em nada que a envolva. E espero que continue assim. Ela bem longe de mim, sem nenhum tipo de contato. Outra coisa interessante foi a chegada dos papéis do divórcio. Achei que iam demorar mais, mas fiquei feliz por finalmente assina-los. Querendo ou não, isso da uma certa liberdade pra continuar a minha vida. Da mesma forma que o Otto também tem a possibilidade de continuar a dele. Enfim. Respiro fundo e termino de uma vez minha maquiagem.

Calço meu sapato antes de sair do closet e em seguida caminho determinada pra fora do quarto. Passo pelo corredor e desço as escadas. Ando tão bem agora que nem parece que uma semana atrás precisava de ajuda até pra isso. Ao chegar ao pé da escada, escuto risos vindo da sala e então é pra lá que caminho. Estavam todos prontos, menos eu. Sempre assim. Minha mãe e o Jaime estão de frente um pro outro, conversando não sei bem sobre o que, mas era algo divertido. Por estar de frente pra minha direção, minha mãe é a primeira a perceber minha presença ao entrar na sala. Ela da um passo pro lado, abrindo um sorriso largo quando nossos olhos se cruzam. Sorrio, mas esse sorriso é aumentado quando o Jaime vira o seu corpo e me olha. Ele sobe seu olhar dos meus pés até chegar ao meu olhar. Abre seu sorriso encantador que quase me deixa sem ar. Acabo desviando meu olhar pro corpo da minha mãe se aproximando de mim com um vestido também na altura dos seus joelhos, porém preto e mais solto no seu corpo. Percebo seus olhos mareados e seu rosto com uma expressão triste. Estranho.

Angélica: Meu Deus, mãe, porque você ta chorando? Aconteceu alguma coisa? – Ela não responde, apenas continua se aproximando até enfim me abraçar ao passar seus braços envoltos dos meus. Continuo: Ta me assustando, mami!

Maria: Você está tão linda... – Ela diz com a sua voz embargada, enquanto alisa suavemente minhas costas. Correspondo o seu abraço sorrindo um pouco aliviada.

Angélica: Não vou levar isso pro pessoal, tudo bem? Vou continuar fingindo que sou linda sempre. – Sorrio enquanto percebo que ela frouxa seus braços. Fica com o seu corpo rente ao meu.

Maria: Não, meu amor, linda você é sempre mesmo! Não foi isso que quis dizer... – Ela fica com um jeito engraçado quando tenta se explicar. Continua, trazendo suas mãos na altura do meu rosto, acariciando-o: Eu to feliz. Muito feliz por estar bem assim. Saudável!

Angélica: Você não faz ideia do quanto estou feliz também, mami. Prefiro andar sem mancar, vai por mim. – Ela ri baixo, levando meu rosto de encontro com os seus beijinhos em minhas bochechas. Ao fazê-lo, acabo desviando meu olhar pro corpo do Jaime bem atrás do dela.

Maria: E antes que a gente saia, quero deixar claro que tenho certeza que esse restaurante vai ser um sucesso, meu anjo. Como tudo que você faz! – Ela volta com seu rosto de frente pro meu.

Angélica: Obrigada, mãe. – Sorrio em agradecimento pra ela. Se movimenta em minha frente até soltar meu rosto e sair dali, dando espaço pro corpo do Jaime.

Jaime: U-au... – Ele diz com um sorriso de canto, ainda me olhando de longe. Isso me deixa um pouco envergonhada.

Angélica: Nem to tudo isso também. Os dois estão exagerando. – Digo inclinando um pouco a minha cabeça pra cima e manter meu olhar no dele quando se aproxima do meu corpo.

Jaime: Você é maravilhosa! – Diz com o seu olhar firme no meu enquanto suas mãos alcançam minha cintura. Me puxa pra perto do seu corpo.

Angélica: Você também não é de se jogar fora. – Sorrio enquanto apoio minhas mãos nos seus ombros, ficando com o meu corpo encostado no dele.

Jaime: Não. Não sou mesmo. – Ele ri baixo trazendo seus lábios de encontro com os meus. Deposita vários selinhos e então decido me afastar.

Angélica: Vamos, vai... Já estamos atrasados. – Aos poucos tiro minhas mãos do corpo dele e ele faz o mesmo conforme afasto meu corpo.

Jaime: Imagina... Angélica Vale atrasada. Até parece. – Diz irônico com uma careta. Reviro meus olhos e viro meu corpo com um sorriso que não saiu dos meus lábios. Caminho pra fora da sala e ele acompanha meus passos com o seu corpo me seguindo.

