Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

A volta a Paris fora tranqüila, mas eles não ficaram lá. Seguiram de carro e Alfonso não sabia pra onde, Anahí disse que precisavam desviar do caminho por um instante, antes de seguir. Era de costume. Era uma cidadezinha pequena, meio que uma vila, com um ferro velho abandonado. Christopher tinha um encontro de negócios ali. Só passaram uma noite. Na manhã seguinte foram direto pro tal ferro velho, partiriam dali. Anahí sumira com Ian, o que não agradava Alfonso, mas não devia demorar. Esperaram por quase uma hora, então houve um tumulto, vinha da cidade. Christopher, em alerta, saiu pra saber o que era, e proibiu Madison de acompanhá-lo. O sol ainda estava fraco, não passavam das 10. Madison ficou irritada por ter ficado presa. Havia uma mesa redonda ali, de metal, e algumas cadeiras, apenas. Era como uma pequena arena, e eles estavam no alto, observando os carros enferrujados, empilhados de qualquer jeito. Alfonso estava impaciente. Onde estava Anahí? Sua resposta foi respondida quando a mesma entrou no campo de visão dele, na arena, entre os carros, correndo. Alfonso se levantou. Anahí usava uma calça jeans, preta e uma regata branca, os cabelos em uma trança embutida. Ela olhou em volta, ofegando, e ele franziu o cenho.

Alfonso: Que diabo ela está fazendo? – Perguntou, se virando... Mas Madison sumira. Em troca a mesa, anteriormente vazia, estava repleta de armas, revolveres dos mais diferentes portes, vários pentes de bala. Ele apanhou um. O metal reluziu em sua mão, e ele olhou de volta pra arena. Houveram tiros do lado de fora, mas Anahí ficou quieta. Quando ele a encarou ela sorriu, erguendo seu revolver e soltando o pente, que caiu no chão, ficando desarmada.

A compreensão de Alfonso veio em tópicos: Ela estava só. Provocara um tiroteio. Estava desarmada. Estavam vindo atrás dela.

Apesar de estar dois andares acima Alfonso podia jurar que ela piscara pra ele, sorrindo. Mas então ela virou o rosto, o sorriso sumindo dali, o olhar se aguçando e recuou um passo, atenta, ouvindo algo que os ouvidos dele não alcançavam. Anahí olhava em volta, e como a arena era circular, quase oval, ela nunca tinha uma visão completa, mas estava em modo de defesa, recuando. E Alfonso estava carregado de armas. Aconteceu em um instante: Os passos de Anahí, recuando, se tornaram cada vez mais rápidos até que ela deu as costas, correndo desembestada, a trança batendo nas costas e o tênis levantando poeira do barro seco que era o chão. Alfonso não pensou. Só houve o clique do pente e ele já estava atirando. As pessoas que Anahí chamara pra si, os que queriam matá-la, apareceram de vários pontos, alguns armados, outros não. Entraram 5 atrás dela, provavelmente para tentar prendê-la, e foram os primeiros que Alfonso matou. Ele não estava pensando; Estava furioso, seu corpo estava tenso, a única coisa que ouvia eram os disparos e o barulho dos cartuchos das balas caindo vazios no chão. Anahí se desviava entre os carros, se esquivando das balas que atiravam contra ela, que batiam no metal com um som agudo e rápido, em grande quantidade. Quando não havia mais ninguém correndo atrás dela, Alfonso se focou nos que tentavam alvejá-la. Não podia ver os rostos, era muito longe, então só fazia a mira e atirava. Na cabeça. Sempre na cabeça. Todos os tiros que ele acertava eram na cabeça, a maioria sendo no meio da testa. Houve um instante de silencio e Anahí parou, ofegando, olhando em volta, e ele seguiu a linha de raciocínio dela. Ela própria avisaria de onde viriam mais. Ela levou um instante quieta, até que veio um estouro e ela saltou do chão, rolando por cima de um carro e correndo na outra direção. Alfonso apanhou mais duas pistolas e correu pela varanda onde estava, se reposicionando, e os tiros recomeçaram. Anahí só caiu uma vez: Pisou em falso em uma placa de ferro, que de enferrujada, cedeu. Levou um instante pra estar de pé outra vez, mas a fúria de Alfonso triplicou. O alvoroço da cidade, do lado de fora, agora era total. Por fim Anahí pegou uma linha reta, subindo no capô de um carro e correndo pra cima dele, um atrás do outro, em fila, até que Alfonso abateu o ultimo homem. O silencio reinou. Anahí se deixou cair sobre o teto de um carro, rindo gostosamente, com as mãos sob a barriga, enquanto tentava respirar.

Madison: Bom trabalho. – Comentou, sentada na mesa onde estavam, no colo de Christopher, com as pernas de lado, como se tivesse estado ali todo o tempo. Alfonso virou a arma no ímpeto, ofegando bruscamente, mas parou ao ver quem era.

Ian: Eu sou café com leite. – Disse, erguendo as mãos em posição de paz, sorrindo descaradamente. Alfonso olhou pra Anahí de novo e ela ainda sorria, se sentando onde estava e pulando pra fora do carro.

Alfonso se sentia quase em chamas, de tanto ódio. Uma coisa era certa: Ela ia pagar.

A porta de madeira que Anahí usava como defesa parecia precária, perante a fúria de Alfonso. Ele esmurrava a porta, socava, chutava, e era claro que não demoraria nada até ela ceder. Os gritos dele ecoavam pelo prédio, mas ela não o enfrentou. 

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Hasta la mañana!! 
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