Fanfic: La Dueña de Mi Vida | Tema: ValeCamil fanfic

Jaime POV

Nos entreolhávamos esperando que alguém dissesse algo. Vi os olhos de Angélica marejarem a cada segundo arrastado de silêncio. Sua expressão beirava o desespero completo.

Otto: Vocês duas, subam. Por favor, não esqueçam de preparar as malas que amanhã venho buscá-las lá pelas 6. Las quiero.

Caro e Elle subiram as escadas de cabeça baixa sem sequer olhar para trás. Angélica abriu a boca, como se quisesse dizer algo mas desistiu diante do olhar que Otto Padron a lançou. Assim que viraram o corredor, ele deu de ombros e puxou a porta atrás de si. Antes de fechá-la completamente, voltou a nos olhar.

Otto: Desculpa se interrompi alguma coisa. Só vim trazer as meninas como havíamos combinado Angélica. Amanhã eu volto para pegá-las mas não pretendo entrar, não se preocupe. Tenham uma boa noite.

A porta se fechou mas a sombra de Otto ainda era visível pelo vidro. Angélica deu alguns passos em direção a ela mas parou quando a sombra se afastou. Encostou no braço do sofá e depois de alguns instantes começou a chorar. Inicialmente um choro baixo, contido, mas que logo se tornou desesperado. Ela soluçava e cravava as unhas no estofado, balbuciando algo que não conseguia compreender. Me aproximei até que fosse possível abraçá-la, mas ela se desviou.

Angélica: Vai embora, Jaime.

Parei em sua frente como se não tivesse ouvido seu pedido e ela o repetiu, dessa vez com as mãos no meu peitoral, empurrando para que eu me afastasse. Segurei seus braços e a trouxe para mim, envolvendo-a num abraço.

Jaime: Eu não vou te deixar sozinha desse jeito.

Angélica: Por favor, Jaime, vai embora. Eu preciso conversar com as meninas agora e...

Jaime: Pode ir lá falar com elas, não quero atrapalhar. Fico em qualquer canto e espero o tempo que for necessário para vocês conversarem. - Apertei o corpo dela junto ao meu e depositei um beijo em sua testa. Levei uma das mãos até seu queixo, obrigando a me olhar nos olhos. - Só não me pede para ir embora porque eu não vou, entendeu? Angie, eu preciso de você.

Ela enterrou o rosto no meu peito, voltando a chorar. Fiquei em silêncio, afagando suas costas de leve, esperando que se acalmasse. Passado alguns minutos, levantou o rosto. Estava com a pontinha no nariz e os olhos vermelhos e me olhava como criança em busca de proteção. Sorri e dei-lhe outro beijo na testa, trazendo uma das mãos para seu rosto e acariciando sua bochecha.

Angélica: Por que hein?

Jaime: Por que o que, princesa?

Angélica: Por que as coisas sempre são assim entre a gente?

Jaime: Assim como?

Angélica: Assim tão difíceis. Quando parece que está mudando, que as coisas vão se encaixar, tudo desmorona sobre a minha cabeça.

Jaime: Ah Angie... Vem, senta aqui. - Puxei-a para o sofá comigo, fazendo com que se deitasse com a cabeça no meu colo. Brinquei com seus cabelos procurando uma resposta que a confortasse e quando finalmente encontrei, sorri. - Lembra da novela? De como foi difícil para Lety ficar com o Fernando? - Ela fez que sim com a cabeça. - Então, com a gente é mais ou menos a mesma coisa. Só que você nunca foi minha assistente e eu nunca te pedi para embargar minha empresa. - Ela riu baixinho. Levantei o corpo dela, fazendo com que se sentasse, mas ficasse com as pernas no meu colo. - Isso, era exatamente esse sorrisinho que eu queria ver. Olha baixinha, as coisas estão meio difíceis para gente agora, mas não quer dizer que vai ser sempre assim. Otto está indo embora da sua vida e logo a gente vai poder ficar junto.

Angélica: E Heidi? Ela vai embora da sua também, né?

Jaime: Bom... - Suspirei. - Eu ainda não sei bem como fazer isso, mas ela vai embora também. E logo, tá? Eu juro.

No fundo ela sabe que não será tão logo assim, mas não fez mais perguntas, apenas sorriu. Ficamos nos olhando em silêncio por alguns instantes. Meu olhar baixou até seus lábios e me aproximei, fazendo com que nossas respirações se misturassem. Levei uma das mãos até o rosto dela e iniciei um beijo lento. Minha língua explorava cada centímetro da sua boca. Meu Deus, como eu a desejo. Com a mão livre trouxe o corpo dela para mais próximo do meu, fazendo com que sua bunda pressionasse o volume que crescia em minha calça. Senti a respiração pesar conforme o beijo se tornava mais intenso. Ela passou os braços ao redor do meu pescoço, colando os seios no meu peitoral. Foi quando notei que estava sem sutiã. Minhas mãos já exploravam suas coxas, apertando de leve. Desci meus lábios pelo pescoço até seu colo dando leves chupadinhas. As mãos dela buscavam os botões da minha camisa, abrindo-os com certa pressa. Levantei a blusa dela próximo aos seios e forcei para que ela me permitisse tirá-la

Angélica: James, não... Não podemos fazer isso aqui.

Sem parar de beijar o pescoço dela, passei os braços por sua cintura e segurei-a pelas coxas, fazendo com que enlaçasse as pernas no meu corpo. Segurei firme e só então olhei em seus olhos.

Jaime: Me diz pra onde é o teu quarto.

Angélica: As meninas estão lá em cima, elas podem nos ver e...

Voltei a beijá-la, pressionando mais ainda o corpo dela contra o meu. Apertei de leve sua bunda e ela gemeu baixinho, mordendo os lábios. Era tudo que eu precisava para ter certeza.

Jaime: Angélica, eu não aguento esperar nem mais um segundo para ter você, por favor, me diz para onde é teu quarto.