Conversamos sobre coisas a toas durante o caminho. Fazia muito tempo em que não saia. Praticamente duas semanas. E ver esse movimento todo me deixa bem animada e ansiosa pra essa noite. Ao pararmos na frente do restaurante reparo na presença de alguns fotógrafos do lado de fora e também câmeras que ao notarem a nossa presença dentro do carro já as direcionaram pra nós. Respiro fundo com isso enquanto o Jaime para finalmente o carro. Minha mãe é a primeira a sair do carro e isso me causa um pouco de estranhamento. Viro um pouco o meu rosto pra acompanhar o seu corpo fora do carro e a vejo conversando com alguns repórteres que a entrevistam.

Jaime: Combinei com a sua mãe pra ninguém tocar em você. Que respeitem seu espaço já que ainda está em recuperação. Por isso ela saiu primeiro. – Viro meu rosto para olhá-lo ao escutar sua voz.

Angélica: Como se eles obedecem, né? – Sorrio entortando os lábios. Agora que parei pra pensar nisso. Eu to boa, mas ainda sinto dores dependendo dos movimentos.

Jaime: Dessa vez eles vão obedecer. Confia em mim! –Ele mantém seu olhar no meu enquanto traz sua mão de encontro com a minha apoia sobre a minha coxa.

Decido respondê-lo balançando positivamente a cabeça. Ele fica me olhando por alguns instantes e então decide inclinar o seu corpo em minha direção. Junta nossos lábios com o seu olhar focado nos meus e assim deposita um selinho bem demorado que correspondo. Sua mão livre coloca um pouco do meu cabelo atrás da orelha e ele volta com o seu corpo ao normal. Fixa mais uma vez o seu olhar no meu.

Jaime: Eu sei que ainda está difícil confiar em mim, mas vou te provar que não quero mais ninguém. Só você! – Às vezes eu odeio o fato dele me conhecer desse jeito. Não consigo nem disfarçar. Antes que pudesse responder, continua: Bom, vamos? Abro aí pra você.

Ele já vira o seu corpo e após abrir a porta sai do carro acompanhado com alguns flashs dos fotógrafos presentes ali fora. Se aproxima do meu lado da porta e a abre, parando com o seu corpo ao lado, oferecendo sua mão pra me ajudar a sair. Como sempre, a seguro firme e com a sua ajuda saio do carro com facilidade. Abaixo um pouco o meu rosto com os flashs que me fazem piscar forte, mas sorrio. E não é um sorriso fingido, pelo ao contrário, eu estou bem e quero demonstrar isso já que to tendo essa oportunidade. O Jaime fecha a porta ao passar com o meu corpo e em seguida caminha do meu lado, sem soltar a minha mão enquanto sua mão livre apoia o final das minhas costas, guiando meus movimentos. Fizemos o percurso escutando todos os tipos de perguntas possíveis. Nós não combinamos nada sobre isso, mas estava obvio que não ia responder qualquer coisa que fosse relacionado com aquela noite. E claro, perguntas desse tipo não faltaram. Por vezes percebia o olhar firme ou até bravo que o Jaime dava pra algum fotógrafo com alguma pergunta desnecessária.

Passamos por alguns seguranças que estavam no portão e assim ficamos livres dessa confusão na entrada. Até que foi fácil. Não sei o que minha mãe conversou com eles, mas realmente funcionou. A procuro com o olhar, mas com certeza já entrou faz tempo. Jaime solta sua mão de trás das minhas costas, mas mantém a outra segurando a minha conforme caminhamos em direção a entrada principal do restaurante. Não demoro pra ver o corpo do Manny caminhar em nossa direção após cruzar seus olhos com os meus. Ele sorri e eu acabo sorrindo com isso. Me abraça ao parar com o seu corpo na frente do meu, envolvendo seus braços por cima dos meus. Sou obrigada a abraça-lo apenas com uma das minhas que deixo apoiada nas suas costas porque o Jaime não solta a minha outra mão, mesmo eu forçando. Tenho até que afastar um pouco do Jaime pra conseguir corresponder esse abraço. Ao nos soltar, o Manny fica em nossa frente, com os seus olhos em mim.

Manny: Uau, você ta maravilhosa, Angélica! Tão bom te ver linda como sempre. – Ele sorri enquanto sua mão coloca um pouco do meu cabelo atrás dos meus ombros.

