Fanfic: La Dueña de Mi Vida | Tema: ValeCamil fanfic

Otto POV

Não sei porque diabos sai de casa hoje. Não consegui resolver absolutamente nada no escritório e para piorar, todos os problemas de lá só me fizeram estressar mais. E para piorar, tive a brilhante ideia de voltar para casa no pior horário, agora sou obrigado dar voltas para evitar trânsito. Passo por ruas menores, cheias de lojas e bares que tendem a encher de famosos nesse horário, o que traz também os paparazzi. Interessante é que eles só andam em "bando" e acaba sendo um sinal de que tem alguém conhecido naquele lugar. Olhava para as portas de restaurante, vendo tudo e tentando descobrir pelo movimento quem estaria ali. Viro a esquina próximo ao meu quarteirão, já me interessando pelo jogo que havia inventado. Isso está bastante movimentado hoje, provavelmente alguém realmente importante resolveu perambular por aqui. Paro em uma faixa de pedestres e olho para os lados, procurando o motivo de tantos jornalistas e flashes as escondidas. Então, na porta de um desses fastfoods, Angélica e Jaime Camil, sentados e de mãos dadas. Senti cada parte do meu rosto corar de raiva. Ok, ela já tinha me dito que ainda sentia algo por ele mas depois da tal gravidez, me agarrei na esperança de que ela desistiria. Mas como sempre, eu estava enganado. Jaime tem um poder absurdo sobre ela, na verdade, ele a tem nas mãos. E se bem conheço ele, vai magoá-la outra vez.

Otto: Não. Eu não vou deixar você brincar com ela outra vez, mi compadre.

Estacionei o carro na primeira vaga que encontrei e desci furioso. Vi alguns fotografos se virando para mim. Talvez eles saibam o que vão acontecer, afinal, é tão obvio. Ou não. O que eu podia fazer? Tirar Angélica de lá, colocar no carro e sair? Ela não viria comigo. Discutir com Jaime? Desde quando eu discuto com alguém? Diminui o ritmo dos meus passos, tomando cuidado para que não me vissem. Preciso de um tempo para pensar no que fazer.

Jaime POV

Angélica olhava para todos os lados menos para meus olhos. Ela sabe o quanto isso me irrita e insiste em fazê-lo. Em outro momento, talvez eu até xingaria só que nesse momento não tenho moral nenhuma para isso. Mas eu preciso que ela acredite em mim e dessa forma é quase impossível. Então a chamo, tentando tirá-la dos próprios pensamentos e fazer com que focasse em minhas palavras.

Jaime: Você não ouviu nada do que eu disse, né? - Ela subiu o olhar rapidamente mas logo o desviou. Estava tentando ao máximo me evitar. Suspirei e apertei fime suas mãos. - Angie... Não precisa ter medo de acreditar em mim. Não quero te magoar ou brincar com você, se é o que está pensando.

Angélica: E o que quer que eu pense?- A voz dela saia baixa e embargada. Vê-la assim por minha causa faz com que eu me sinta a pior pessoa do mundo. - Em um dia estamos juntos, em casa e você me faz acreditar que ainda quer ficar comigo mas no outro, estampa as páginas de fofoca de todo o mundo comunicando o sexo do teu bebê e a felicidade de ser pai.

Jaime: É claro que estou feliz em ser pai, sempre foi o meu maior sonho e você sabe disso, Angie. Mas isso não quer dizer que não possamos ficar juntos outra vez. Angélica, eu preciso estar com você. - Ela suspirou e revirou o olhar. Levei uma das mãos ao seu rosto, forçando um pouco para que me olhasse. Sorri um pouco sem graça, esperando a resposta que não veio. Ela simplesmente contraiu o lábios. Era um pedido, queria que eu parasse de falar. Na maiora parte das vezes, Angélica e eu nos entendiamos melhor no silêncio. Enlacei meus dedos nos dela e esperei que se acalmasse o suficiente para continuar nossa conversa. Então noite uma grande movimentação atrás dela. Fotografos se escondiam atrás dos carros ali estacionados e batiam inúmeras fotos nossas. Provavelmente lucrarão bastante com nossa imagem, além dos boatos que espalhariam: traição, relacionamento duplo, divórcio, etc. Heidi provavelmente fará uma tempestade quando tudo isso vier a tona e Angélica terá problemas com Otto. Se bem que... É possível ter problemas com ele? As vezes ele me parece tão babaca. Sorri com esse pensamento e voltei a olhar para Angie, que parecia mais calma. Continuei. - Não quero que duvide de mim ou do que sinto por você. Se fui atrás de você, foi para te ter de volta e não te magoar.

Angélica: Isso é impossível agora. - Ela soltou minhas mãos e cruzou os braços junto ao corpo. Vi alguém se aproximar por trás dela e levantei um pouco o olhar para ver quem era. Por alguns instantes jurei que estava vendo coisas, até que ele acentiu. O que ele fazia ali? Não conseguia mais prestar atenção em nada do que Angélica dizia, mas não queria que ela o visse ali. Tentei disfarçar ao máximo, acentindo para que ela pensasse que eu a ouvia. Talvez funcionasse até eu decobrir como agir. - Você vai ser pai agora e isso muda tudo, Jaime.

Pensei em responder qualquer coisa, mas antes que pudesse ele se aproximou o suficiente para entrar no campo de visão dela que logo virou para trás. Vi sua feição mudar em segundos, empalideceu completamente e ficou tão sem reação quanto eu. Ele colocou uma das mãos em seu ombro e apertou de leve. Então me olhou por alguns segundos. Notei os olhos marejados, perdidos.

Otto: Os dois estão enganados, principalmente você, Jaime. Você não vai ser pai.