Fanfics Brasil - 4 - Serenade She Won`t Go

Fanfic: She Won`t Go | Tema: Uckerroni


Capítulo: 4 - Serenade

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Chapter III — Serenade.


— Não, eu sou o Galadriel.


Ela o fitou por alguns instantes, e correu de volta para o banheiro. Eu me sentei em cima da cama dela, eu percebi que isso iria demorar. De repente, ela saiu do banheiro com um guarda - chuva em mãos. O que a menina pretendia fazer com aquilo?


— Vai embora daqui, agora! — ela gritou, e eu revirei os olhos.


— Dulce, houve um mal entendido, — Galadriel tentou se aproximar, mas ela pôs o objeto "pontiagudo" na sua frente.


— Mas nem um passo, forasteiro. — Galadriel, riu.


— Vocês duas amam um bom filme de faroeste, não é mesmo? — ele perguntou, se virando pra mim. Eu dei de ombros, era quase isso. Dulce, vendo que ele abaixou a guarda, tentou atacá-lo com o guarda-chuva, mas antes que pudesse se quer triscar nele, Galadriel deu um golpe muito sinistro nela, a jogando em cima da cama — Dulce Maria podemos conversar?


— Não! Eu sei o que você veio fazer aqui — ela se virou pra mim — Está cumprindo as ordens de Maite. Eu nunca pensei que você cumpriria a ameaça, Tita...


— Que ameaça? — Gale, perguntou.


— Três anos atrás, ela disse que ia chamar um cara pra me estuprar e ela iria filmar tudo! Agora, vocês estão aqui! — ela fez um bico do tamanho da semana — Anda, faça o que veio fazer.


— Por Deus, menina! Eu não vim lhe estuprar! — ele gritou irritado.


— Não? — Dulce, perguntou.


— Não, e mesmo que eu quisesse, não tenho instrumento pra isso! Veja, — Galadriel abaixou as calças, fazendo a mim e a Dulce, tapar os olhos — Olhem! Nadica de nada.


— Aai puxa vida, Galadriel — gritei assim que olhei — Cadê o seu pinto?


— Maite! — Dulce gritou, envergonhada.


— Aah me desculpe, a senhorita Castidade, não gosta de ouvir pinto.  — ela socou o meu braço e eu a belisquei.


— Au, louca! — falou.


— Chata!


— Meninas... — Galadriel falou, chamando a nossa atenção.


— Então Galadriel, cadê o seu... — olhei para a Dulce, que me olhava feio — amiguinho reprodutor?


— Anjos não possuem órgãos masculinos. — ele se sentou numa cadeira decorada com ursinhos.


— Com órgãos masculinos, ele quis dizer pinto. — me virei, explicando a Dulce e ela tentou me derrubar da cama.


— Cala a boca, Mai... Espera, anjos? — ela o olhou assustada — Você disse, anjos?


— É Maria, ele disse anjos. — murmurei, dando um pulo da cama.


— Não é possível, anjos não... — ela negou com a cabeça, deixando a frase solta no ar.


— Existem? — Galadriel perguntou, completando — Tem certeza?


Dulce o encarou branca como a neve, e ele sorriu a confortando. Pra quem tá vendo gente morta, ela está demorando demais pra aceitar que tem um anjo castrado no seu quarto.


— O que quer de mim? — ela finalmente saiu do transe em que estava, e olhou para mim — E você? Por que está com ele? Deveria estar em um hospital, se recuperando.


— Exatamente por isso, que viemos Dulce. Precisamos da sua ajuda. — Galadriel, disse.


— Ajuda? — sua expressão ficou confusa — Ajuda em quê?


— Maite, por favor.


Galadriel pediu pra que eu fizesse o que ele e eu combinamos no meio do caminho, primeiro eu explicaria, depois provaria.


— Dulce, — umedeci os lábios — eu sofri um acidente muito grave.


Ela revirou os olhos.


— Disso eu já sei, não é?


— Cala a boca, e me deixa continuar! — berrei enfurecida. Odiava quando alguém me cortava — Eu sofri um acidente muito grave, e agora, nesse exato momento; Eu estou em coma.