Angélica: Obrigada, Manny. Eu to feliz por isso também, acredite. –Sorrio em resposta, desviando um pouco os meus olhos pro restaurante, querendo enxerga-lo um pouco mais.

Manny: Jaime. – Escutar seu nome na voz do Manny me fez desviar o olhar pra eles novamente. O Manny o cumprimenta em um aperto de mão, mas justamente com a mão inversa que o Jaime segura a minha. Ele é obrigado a soltá-la pra cumprimentá-lo.

Solta minha mão, mas não diz nada, apenas movimente positivamente sua cabeça com o olhar bravo no dele. Ok. Eu não sou obrigada a isso, portanto, caminho pra longe desses dois idiotas. Passo pelo corpo do Manny e já demos de cara com uma adega na lateral da entrada principal. Acredito que servirá para aqueles momentos em que espera uma mesa ficar vaga. Pelo menos não fica sem fazer nada enquanto espera. Todo o piso do restaurante é em mármore branco com as mesas, cadeiras, janelas e detalhes em marrom escuro. Apenas os lustres possuem copulas em marrom claro, o que causa uma luz baixa no ambiente. Olhando o salão principal do restaurante assim de longe, parece tudo perfeito. Está um pouco lotado, mas não tem muita gente. Isso facilita quando percebem a minha presença e alguns se aproximando pra me cumprimentar. A grande maioria são amigos da família que já moravam por aqui há um bom tempo. Essa parte dos convidados eu deixei nas mãos da minha mãe. Ela convidaria quem achasse necessário, ainda mais que a grande maioria das minhas amigas não estão aqui em LA.

Cumprimento algumas pessoas com abraços, outras com acenos, mas todas deixando claro que estão felizes por me ver bem. E realmente to passando pela prova se estou bem mesmo pelo fato de tantos abraços e aperto que semanas atrás não conseguiria suportar por nada. Minha mãe a cada momento aparecia com um casal ou com alguns amigos diferentes pra me apresentar. Às vezes não sei como ela consegue ter contatos com tantas pessoas. Mas, isso é bom por um lado, demonstra que muitas pessoas gostam dela. Sinto a presença do corpo do Manny do meu lado. Depois de muitos cumprimentos por ali, ele guia o meu corpo deixando sua mão no final das minhas costas em direção pra cozinha. Estava ansioso pra que eu visse e conhecesse o pessoal de lá. Esse tempo todo eu perdi de vista o corpo do Jaime, já que ele também convidou quem queria e com certeza estava fazendo uma social com os seus amigos. Entramos pela cozinha ao empurrar as portas típicas com o circulo na altura da nossa cabeça.

Sou surpreendida com algumas pessoas paradas, uma do lado da outra, olhando sorridentes para mim ao entrar na cozinha. Eram quinze, isso as que eu pude contar. Sorrio de volta e um pouco surpresa por toda essa formalidade. Já me aproximo cumprimentando uma a uma, perguntando o nome e como estão as coisas. Não quero manter distância com eles, mesmo sabendo que sou metade dona, eu preciso mais deles do que eles de mim. Conforme tenho esse tempinho de conhecer os cozinheiros e ajudantes, percebo como a cozinha ficou bonita. Ela mantém o piso liso, mas é de algum outro material parecido com cerâmica em um tom um pouco mais escuro. Todos os balcões são de inox. Tem um bem grande que acompanha as laterais da cozinha e um central. Todos com vários objetos, panelas, utensílios que não faço ideia pra que servem. Está tudo bem arrumado e limpo.

Manny: Bom, e aí... – Escuta sua voz me fez voltar minha atenção pra ele, virando meu corpo em sua direção. Ao cruzar nossos olhares, ele diz: Como estão as coisas pra você, até agora?

Angélica: Meu Deus, Manny... Ta tudo perfeito! – Eu digo com um sorriso largo nos lábios. Realmente to bem satisfeita.

Manny: Que bom, Angie. Tentei fazer o máximo que pude pra ficar exatamente como queria. – Diz se aproximando de mim com seu sorriso de canto característico.

Angélica: Obrigada. De verdade. – Sorrio em agradecimento e ele ao parar com o seu corpo na frente do meu, segura uma das minhas mãos.

Manny: Eu que te agradeço pela oportunidade de me deixar trabalhar nesse seu projeto. Eu sei o quanto é importante e arriscado pra você. – Ao terminar, leva minha mão na altura da sua boca e da um beijo nela. Acompanho seus movimentos com o olhar. Sorrio um pouco nervosa e ele continua: Bom, vamos comer então?