Fanfics Brasil - Capítulo 4 La Dueña de Mi Vida

Fanfic: La Dueña de Mi Vida | Tema: ValeCamil fanfic


Capítulo: Capítulo 4

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Desembarquei há alguns minutos. Fui parado algumas vezes para tirar foto, coisa que faço com muito prazer. Amo atender meus fãs, falar com eles. Principalmente, falar no meu idioma. Eu sentia falta do meu país, do meu povo.


Caminho pelo saguão ainda sem acreditar na loucura que fiz. Acordei hoje achando que seria só mais um dia e vejam no que deu. Ao pensar rapidamente nisso, lembro de ligar para a Heidi. Tiro o celular do bolso e disco. Chama uma vez, duas, três, o número que você ligou está desligado ou fora da área de cobertura. Ok, ela ficou mais chateada do que imaginei. E tem razão de estar.


Ela era uma boa esposa, uma ótima companhia e eu me sentia culpado por trata-la tão mal na maioria das vezes. Mas, eu não sou feliz e nós não somos uma família. Só casados. As vezes torço para que ela sinta por algum ex o mesmo que sinto pela Angélica, assim o que estou fazendo não seria tão ruim. Mas sei que não e isso me faz sentir tão culpado.


Ok Jaime, chega, não é hora nem lugar para pensar nisso. Peguei minha mala na esteira e caminhei pelo saguão. Sorri e cumprimentei dezenas de pessoas. É o Jaime Camil?, ouvia enquanto passava. Era engraçado ver pessoas incrédulas ao me ver.


Saí do aeroporto, tomei um táxi e disse onde pretendia ir. Me divertia com as canções do rádio enquanto olhava a cidade pela janela. Quantas mudanças.


Taxista: Você é o Jaime Camil, não é?


Jaime: Sim senhor.


Taxista: Poderia me dar um autógrafo? Minha filha tem fotos suas espalhadas pela parede do quarto inteiro.


Jaime: Claro! Qual o nome dela?


Taxista: Letícia.


Soltei uma gargalhada ao ouvir o nome. Só pode ser um sinal. "Para mi lety, con todo mi cariño. Jaime Camil", escrevi.


Taxista: ¡Gracias! Chegamos, senhor.


Paguei e desci. Olhei para a casa. Muros altos pintados de marrom. A frente não tinha mudado. Espero que ainda seja aqui, pensei, e principalmente que estejam em casa. Caminhei até uma espécie de interfone. Notei uma câmera apontada para mim. Me faltou coragem para tocar. Precisava falar com alguém que entendesse minha loucura e me dissesse o que fazer. Pensei na minha lista de amigos. Não era grande. Eliminei os que não souberam da minha relação com a Angie. Depois os amigos da Heidi. Sobrou um. Procurei meu celular nos bolsos, cheguei a pensar que tivesse esquecido no táxi. Ah, na mala. Abri o primeiro bolso e lá estava. Disquei.


Agustín: Hmmm...?


Jaime: Sou eu, cara.


Agustín: Duas ligações no mesmo dia? Ficou com pesar na consciência depois do que eu te disse?


Jaime: Não, é que preciso falar contigo.


Agustín: Mas agora? - Ouvi um bocejo distante. - Sabe quantas horas são aqui?


Jaime: Não exatamente. Perdi a noção do tempo durante a viagem.


Agustín: Que viagem, do que tu tá falando?


Jaime: Estou no México, cara.


Agustín: Que? Como assim??


Contei cada detalhe do encontro com Otto, de ter acabado falando com a Angélica e da minha suspeita dela estar aqui. Ao fim, ele riu.


Agustín: Deixa eu ver se entendi, - ele ria tanto que me fez lembrar das gravações e do Don Omar Carvajal. Acabei rindo também. - você falou com a Angélica e simplesmente decidiu vir para o México porque acha que ela está aqui enquanto o marido está lá. E o que Heidi achou de tudo isso?


Jaime: "Jaime, você está estranho desde que avisaram desta reprise no Brasil, o que está acontecendo? Sentiu falta da sua feia?" - Imitei minha mulher histérica. - Você não imagina o quanto eu quis dizer que sim, eu sinto falta da Angélica, mas que ela é linda, maravilhosa.