Ela me encarou por alguns minutos séria, e depois começou a rir. Ria forçado, como uma verdadeira lunática. Eu caminhei até uma poltrona cheia de ursinhos, e me sentei. O jeito, era esperar que ela parasse com o escândalo que estava armando. Dulce sentou no chão e começou a rolar de lá pra cá, como uma bebezinha de cinco meses de idade. Eu aposto todo o meu dinheiro, que ela estava com dor de estômago já.


De repente, ela se levantou ainda rindo, e com lágrimas nos olhos. Lágrimas essas, que foram aumentando mais e mais, e quando percebemos, Dulce estava se debatendo contra Galadriel, chorando desesperadamente.


— Diz que é mentira!! — ela gritou, em meio a alguns soluços — Diz pra mim que não passa de uma brincadeira de mau gosto!


Eu suspirei.


— Dulce...


— Não! Cala a boca, e fica bem aí. — rosnou, quando eu ia atrever a levantar-me — Se for verdade o que disse... — ela balançou a cabeça, negando — Você sabe o que isso significa? — perguntou com lágrimas nos olhos.


Eu assenti com a cabeça, e ela correu para me abraçar.


— Não! — sua voz saia abafada, pois estava contra o meu pescoço — Isso não é justo...


Acabou que nem precisei provar nada. Dulce acreditava nisso, porque desde pequena via pessoas mortas. Apenas pessoas mortas. Eu tinha me esquecido disso há algumas horas atrás. E agora, minha irmã mais velha, estava vendo a sua frente sua irmãzinha como um espectro. Um mero fantasma que necessitava da sua ajuda. Com certeza, isso era demais pra ela. Naquele momento, eu esqueci das nossas rivalidades, e a confortei. Era a única coisa que eu poderia fazer, estando no estado em que eu me encontrava.


New world forming, picturesque in its stance — cantei a primeira parte da música que ele sempre adorou. Dul, se aconchegou mais em meu colo e eu continuei — Midnight calling, moonlight shadows start to dance.


For the dark finds ways of being, engraved in the light — ela continuou com a voz falha — and the heart bears indentations, of yesterdays hurting child


The now we will run with smiles, — eu cantei, acariciando sua face — the morrow will heal the night so, morning comes.


Midnight make fast with the sun, — ela cantou, se levantando — i can hear my name be reborn.


On the cloud within the sky beneath the dawn — nós duas finalizamos juntas, e ela já não chorava mais. Eu sorri a reconfortando, e ela me abraçou. 


— As coisas são muito injustas. — ela murmurou ainda encostada em mim.


— Eu sei, é difícil de acreditar.


— Não tem um jeito de reverter isso? — ela se levantou, parando a minha frente — Digo, ele é um anjo certo?


Assenti com a cabeça. 


— Então, ele pode trazer você de volta! — afirmou, animada.


— Não, eu não posso. — Galadriel apareceu de repente — Estava escrito nas estrelas.


— O quê? — perguntamos, confusas.


— Estava no destino dela. — ele se aproximou, parando em nossa frente — Não posso explicar muito, apenas queremos a sua ajuda, Dulce.


— Você é a única que me vê. — falei, a encarando — E pra subir para ao céu, Christopher precisa me liberar.


— Liberar? — eu assenti — Como assim?


— A culpa dele, a mantém aqui nesse mundo.


— E onde eu entro nessa história? 


— Você precisa contar pra ele que eu o perdoei. Que ele não precisa se sentir assim. Que eu...


— Ele nunca vai acreditar a mim! — ela me cortou — Isso é doidera demais.


— Você precisa fazê-lo te ouvir! — eu a olhei com os olhos pidões — Por favor, Dulce.


Ela assentiu, e me abraçou. 


— Tudo bem, por onde começamos?


— Indo contar a Christopher. — Galadriel disse, como se fosse obvio.


— Assim de supetão?


Nós assentimos, e ela suspirou cansada.  Eu a entendia, aquilo seria muito difícil.


— Tudo bem... Então, quando vamos?


— Amanhã, no hospital. — Galadriel disse — Descanse Dulce, temos um longo dia pela frente.


Eu dei um beijo de boa noite nela, e saí do quarto com Galadriel. Eu tinha algumas coisas para perguntar a ele. Como, por que estava esc...


— Porque assim Deus quis. — ele simplesmente respondeu, me deixando boquiaberta. Ele leu a minha mente.


— Primeiro, pare de ler a minha mente! Segundo, isso é mentira! Não é possível que...


