Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Alfonso: Sou seu marido, não um boneco. – Arrematou.

Anahí: Me perdoe. – Disse, agora realmente arrependida.

Alfonso: Isso não pode acontecer, você entende agora? Você não pode mentir pra mim desse jeito, não vai funcionar assim! – Anahí assentiu.

Anahí: Não vai acontecer de novo. – Prometeu, e ele suspirou. Anahí se ajoelhou, abraçando-o pelos ombros – Nunca mais, eu prometo.

Alfonso: Nunca mais. – Ressaltou.

Anahí: Nunca mais, nunca mais. – Disse, beijando o rosto dele. Alfonso respirou fundo e a apanhou no colo, abraçando-a.

Alfonso: Droga, Anahí. – Murmurou, afundando o rosto no pescoço dela, aspirando o perfume.

Anahí: Ei. – Ele a encarou – Agora acabou tudo. – Ele franziu o cenho – Meus remédios, seu treinamento. Agora nós podemos ter o nosso bebê. – Disse, sorrindo, e ele ergueu o cenho. Em meio a raiva não tinha se tocado disso... Mas agora o fato estava em suas mãos.

Alfonso: Nosso bebê. – Confirmou e ela assentiu.

Ele inclinou o rosto, beijando-a e ela suspirou, satisfeita. Iria ter o seu bebê. Seu bebê com ele, isso era o certo. Seria mãe em menos deu um ano. Anahí se ajoelhou, puxando a camisa dele que ergueu os braços, deixando que ela se livrasse da peça e a buscou de volta. Anahí suspirou, satisfeita, envolvida nos braços dele, pelo calor dele. Mas...

Ian: Oh, vocês fizeram as pazes. – Os dois se soltaram, olhando pra porta que ficou aberta – Meus parabéns.

Anahí: Ian... Licença? – Perguntou, exasperada.

Ian: Se eu fosse o padrinho, talvez. – Disse, entrando tranquilamente no quarto. Ele tinha um ursinho de pelúcia nos braços. Alfonso passou a mão nos cabelos (curtos, Anahí fizera ele cortar), respirando fundo.

Alfonso: Quer vir no lugar dela, Ian? – Perguntou, debochado, e Anahí riu. Alfonso a acolheu nos braços beijando-lhe o ombro.

Ian: Hilário. – Disse, irônico, se sentando do lado dos dois, na maior naturalidade.

Anahí: Vai começar. – Gemeu, desolada.

Ian: Só me digam: Porque Christopher? – Perguntou e Alfonso se deixou cair de costas na cama, levando ela junto.

Alfonso: CHRISTOPHER! – Chamou.

Christopher: Ian. – Chamou, da sala, mas Ian ignorou.

Nos próximos 30 minutos houve um debate entre Ian e Christopher pelo bebê, levando Anahí e Alfonso, que a propósito ficaram a margem, aos risos. Não houve avanços, logo, Ian não desistiu. Parecia que aquela situação nunca ia se dissolver.

Porém, um mês depois, na França...

Alfonso: Vamos? – Perguntou, e ela terminou de prender o cabelo num rabo de cavalo. Ele reparou que ela estava meio pálida – Você está bem?

Anahí: Alfonso, isso vai dar certo? – Ele se aproximou, sem entender – Você é medico, você sabe dessas coisas. – Disse, e ele se ajoelhou em frente a ela. Ela torcia as mãos: Insegurança. Ele segurou as mãos dela, e viu que ela estava fria.

A colheita do sêmen e do ovulo já haviam sido feitas, e hoje era o dia marcado pra implantação do ovulo fecundado. Anahí de repente foi tomada por uma insegurança violenta, quase medo. 

Slowly paddle through the lake,
Straight to the very center of the darkest water.

Alfonso: Correu tudo bem até agora. Tudo perfeito. Melhor impossível. – Era verdade – Agora é só mais um passo. Nosso bebê já existe, está esperando por nós. – Ela sorriu, e ele beijou as mãos dela – Não vai dar certo: Já deu.

Anahí: Jura? – Perguntou, respirando fundo. Ele assentiu – Ok, eu só estou sendo boba. 

Alfonso: Não, você só está sendo linda. – Disse, selando os lábios dela – Vamos? – Ela assentiu.

Where we can embrace the shadows on the surface
The eyes that look up lifeless
From our twins below.

Os dois seguiram até a clinica de fertilização, com Madison e Christopher de escolta. Na clinica Anahí recebeu um sedativo leve e foi levada pra sala onde ocorreria a fertilização. Estava meio grogue, não apagada mas não totalmente consciente, e a luz forte em cima dela só fez ajudar. Colocaram nela uma mascara de oxigênio, presa com um elástico. Alfonso havia explicado tudo a ela tudo o que aconteceria ali, que aquela mascara era só de apoio pra regular a respiração dela caso ela dormisse, mas mesmo assim ela sentiu um frio inevitável na barriga, de nervoso. Ela só sentiu ele pegar sua mão, então apagou. Do lado de fora...

Madison: Ian, pelo sangue de Jesus Cristo! – Disse, exasperada.

Ian: Só dizendo, só dizendo.

Eles conversavam sem saber que estavam sendo observados. Carlos tinha estudado os passos de Anahí por um bom tempo. Ela agora ia com freqüência há hospitais, e a essa clinica, e havia farmácias constantemente... Aquele medico de merda não estava cuidando dela?