Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Ian: Problemas, agente? – Perguntou, se aproximando.

Carlos: Alguns. – Disse, tranqüilo, e se virou pra Alfonso – Você está preso. – Anunciou, dando ordens pra um dos policiais entrarem no quarto.

Alfonso: De novo?! – Perguntou, incrédulo – Eu já disse: Eu não sei de nada, eu sou só um turista. – Disse, exasperado. Não podia ser preso hoje. Não agora. – Christopher! – Exclamou.

Christopher: Qual a acusação, agente? – Perguntou, olhando o chão.

Carlos: Há alguns meses houve uma ordem de exílio em nome de Alfonso Herrera... – Começou, interrompido.

Christopher: Ordem essa que foi revogada dias após ser expelida. – Disse, olhando o chão.

Carlos: Exatamente, levando-o de volta a sua condição de turista, como o mesmo disse. – Alfonso continuava imóvel, esperando – Acontece que o visto dele como turista no país expirou há um mês, tornando-o clandestino aqui. – Christopher franziu o cenho, suspirando. Alfonso ergueu as sobrancelhas, surpreso: Com a loucura do casamento esquecera completamente o prazo do visto!

Alfonso: Eu vou sair do país hoje, ao anoitecer. – Disse, quase em um rosnado. Christopher já havia apanhado o celular, discando números furiosamente.

Carlos: Não. O senhor será detido agora e será deportado antes do meio dia. – Disse, satisfeito. Alfonso ergueu as sobrancelhas, percebendo a sujeira ali. 

Ian: Desde quando vistos de viagem são assunto do FBI? – Perguntou, azedo.

Alfonso: Desde quando o agente que vai me prender quer a mulher com quem eu vou me casar. – Respondeu, furioso. Ian ergueu as sobrancelhas, olhando de um pra outro.

Carlos: Desacato a autoridade. – Anunciou, e se ouviu um grito de Christopher no corredor: “ALFONSO, PORRA!” – Prendam-no. 

Alfonso: Tire as mãos de mim. – Disse, se esquivando, ágil, quando o policial se aproximou. Isso não podia estar acontecendo.

Ian: Alfonso, chega. – Disse, interferindo.

Carlos: Resistindo a ordem de prisão. – Acrescentou, deliciado. Alfonso se pôs a desabotoar a camisa branca, engomada, ficando de peito nu. Colocou camisa na cama, do lado do terno que o esperava, preservando-a, e apanhou a camisa moletom cinza com que dormira, vestindo-a de qualquer jeito, e ofereceu os pulsos ao policial.

Alfonso: Não deixe ela saber. – Disse, olhando Ian enquanto era algemado pelas costas, e Ian assentiu. Que Deus tivesse piedade da alma de todos ali se Anahí descobrisse o que estava acontecendo.

E ele foi levado pra delegacia, já pra ser deportado e com duas acusações nas costas. É, só com muita sorte pra esse casamento sair.

Duas horas depois... 

Chovera um pouco, o que preocupou Anahí. Ela não queria que chovesse em seu casamento. Mas com sorte a chuva foi fraca e passou, o vento secando tudo e espalhando um cheiro gostoso de orvalho pelo ar. Anahí estava pronta. Linda. O vestido novo, ao contrario do ultimo, não era tomara que caia. Tinha um corpete fechado a cordões atrás, a moda antiga, a parte da frente com um decote em V, justo até a cintura, se abrindo em uma saia volumosa, tipo vestidos de época, com várias camadas de tecido embaixo. Simples mas luxuoso, como ela planejou. O rosto tinha uma maquiagem suave, destacando os olhos, e os cabelos estavam presos em um coque frouxo, presos por uma espécie de coroa que espalhava fios de prata por entre o cabelo. Estava perfeita. A costureira terminou o trabalho dando um ultimo laço no vestido e Anahí sorriu se olhando no espelho.

Anahí: Ficou perfeito. – Disse, alisando a barriga do corpete. Exatamente como ela imaginara.

Madison sorriu, parada na porta do quarto. Usava um vestido de seda preta, com alças, um decote fundo e cauda arrastando no chão, contrastando com a pele pálida. Nas orelhas, brincos longos que derramavam uma pequena cascata de diamantes. Tinha o cabelo preso apenas com um grampo de prata no topo da cabeça, caindo solto pelos ombros. Katherine, os cabelos presos em uma poupa que deixava vários cachos caindo pelo pescoço, estava sentada na cama em um vestido vermelho vinho, tomara que caia. Foi quando o celular de Madison, em cima da bancada, vibrou. Ela apanhou o celular, abrindo a mensagem. Era de Christopher. Estranho.
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“Alfonso está preso. Atrase o casamento. Não deixe Anahí saber.”
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A tranquilidade do rosto de Madison sumiu como uma vela sendo assoprada. Ela fechou o fliper do celular preto, olhando pra frente, pensativa. Ia matar Christopher, como é que ela ia fazer isso? 

Anahí: O que foi? – Perguntou, e Madison se virou, o rosto completamente tranqüilo.

Madison: Nada, só aquelas mensagens insuportáveis de operadora. – Disse, dando de ombro – Fico pensando... Talvez eu devesse ter feito uma cerimônia quando casei com Christopher também. – Anahí riu. Deus do céu, estava radiante.

Anahí: Não foi você que me acordou com um sermão sobre esse casamento ter sido trabalhoso? – Perguntou, sorrindo.

Madison: E foi. Me dá dor de cabeça só de lembrar.

Essa conversa durou mais meia hora, enquanto Katherine tomava conhecimento dos preparativos do casório. Até que Anahí, sorrindo, checou as horas. O casamento estava marcado para as 10, já eram 9:45. Ela se olhou no espelho novamente, olhando a calda longa do vestido branco, se admirando... Por isso não viu Madison rabiscar rapidamente um toco de papel, escondendo na mão.

Anahí: Ligue pra Christopher, pra saber se está tudo ok por lá. – Disse, e Madison assentiu, se levantando. As outras duas viram ela cambalear ao se levantar, pondo a mão no rosto – Mad?

Madison: Não estou bem. – Disse, respirando fundo.

Anahí: No dia do meu casamento, Madison? – Brincou, mas arregalou os olhos quando Madison caiu no chão, o cabelo esparramado a sua volta. 

As duas correram ao encontro de Madison, aparentemente desmaiada. Katherine apanhou o pulso da outra, checando a pulsação... Que estava normal. Ela franziu o cenho. Foi quando sentiu algo sendo sutilmente empurrado em sua mão. As costas de Anahí, que dava tapinhas no rosto de Madison, abriu o bilhete. “Problemas. Não deixe ela sair.”

Anahí: Eu vou chamar Alfonso. – Disse, se levantando. Madison cravou as unhas no braço de Katherine.

Katherine: Não! – Anahí a olhou – Ele vai vê-la com o vestido. – Anahí ergueu a sobrancelha, e assentiu – Eu vou. Não saia daqui. – Anahí assentiu.

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Carlos FDP. Mas tambem, o Ponchito ta ilegal no país. Mas como sempre existe uma solução :3