Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Alfonso: Não muito. Sei que ele quer a cabeça de Alexander em uma bandeja. – Dulce fez um biquinho frustrado.

Dulce: Os Pierce tem ligação? Alexander e Katherine? – Perguntou, quase não conseguindo ficar parada.

Alfonso: Melhores amigos. – Dulce riu, satisfeita – Katherine Pierce é casada com Ian Somerhalder, vocês tem conhecimento disso?

Dulce: Eu disse a você que ele também estava envolvido! – Disse, em um silvo. – Quem mais?

Alfonso: Madison Salvatore casou-se com Alexander Pierce nesse ultimo mês. – A boca de Dulce caiu – Mas você não vai querer se meter com Madison. Não com ela irritada. – Aconselhou, com uma careta.

Dulce: Pensamos que Anahí Uckermann era mulher de Alexander Pierce. – Incitou.

Alfonso: Não. Ele vê ela como filha. – Alfonso se debruçou na mesa – Na verdade, Anahí iria se casar comigo. – Relatou – Mas houveram controvérsias e aqui estou.

Dulce: Continue.

Alfonso: Não tão depressa. – Dulce quase levou um choque – Eu quero uma garantia de que quando eu terminar de falar tudo o que eu sei vocês não vão me matar como “queima de arquivo”.

Dulce: Lhe concederei proteção a testemunha, continue! – Disse, ultrajada.

Alfonso: Eu quero que a imprensa saiba que estou protegido. Nada contra a senhora, mas convivi com ladrões durante tanto tempo que não sei mais no que confiar. – Disse, dando de ombros. Dulce assentiu.

Dulce: Me ligue com o presidente. – Disse, após chamar um assistente – Acorde-o, que diabo, eu estou com Alexander Pierce na mão! – Disse, após um retruco sobre o horário – Droga, esse documento vai levar horas...

Alfonso: Posso ir adiantando poucas coisas. Não tudo. – Negociou. – Só depois que eu tiver certeza de que não vou ser morto. Dulce assentiu.

Carlos: Porque você resolveu falar agora? – Perguntou, confuso.

Alfonso: Anahí me deve isso. – Disse, curto e duro.

Carlos: Dulce, você vai levar horas pra conseguir esse mandato, e para avisar a imprensa. Vai deixá-lo ai até isso acontecer?

Alfonso: Não me importo, contanto que me tragam café. – Disse, se acomodando na cadeira. Dulce refletiu.

Dulce: Alfonso, estou confiando em você. – Ele ergueu a cabeça – O que não é de meu fetil. O enviarei a um hotel cercado com homens meus na porta do hotel, do quarto, no telhado, no raio que o parta. Sem telefone, internet ou televisão. Incomunicável. Apenas para que passe a noite. – Alfonso esperou – Se tentar fugir ou algo do tipo meus homens terão ordens para usar de violência para trazê-lo até aqui. Ai então se você se recusar a falar, esqueça a proteção a testemunhas.

Alfonso: Posso ficar se quiser. – Disse, tranqüilo.

Dulce: Não, tudo bem. – Ela assentiu consigo própria – Estamos contando com você. 

Alfonso: Tudo bem. Mais uma condição. – Dulce o encarou, já na ofensiva – Nada demais. Só que quando eu levar vocês até o esconderijo... Há um cachorro lá, um labrador. – Dulce franziu o cenho – Não o machuquem. Ele é meu. – Disse, simples. Dulce fez uma careta surpresa, mas assentiu. O cachorro era o que menos importava agora.

Alfonso assentiu, se levantando. Não sentia nada: Nem amor, nem raiva, remorso ou saudade. Anahí merecia tudo o que ele viesse a fazer.

***

Anahí acordou na manhã seguinte se sentindo o bagaço de um ser humano, o resto depois de ter sido pisoteado e esmagado. Seus olhos ardiam pelo choro da noite anterior, sua nuca doía pelo golpe... E o pior: Ela se sentia morta. Como não havia se sentido há muito tempo, talvez nunca. Tomou banho, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, vestiu a primeira roupa que achou e desceu. O olhar de Christopher era atencioso, preocupado, como sempre. O de Ian era cauteloso. O de Madison era compreensivo. Ela se sentou em silencio na mesa do café, e descobriu que não queria comer nada.

Christopher: Anahí, nós precisaremos partir hoje. – Disse, vendo ela desfazer um croissant em pedaços.

Anahí: Pra onde? – Perguntou, sem curiosidade.

Christopher: Parece que alguém está vazando informações pro FBI. Prenderam 9 homens nossos na madrugada de hoje. Ian vai encontrar Katherine, e nós vamos atrás da pessoa que abriu a boca. – Disse, observando-a.

Anahí: Quem vai cuidar do cachorro? – Perguntou, ainda olhando o pão, que esmigalhava aos naquinhos.

Ian, Christopher e Madison olharam Sexta-feira, muito a vontade na poltrona da sala. Os três suspiraram ao mesmo tempo. Ian riu, debochado e se levantou ao ouvir um “toc-toc” na janela da frente.

Christopher: Eu falei que esse cachorro não ia dar certo! – Disse, batendo com a mão na mesa.

Madison: Shh. – Apaziguou, acariciando o cachorro dele. 

Christopher: Pelo que eu sei, cachorros desatam a latir quando ficam sós tempo demais. E se deixarmos ele aqui, a policia fizer uma batida de madrugada e ele estiver latindo? – Perguntou, irritado – A cúpula não protege sons.

Madison: Baby, shhh. – Apaziguou novamente, selando os lábios com os dele. Anahí continuava destruindo o pãozinho.

Ian: Shh é o cassete. – Disse, voltando pra sala, com um papelzinho na mão – O FBI sabe que eu estou com Katherine, e você com Madison. Preciso voltar para a Itália agora, é alguém do circulo intimo, não vai demorar irem trás de Katherine. – Disse, sumindo sem esperar resposta, voando escada acima.

Christopher: Precisamos ir. Você não sai do meu lado um segundo. Anahí também. – Ordenou, se levantando.

Anahí: Eu posso ficar? – Madison e Christopher empedraram. Anahí nunca rejeitara um problema, e quanto mais perigoso fosse, mais incitava ela.

Christopher: Porque?

Anahí: Alguém tem que ficar com o cachorro. – Disse, sorrindo de canto, então ergueu a cabeça. Os olhos azuis, antigamente iluminados pareciam um poço, onde não se enxergava o final – Por favor.

Christopher: Tudo bem. Permaneça dentro da mansão, armada. Qualquer problema largue o maldito cachorro e fuja. – Disse, severo – Entendidos? 

Anahí assentiu, e Christopher saiu com Madison. A verdade era que ela não tinha animo pra nada hoje. Largou o que restou do croissant e se jogou no sofá, tapando o rosto com os braços. Sexta-feira veio até ela, lambendo-lhe o rosto e ela sorriu de canto, afagando a cabeça do cachorro. Sorrir foi como enfiar farpas de madeira debaixo das unhas. Mas aquilo iria passar, uma hora teria que passar. Ah, Anahí, se você desconfiasse, por baixo, quem está vazando as informações...

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Narri sofrendo tadinha :/