Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Dulce: Ela está grávida! – Exclamou, furiosa, entrando no escritório de Carlos. Esse ergueu o rosto de uma pasta que tinha em mãos, observando.

Carlos: Desculpe? – Dulce ficava meio irracional quando estava com raiva. Incompreensivel.

Dulce: Anahí. – O olhar de Carlos endureceu – Grávida. Está grávida. 

Carlos: Como pode saber?

Dulce: Eles não estão escondendo de ninguém! – Disse, jogando um envelope na mesa dele. Ele não abriu – Ela não anda fora da calçada, todos estão com mil cuidados em volta dela! Eu demorei um pouco porque precisei de uma autorização judicial mas entrei nos arquivos da clinica em que você viu ela entrando, e ela fez uma inseminação artificial!

Carlos: Impossivel. – Ele estava tão enjoado que achava que ia vomitar.

Dulce: Ela é seca! A desgraçada é estéril, mas eles colheram o ovulo, fizeram tudo, ela está grávida! – Ela parou, respirando fundo – Eles estão garantindo a continuidade do clã Pierce. Não há precedentes pra isso, você consegue entender a dimensão do problema? – Perguntou, gesticulando furiosamente pra ele.

Carlos: Porque ela fez isso? – Perguntou, tentando entender. Ela se colocara em risco a toa, por nada! Era isso que ela vinha fazendo, plantando um filho daquele desgraçado dentro de si!

Dulce: Essa criança não vai nascer. – Avisou, passando a mão no cabelo. Ele não tinha objeção. 

Carlos: Ela não deve ser tocada. – Avisou, de modo claro.

Dulce: A criança não vai nascer, não importa como. –Rebateu – Se meu filho não nasceu, ela não vai ter um. – Disse, amarga.

Carlos: Faça o que quiser com a criança, mas ela não deve ser machucada. Me fiz claro? – Perguntou, sério, e Dulce, após alguns instantes de rebeldia assentiu, e saiu batendo a porta.

Dulce estivera grávida uma única vez, alguns anos atrás. Perdera o filho em um acidente de carro onde perseguia homens do clã de Alexander Pierce, em busca de informações, ainda nos primeiros meses de gravidez. Ela não teve outro relacionamento desde então. Carlos se levantou, passando a mão no cabelo. Como ela pudera, como...? Ele imaginou o ventre dela, rígido e perfeito, inchando, se arredondando, inflando com um filho daquele... Dentro. Tinha um pedaço dele vivendo dentro dela, e ela o amava. O enjôo ao pensar nisso foi tão forte que ele vomitou. Aquela criança, decididamente, não iria nascer.

Enquanto isso, perto dali...

Alfonso: As caixas chegaram lá. Você tem coisas demais. – Disse, se sentando ao lado dela. 

Anahí: Só eu? – Perguntou, acariciando a barriga. Não saíra ainda, mas ela tinha mania de falar com o bebê e acariciá-lo sempre que podia.

Alfonso: Nós temos. – Corrigiu. Ela sorriu – Ei, amor. – Disse, se abaixando e beijando a barriga dela.

Anahí: Imagina quando crescer? – Perguntou, e Madison passou pra sala, com outra caixa na mão, pondo na pilha – Você ainda vai me amar, quando eu estiver gorda? – Perguntou, com um bico.

Alfonso: Vou te amar mesmo que você fique obesa. – Garantiu e ela riu. Alfonso acariciou o rosto dela com a mão e em seguida lhe beijou o nariz, descendo pros lábios com um beijo doce.

Christopher: Eu honestamente não me importo! – Disse, a voz vindo do corredor. Madison virou o rosto, olhando a porta. Anahí e Alfonso se separaram com um suspiro. – Eu sou o padrinho, fui convidado e aceitei, você perdeu, acabou.

Ian: Eu não perdi, eu fui boicotado! – Exclamou, indignado.

Anahí: Sangue de Jesus Cristo tem poder, eu não agüento mais isso. – Exclamou, se deixando cair no sofá. A cara de Madison, cinza de raiva, concordava. Na verdade, ninguém mais agüentava.

Alfonso: Ian, porque você simplesmente não aceita? – Perguntou, quando Ian e Christopher entraram.

Ian: Não! Não, não, não, eu mencionei “não”? – Perguntou, irritado. – Eu nem tive a chance, vocês compraram a benção de Christopher com isso, não foi justo.

Christopher: A vida não é justa. –Disse, dando um beijinho no ombro de Madison.

Anahí: Ok. Seu problema é não ter tido a chance, certo? – Ian assentiu, exasperado – Então disputem isso. – Alfonso gemeu.

Ian: Disputar?

Anahí: Algum jogo, alguma aposta, quem ganhar leva. Se Christopher estiver de acordo, é claro. – Disse, simples.

Christopher: É claro... Que eu não aceito. É meu, acabou. – Disse, se sentando em uma poltrona.

Ian: Eu desafio você. – Alfinetou.

Christopher: Ian... Não. – Disse, decidido.

Ian: Está com medo? – Perguntou, debochado. 

Houve o silencio de um instante na sala, até que Christopher virou o rosto pra Ian, com a sobrancelha erguida em desafio. Então teremos uma disputa.

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