Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Madison: A única coisa errada aqui é um pneu furado, respire fundo. – Disse, ajustando o ar e se acomodando na cadeira. Anahí olhou as duas, desconfiada, mas ficou quieta. Era melhor assim.

40 minutos depois...

Christopher entrou na delegacia correndo. Literalmente. Tinha um terno, um colete e uma camisa numa mão e uma pasta na outra. Carlos já estava na cela, assinando os papeis da deportação de Alfonso quando Christopher entrou, jogando uma pasta na mesa.

Carlos: O que é isso? – Perguntou, debochado.

Christopher: Um visto de emergência, valido por doze horas. – Disse, com o triunfo na voz. Os suspiros aliviados de Alfonso e Ian foram audíveis enquanto Carlos, incrédulo, abria a pasta. Era impossível, ninguém daria um visto daquele ao doppelganger de Alexander Pierce. Christopher jogou o terno e a camisa pra Alfonso, que se pôs a vestir, apressado. Não sabia que horas eram, mas sabia que estava atrasado.

Carlos: Preciso checar. – Disse, erguendo a sobrancelha.

Ian: Faça! – Disse, exasperado.

Carlos: Não tenho pressa. – Disse, tranqüilo. Christopher, já branco pela corrida, levou a mão debaixo do terno, na parte de trás do cinto. Ian jurava poder ter ouvido um clique metálico, foi o que o fez tomar a frente.

Ian: Faça como preferir. – Disse, vendo Carlos discar os números do celular levianamente.

Christopher: Anahí já está chegando a igreja. – Disse se virando pra Alfonso, que empedrou, fechando o pulso da camisa – Trocaram o pneu do carro, ela está quase lá, agora me escute. Quando chegarmos lá você vai fazer a volta pelos fundos da igreja e parar no altar, enquanto eu ganho tempo apanhando-a no carro, mas seja rápido. – Alfonso assentiu, vestindo o terno.

Carlos demorou o que pode no telefone, mas não houve jeito: O visto era autentico, ele teve que liberar Alfonso. Alfonso, Christopher e Ian desataram correndo pelos corredores, e o grito dos pneus da Mercedes ao arrancar inundou os corredores da delegacia. Parecia o grito do ódio de Carlos por não poder detê-los a tempo. Ian costurou pelas ruas de Paris, ultrapassando sinais e deixando marcas de pneu pelo asfalto. Até que chegaram na frente da catedral. Havia um carro cinza passando.

Alfonso: EI! – Assinalou, reconhecendo o carro e Ian afundou o pé no freio, fazendo os três quase voarem no vidro do carro.

Christopher: Quase... Quase... – Disse, observando o carro ir em direção a porta da igreja, calculando o que precisavam pra poder passar. O motor do carro quase zunia, enquanto Ian segurava a marcha, esperando – VAI!

O carro se jogou pra frente, e nem tinha parado ainda quando Alfonso pulou pra fora do banco, desatando a correr pela lateral da igreja, buscando a porta dos fundos. A igreja era maior do que ele lembrava, e havia uma dor nascendo debaixo de sua costela enquanto ele se obrigava a continuar correndo. O carro com Anahí parou na porta da igreja, Madison e Katherine saíram, Madison fuzilando Christopher com o olhar antes das duas sumirem dentro da igreja. O motorista abriu a porta do carro e Christopher apanhou a mão de Anahí, ajudando-a a sair do carro. Ela sorria. Apanhou o buquê de rosas vermelhas, apoiando-as sutilmente no carro e alisou o vestido, respirando fundo. Christopher lhe sorriu. Enquanto isso Alfonso ainda corria desembestado. Encontrou a porta dos fundos e avançou por dentro da sacristia, quase asfixiando pelo esforço. Chegou ao seu lugar no mesmo instante em que a marcha nupcial tocou, e todos se levantaram, só assim se permitindo respirar. Conseguira, graças a Deus.

Toda a correria, o estresse sumiu de Alfonso ao focalizar ela, entrando na igreja de braços dados com Christopher. Estava linda. Estava mais que linda, era surreal. Era um anjo... Era uma estrela. A estrela dele. Anahí encontrou o olhar dele e ergueu a sobrancelha, sorrindo, o que o fez abrir um sorriso imenso. Quando chegou até ele Christopher o passou um olhar carregado de cumplicidade e entregou a mão dela. Madison apanhou o buque e Christopher ficou ao lado dela no altar. Todos se sentaram ao sinal do padre e os dois se viraram.

Anahí: Pare de me olhar. – Disse, sorrindo e olhando pra frente enquanto o padre se preparava para começar a missa.

Alfonso: Impossivel. – Disse, sorrindo também. Como era possível alguém carregar tanta perfeição? A pele dela parecia creme, os olhos azuis cintilando, tudo perfeito. Anahí virou o rosto, encarando-o, e seu sorriso aumentou ao ver o olhar dele. – Você está linda. – Anahí piscou e ele beijou a mão dela. 

