Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Dois dias depois...

Ian: Eles estão procurando ela por toda parte. – Disse, a cara enfiada no jornal. – Anahí, você a matou?

Anahí: Já disse que não. – Disse, sentada no sofá, com um potinho na mão, os pés sobre a mesa de centro, em almofadas. Os pés de Anahí estavam inchando visivelmente, e Alfonso cuidava disso de perto – Não vou matar ninguém enquanto estiver grávida.

Madison: O que faz a população mundial respirar aliviada. – Brincou, e Anahí riu.

Anahí: Se eles não estão procurando direito, a culpa não é minha. – Disse, dando de ombros. Alfonso se sentou na frente do sofá, apanhando um pé dela com cuidado, se pondo a massagear de leve – Isso tá uma delicia. – Disse, mimada, mostrando o biscoitinho de mel na sua mão. – Vou engordar. – Suspirou.

Alfonso: Coma o quanto tiver vontade. – Disse, beijando o pé dela.

Madison: Onde ela está, Anahí? – Perguntou, olhando o jornal pelo ombro de Ian.

Anahí: Não sei o ponto exato. – Disse, pondo um biscoitinho na boca de Alfonso – Joguei ela do trem. – Disse, simples.

Alfonso engasgou com o biscoito, desatando a tossir. Ian, por sua vez, desatou a rir. Madison suspirou. Anahí se recostou no sofá, tranqüila. 

Madison: Anahí! – Exclamou, exasperada.

Anahí: Não matei, só empurrei. Se ela morreu, ai já é com ela. – Esclareceu. – Bom, se deu sorte e sobreviveu, não terá condições de voltar a trabalhar enquanto essa criança estiver na minha barriga. Pratico, simples.

***

Carlos: Se esse trem sair eu volto do inferno pra te buscar. – Avisou, no telefone – OLHE POR ALI! – Ordenou, e um grupo de homens entrou na direção das arvores. – Ela tem que estar em algum ponto do percurso, ela não chegou a estação.

Dulce sumira. O telefone estava desligado, não chegara na estação final, as escutas mudas, tudo sem retorno. Sumira, assim como todos os agentes que estavam com ela sumiram. E Anahí voltara a cidade, ainda carregando aquela aberração, mimada e protegida de tudo. Dulce devia estar morta agora. Ele estava a carro, sobre o trilho do trem, e haviam homens como formigas dentre as arvores, procurando.

Radio: Senhor...

Carlos: Encontraram? – Perguntou, parando o carro.

Radio: Ainda não. Mas há uma cadeira aqui. – Carlos parou o carro, descendo.

Carlos: Localização?

Demorou uns dez minutos até ele chegar no lugar. Não havia bem uma cadeira; havia metade. A madeira fora lascada a força, na pancada. Mais a frente havia outra lasca de madeira, então um grito de “Aqui!”. Carlos correu dentre as arvores, indo atrás, e quase vomitou ao chegar no lugar. Dulce estava caída no chão, uma das pernas e um dos braços com uma fratura externa, os ossos expostos, o rosto lavado em sangue, uma lasca de madeira perfurando as costas, machucados em toda a parte. A terra ao seu redor tinha uma cor vermelho escura, seca: Sangue perdido. A testa tinha um ponto rachado, vindo de dentro dos cabelos. Os olhos estavam abertos, olhando o nada. Carlos se abaixou, os dedos indo até a garganta dela, localizando a veia... Que ainda pulsava. Quase nada, mais pulsava. Jogada do trem em movimento, ele não tinha duvida.

Carlos: TRAGAM A AMBULANCIA! – Ordenou, e a ordem se espalhou rapidamente. – Dulce... – Lamentou.

Os olhos de Dulce, aparentemente mortos e secos, se viraram pra focalizar os dele. O olhar dela respondia tudo o que ele queria saber. Anahí escapara, e atirara ela do trem quando chegara a curva. Ele assentiu, tranqüilizando-a, e os médicos chegaram com a maca, o que fez ele se afastar.

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HOLAAA!!! 
Pois é, Dulce Maria merece morrer. Mas isso não é nem o começo. Não se estressem a toa. Curtam os momentos Ponny agora, porque depois... 

enfim, postando :)