Agustín: Aí tem amor, eu tô sentindo. - Rimos novamente. - Bom cara, são quase meia-noite, não é uma boa hora para aparecer na casa da Angélica Maria perguntando pela sua - ele mudou novamente o jeito de falar - Letícia Padilla Solis.


Jaime: De Mendiola! - cortei, corrigindo e rindo.


Agustín: Isso isso. Melhor voltar amanhã.


Nos despedimos imitando mais uma vez Don Fernando e Carvajal. Sinto tanta falta dessa época. Olhei as horas. Ele tinha razão, não era uma boa hora. Peguei a mala. Não acredito que estou aqui! Será que fiz certo em vir? O que Angélica pensar ao me ver aqui, de mala e tudo? Aliás, o que falaria para ela? Não pensei nisso. Na verdade, eu não pensei em nada! Como disse o Agustín, simplesmente decidi vir. Não era uma boa hora, Jaime, repeti para mim mesmo.
Dei alguns passos, ainda olhando a casa. Me virei e fui andando, observando cada detalhe da rua. Já faz quase um ano que não apareço por aqui e mesmo assim, pouca coisa mudou. Os Perez, amigos íntimos da Angélica Maria ainda mantém a grama alta e a caixa de correio do Alvarez ainda é colorida. E no fim da rua, ainda tem uma espécie de área de lazer.


Caminho até aquele espaço gramado, com brinquedos e poucos bancos de madeira. Sento em um deles, fecho os olhos e respiro fundo.


Flashback (1 ano atrás)


Jaime: Eu vou me casar com Heidi.


Angélica: Finalmente, hermano! Parabéns! Fico feliz!


Jaime: Mas eu não.


Angélica: Por que?


Jaime: Você sabe muito bem que não te esqueci.


Angélica: Já conversamos sobre isso, Jaime. O que tinha que acontecer entre nós já aconteceu, agora estou casada e você noivo.


Nossos olhares se encontraram. Ela sorriu mas eu sentia que não estava feliz. Baixei o olhar para os seus lábios. Estavam tão perto que eu conseguia sentir a respiração dela se misturar com a minha. Mas não era o suficiente para mim. Me aproximei e coloquei a mão em sua nunca, tentando trazer a boca dela de encontro a minha. Pareceu demorar uma vida até que nossos lábios finalmente se tocaram. Então ela se afastou.


Angélica: Jaime, não.


Fim do flashback


De cabeça baixa e comecei a caminhar, chutando uma pedra e tentando afastar as lembranças ruins. Daí alguns passos, levantei o olhar e faróis me cegaram por alguns instantes. Notei que reduziram logo que eu virei e vinham se aproximando devagar. Fechei um dos punhos, me preparando para sei lá o que. Pararam e uma porta se abriu. Não conseguia ver quem era mas logo reconheci a voz a chamar meu nome. Não podia ser. Ou será que podia? Uma silhueta vinha em minha direção. E eu a conhecia bem cada curva daquele corpo. Era ela. Minha Angélica Vale.


 



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Autor(a): stupidtedk

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Angélica: Jaime? Jaime: Oi, Angie! - sorri atordoado ao vê-la. Deus, ela está maravilhosa! Angélica: O que você está fazendo aqui... Aliás, desde quando está aqui? Jaime: Acabei de chegar. - Tento ficar sério mas é impossível. Estar frente a frente com ela depois de tanto tempo é como bebe ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • yaramoura Postado em 17/09/2014 - 18:44:08

    Poosta mais meu anjo.... Ansiosa

  • yaramoura Postado em 16/09/2014 - 00:20:30

    Nossa cada vez mais emocionante. Não demore a postar pooooooor favoooor bju

  • yaramoura Postado em 11/09/2014 - 00:12:49

    Uaaaal. Tá de Parabéns querida. Não demore tanto a postaaar pliiis.

  • iza2500 Postado em 11/08/2014 - 07:58:21

    Oi, amando a fic, Heidi me lembrou a Márcia na chatisse, ansiosa pelo encontro ValeCamil.postaaaa mais!!!!!!


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