O padre começou a cerimônia, e se vocês esperam que eu narre uma missa de casamento eu lamento pela decepção. Me resumo em dizer que a cerimônia correu de modo leve, gostoso. Dulce não foi, mas Carlos não conseguiu se impedir de ir. Ficou no fundo da igreja, a única pessoa ali com um sentimento negativo.

As alianças eram de ouro maciço (Comprado. Alfonso fez questão antes de ninguém falar nada, o que fez Anahí rir), estavam em uma almofadinha vermelho vinho. Os dois fizeram os juramentos e trocaram as alianças, ele beijando a mão dela logo depois de fazê-lo.

Padre: Se tem alguém aqui que tenha algo que possa impedir este casamento fale agora, ou se cale para sempre. 

Um instante de silencio. Anahí e Alfonso se encararam. O silencio ficou tão carregado que Ian não agüentou: Riu. O som ecoou pela catedral e Katherine tapou a boca dele. Todos se descontraíram com aquilo. O padre deu seguimento a cerimônia, que terminou pouco depois daquilo. Anahí e Alfonso saíram dali debaixo de uma chuva de arroz, e Carlos não foi notado. Os flashes, tanto da imprensa quanto dos fotógrafos que Anahí contratara os seguiram em cada passo. O casamento fluiu para o salão de festas de modo natural, assim como planejado. Chegando lá foram diretamente para a cerimônia civil, que foi curta, terminando com os dois assinando um livro, Madison, Christopher, Ian e Katherine como testemunhas.

Alfonso: Agora... – Disse, vendo-a assinar seu nome – Você se enrolou de vez. – Disse, tomando-a nos braços.

Anahí: Nem acredito que fiz isso. – Brincou, com uma careta e ele riu, beijando-a.

A boca de Carlos amargou ao ver aquilo mas os aplausos predominaram. Anahí enroscou os braços no pescoço do marido, que a apanhou pela cintura, erguendo-a do chão em um beijo apaixonado. Não durou muito, logo eles tinham vários convidados para receber.

Alfonso: Eu conheço alguém aqui? – Perguntou, debochado consigo mesmo.

Anahí: Você convidou alguém? – Rebateu, sorrindo. 

Alfonso: Autsh. – Ela riu gostosamente, apanhando o rosto dele entre as mãos e beijando-o. Mas...

Kristen: É hora de serem interrompidos. – Alfonso e Anahí olharam. Era uma mulher magra, cabelo negro e cacheado, indo até a cintura, usando um vestido azul marinho, que parecia escurecer seus olhos, que eram verdes. – Anahí, eu juro por Deus que não acreditei que ia viver pra ir a um casamento seu. – Disse, abraçando Anahí, que riu.

Robert: Não o conheço pessoalmente, mas devo parabenizar... Não sei como você conseguiu convencer ela, mas não acredito que tenha sido fácil. – Cumprimentou e Alfonso riu, apertando a mão do outro.

Kristen: Parabéns, querido. – Disse, acariciando o rosto de Alfonso como se fosse um velho conhecido, enquanto Robert abraçava Anahí.

Robert: Esse casamento foi a provocação do século. – Anahí riu, travessa – Fascinante. – Alfonso entendeu e olhou em volta. Só haviam ladrões ali. Ladrões de alto calibre... O que o incluía. 

Só então Alfonso teve tempo de observar o salão de festas. Em cada uma das mesas havia uma decoração no centro, um pote redondo, raso... Transbordando de diamantes amarelos. O teto do salão, que era de vidro, refletia a luz do sol estrategicamente nos diamantes, o que fazia o salão ter um ar surreal, como se estivessem dentro de uma nuvem num dia de sol fraco. A todo canto se viam mulheres carregadas de jóias, com vestidos luxuosos, homens em ternos impecáveis, todos com uma tranqüilidade perturbadora. Alfonso já havia visto os rostos em vários jornais e revistas, até na televisão. Todos conversavam animadamente; provavelmente nunca houvera uma reunião daquele calibre até agora. Era arriscado demais.

Kristen: Estamos monopolizando os noivos. – Disse, apanhando o braço do marido – Teremos tempo para conversar, ficaremos em Paris por um tempo. Não sei, em lua de mel. – Anahí e Alfonso riram. 

Só que a fila andou, e o próximo convidado não foi tão agradável: Carlos. Com um sorriso deslavado no rosto que fez o sorriso, autentico, de Alfonso se fechar.

Anahí: Agente. – Disse, surpresa. Mandara o convite mas não esperara que ele comparecesse. Fora mais um deboche.

Carlos: Meus parabéns. – Alfonso passou o braço em volta da cintura de Anahí, possessivamente. O radar de Ian apitou na hora, o olhar dele bateu na cena e seu sorriso se fechou. Se Alfonso quebrasse o pescoço de Carlos ali todo o esforço iria por água abaixo. Ian roubou Christopher do braço de Madison com um puxão, sibilando algo de modo urgente.

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Viva o casal mais lindo do Universo o/ ♥