Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí: Obrigada. – Disse, tranqüila.

Carlos: É realmente oportuno que você tenha conseguido ser libertado em tempo para o casamento. – O sorriso de Anahí se fechou e Alfonso respirou fundo – Quero dizer, essa festa deve ter dado trabalho. 

Anahí: Libertado? – Perguntou, virando o rosto pra Alfonso, mas esse encava Carlos.

Carlos: Oh. – Disse, sem se dar ao trabalho de reprimir o sorriso – Você não contou a ela?

Nada bom.

Alfonso: Não é nada demais, não fique preocupada. – Dispensou, mas...

Carlos: Você passou a manhã do seu casamento preso, isso me parece grave. – Disse, dando de ombros. Alfonso fuzilou Carlos com os olhos e Anahí se desvencilhou dos braços dele, encarando-o, incrédula.

Anahí: Você estava preso?! – Perguntou, exasperada, os olhos azuis perfurando os dele. Carlos se afastou um passo (O vestido dela se bateu nas pernas dele quando ela se virou) e cruzou os braços, satisfeito.

Mas antes que Alfonso pudesse responder a musica do salão mudou e aumentou, e logo todos estavam olhando pra eles. Era a valsa dos noivos. Alfonso pegou a mão de Anahí, que a puxou de volta com brusquidão. Ele suspirou e apanhou a mão dela novamente, com força dessa vez, ignorando Carlos, que sorria, e indo até o centro do salão. Chegando lá ele a virou pra si, abraçando-a pela cintura.
.
Uma gota no oceano, uma mudança no clima...

Anahí: Aquilo tudo... Madison passando mal, o pneu do carro furando... Tudo mentira. – Disse, possessa enquanto ele a guiava na valsa.

Alfonso: Não era nada importante, não queríamos preocupar você. – Anahí revirou os olhos.

Anahí: Eu posso perguntar que diabo aconteceu? – Perguntou, virando o rosto para olhá-lo.

Alfonso: Um problema com meu visto, e esse vagabundo queria me deportar. – Ele viu os olhos dela se arregalarem. – Shhh. – Tentou acalmar. Carlos assistia os dois deliciado ao ver a discussão, mesmo sem poder ouvir. 

Eu estive rezando para que você e eu
Pudessemos terminar juntos.

Anahí: Ah, você ia ser deportado? Isso não é importante?! – Disse, pousando a mão na barriga dele e fazendo a volta em torno do mesmo, que sorria quando ela voltou pros seus braços – Não sorria, não estou brincando.

Alfonso: Deixa de ser importante no momento em que eu tenho você nos braços. – Respondeu, guiando ela. Os dois rodopiaram no salão, alheios a platéia que os observava.

Anahí: Já vamos começar nosso casamento com mentiras? – Perguntou, encarando-o, séria.

Alfonso: Tecnicamente, quando menti não éramos casados ainda. – Corrigiu e ela revirou os olhos, encarando-o em seguida – Não se aborreça com isso. Não contamos para não estragar seu dia.

Anahí: Como você acha que eu ia me sentir, com tudo isso pronto, vestida de noiva, recebendo a noticia de que você foi deportado? – Perguntou, erguendo a sobrancelha pra ele.

Alfonso: Eu nunca deixaria isso acontecer. – Descartou e ela suspirou, virando o rosto.

Anahí não o encarou mais. Pousou rosto no ombro dele, ficando quieta. Alfonso ficou um tempo calado, tentando engolir o ódio. Depois de todo esforço achou que esse assunto não incomodaria mais,  mas lá estava ele. Na hora em que ele pousasse as mãos em Carlos...

Alfonso: Desculpa. – Pediu, pousando o rosto no ombro dela, os dois valsando pros lados.

Anahí: Não faz mais isso. - Disse, ainda abraçada a ele – Precisa confiar em mim.

Alfonso: Eu confio. Juro que confio. Só não confio no seu temperamento. – Disse, beijando a orelha dela – E eu amo você bem desse jeito que você é. – Sussurrou, beijando de novo – Prometo, nunca mais faço.

Anahí: Sem mais mentiras. – Impôs.

É como desejar a chuva,

Quando estou no meio do deserto.

Alfonso: Sem mais mentiras. – Confirmou.

Anahí seguiu dançando quieta, abraçada com ele. Estava aborrecida. Ele, ainda com a boca no ombro dela, viu Carlos olhando, satisfeito com a discórdia. Deu vontade de pedir licença aos convidados, apanhar uma faca do bufê e cortar o pescoço do outro, mas respirou fundo, tomando o perfume dela como calmante. Ele se afastou, apanhando o rosto dela pelo queixo, fazendo-aencará-lo. Ela não estava com raiva; estava chateada.

Alfonso: Me dá um sorriso. – Anahí ergueu a sobrancelha pra ele – Vamos, um só. – Pediu, e ela continuou encarando-o – Cadê o sorriso do bebê? – Anahí abriu um sorriso enorme, forçado, o que o fez rir. O riso dele fez ela rir, o que era uma merda.

Anahí: Não me faça rir, eu estou tentando ficar brava com você. – Ralhou, e ele sorriu.

Alfonso: Não fique brava, eu te amo. – Impôs, e ela ergueu a sobrancelha – Você é impossível. – Condenou.

Ele trouxe ela pelo queixo, selando-lhe os lábios uma vez, demoradamente. Anahí seguiu quieta, olhando-o. Sorria por dentro, mas ficou quieta. Ele a encarou, beijando-lhe novamente, como se provasse. Ele fez isso duas vezes, até que na terceira não encontrou resistência: Ela o beijou, enlaçando os braços no ombro do marido. Ele sorriu dentre o beijo, abraçando-a pela cintura e erguendo-a do chão. Tinha mania de fazer isso, tanto que ela já se acostumara. Choveram aplausos pro casal... Menos de Carlos, que tinha a cara fechada agora. Anahí riu dentre o beijo, fazendo-o sorrir e encheu o rosto dele de beijinhos. Carlos deu as costas, incapaz de ver a felicidade dos dois, e foi embora.

Anahí: Cretino. – Disse, mordendo o queixo dele, que riu.

Alfonso: Sempre um doce. – Disse, enquanto os outros casais começavam a dançar em volta. – Desculpa?

Anahí: Com uma condição. – Impôs, fazendo-o erguer a sobrancelha.

Alfonso: Qual?

Mas eu estou segurando você, mais perto que a maioria.
Porque você é o meu céu.

Anahí: Pra onde nós vamos? – Ele riu gostosamente da tentativa, enchendo o pescoço dela de beijinhos.

Alfonso: Bela tentativa. – Disse, pondo-a no chão – Você vai saber daqui há algumas horas. – Dispensou, e ela rosnou. – E sem birra. – Disse, apontando o dedo pra ela, que riu pela surpresa, beijando-o em seguida.

Enquanto conseguissem manter isso assim, a vida seria doce. Isso se eles conseguissem manter assim.

__________________________________________________________________

beeeeeeîjos, comentem!!! ♥