Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

O trem se deslocava rapidamente, em alta velocidade. Era antigo, nada fino como o Gare de Lyon. As arvores se deslocavam dos lados do trem e era tudo o que havia em volta. Anahí não tinha certeza se ainda estavam na França, mas tinha certeza de que Dulce a seguira. Anahí usava uma blusa grafite, folgada. Nada devia pressionar seu bebê. Estava na porta dos dois meses e brigava com qualquer um que dissesse que sua barriga não tinha saído, mesmo que imperceptível. Bom, ela sentia a alteração, cada dia mais firme, em sua barriga, e isso bastava. Usava uma calça jeans, escura, uma jaqueta de couro preta e sapatilhas também pretas. Alfonso proibira o salto, e ela atendera. As sapatilhas eram de algodão, confortáveis, firmes. O celular vibrou na mesa a sua frente ela o olhou. Era uma SMS. Alfonso, simplesmente, odiara a idéia. A SMS dizia apenas: “Be safe.”, mas a mensagem era clara. Então um garçom parou ao lado dela.

Garçom: Deseja algo, senhora? – Anahí se virou, encarando-o.

Anahí: Não. Aliás, me traga uma garrafinha de água. Sem gás. – O garçom assentiu, saindo.

Ela respondeu o sms sorrindo. Uma conversa se estabeleceu em frases curtas entre os dois.
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“Don’t be silly.” (não seja bobo)
- “I’m nervous.” (estou nervoso)
“Go to sleep.” (vá dormir)
- “HAHAHA. Funny.” (HAHAHA engraçada)
“Will be fast. I’m professional.” (vai ser rápido. Sou profissional)
- “Anahí…” (Anahi…)
“The baby is moving.” (o bebê esta se movendo)
- “Can I laugh?” (posso rir?)
“No.” (não)
- “Ok. Course. Take care of both of you.” (esta bem. Tome cuidado com vocês dois)

Garçom: Sua agua. – Anahí ergueu o rosto, ainda sorrindo, e viu ele depositar a garrafinha na mesa, após retirá-la de uma bandeja, com um guardanapo e um copo de cristal. Ela agradeceu e ele saiu.

Ela abriu a garrafa, depositando a água no copo, pensando em um modo de acalmá-lo, e levou até a boca. Mas antes que a água fosse aos seus lábios algo quase a eletrocutou. Ela afastou o copo, olhando a água limpa, inocente. Eram as águas mais tranqüilas que ofereciam maior risco. Vagabunda! Comida é uma coisa, mas água era sujeira! Ela pousou o copo na mesa e voltou ao Iphone, digitando rapidamente.
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“It’s time.” (está na hora.)
- “Remember: Don’t kill her.” (lembre-se: não mata-lá)
“Let’s see.” (vamos ver)
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E ela desligou o Iphone, guardando-o no bolso da jaqueta e se levantou, andando tranquilamente pra fora do vagão. Caminhou de um vagão a outro, de modo calmo, se distanciando. Haviam homens ali pra cobri-la; Seu assunto era com Dulce, quem tentasse impedir devia ser impedido. Já distante ela pode ver o reflexo da outra pelo vidro e sorriu de canto, ainda caminhando. Dulce não viu o que a atingiu, mas ao passar por uma porta uma pancada bateu no seu rosto, o sangue espirrando do nariz. A próxima foi na cabeça e ela apagou.