— Sim, May é possível. Não discuta.


— Galadriel, você está mentindo. Não sei porquê, mas eu sinto que está. — eu o puxei, virando ele para mim — Me responda, por favor.


Ele me olhou, com pena e suspirou derrotado.


— Vamos fazer assim: Quando chegar a hora, eu lhe conto toda a verdade, está bem?


Era melhor do que nada. Eu concordei com a cabeça, e seguimos para a sala. Sentamos no sofá, olhando a lareira. Não havia nada para fazer. Eu não precisava mais dormir, e acredito que nem ele. Tudo o que se ouvia, era um grilo nojento que não parava de cantar, porque coração batendo não existia mais.


— Galadriel?


— Sim, Maite.


— Se eu sou fantasma, por que Dulce pode me abraçar?


— Eu não sei.


— Você sabe! — me levantei — Sim, você sabe! Então, me conta!


— Eu não posso.


— Por que, não? — gritei, irritada.


— Por que você precisa se lembrar. Se procurar dentro de sua mente, irá encontrar todas as respostas.


— Me lembrar? — o olhei confusa — Lembrar do quê?


— Você descobrirá. — ele se levantou, caminhando até a porta — Eu volto ao amanhecer. Enquanto isso, tente.


E ele foi embora novamente.


 


Notas da Autora:


E aê, eu voltei...
Sentiram minha falta? Eu espero que sim, hahahah`
Bom, esse ficou bem curtinho, mas acho que já dá pra entender o rumo que a história está tomando. Eu peço please, que não queiram me matar e não me xinguem, okay? A música que elas cantam se chama Serenade, da Emiliana Torrini se tiverem curiosidade em saber. A música é lindja, docinhos! Enfim, é só isso.

 

cereja: Eu também morri escrevendo, docinho! Amo minha eu comediante u.u Louca por doces, como euzinha aqui, então! Eu morro por brigadeiro hahah!

 

JuuhDrewGomes (Via Face): PostadO! E seja bem vinda, sunshine!! 

 


Respondida os comentários, é só isso eu amo vocês




Carly, xx





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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 21



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  • voidstiles Postado em 23/06/2016 - 01:03:21

    Vc bem que podia voltar né, essa fic é maravilhosa.

  • Borboletta Postado em 03/04/2015 - 22:32:56

    Cadê ti, Mulher? Tô tipo, ANGUSTIADA! Vai mesmo fazer isso cumigo? Vai me abandonar? ;(

  • cereja Postado em 11/02/2015 - 18:47:36

    Kd vc, pelo amor de Deus!!!!!! Vai fazer 3 meses que vc não posta aqui e eu estou beirando no desespero. Necessito desa fanfic, ela é perfeita, uma das melhores e mais bem escrita que leio <3

  • cereja Postado em 17/12/2014 - 22:31:14

    Olha, apesar de tbm ser Vondy, não quero o Ucker com a Dulce. Quero ele com a Mai! <3 u.u

  • cereja Postado em 10/12/2014 - 01:09:14

    Cap. dedicado exclusivamente a mim? Woooosh.... Que honra (: (: (;

  • cereja Postado em 10/12/2014 - 01:06:55

    Dulce é irmã de Maite? (não sei se essa info já constava na história, mas estou chocada) 'O'

  • cereja Postado em 10/12/2014 - 01:04:58

    Nããão! Beijo da morte? Não quero que a Mai morra. A quero viva e com o Ucker! Vc é uma assassina fria e calculista! u.u

  • cereja Postado em 16/11/2014 - 01:29:31

    Avião sem asa, Fogueira sem brasa, Sou eu assim sem She Won't Go. Futebol sem bola, Piu-piu sem Frajola, sou eu assim sem She Won't Go. Por que é que tem que ser assim Se o meu desejo não tem fim. Eu quero ler a todo instante nem mil auto falantes vão poder falar por mim. Eu não existo longe de 'She Won't Go&quot; E a solidão é o meu pior castigo. Eu conto as horas pra poder te ver mas a Cherry Pie tá de mal comigo Por quê? Por quê?

  • cereja Postado em 16/11/2014 - 01:21:29

    Cadê você, forasteira, pelo amor de Deus, apareça!

  • cereja Postado em 16/11/2014 - 01:20:05

    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Tô ficando louca sem essa Web!


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