Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Semanas depois...

Alfonso e Anahí voltaram a Londres. Toda a segurança estava montada, e ele começaria a trabalhar na semana seguinte. Havia algumas caixas em alguns cantos, coisas pessoais dos dois e as malas das roupas de Anahí principalmente, assim como um enxoval que ela montara. Entrou em casa, respirando fundo, e entendeu que por anos ela nunca teve isso: Sua casa. Ali ela seria Anahí, a mulher do Alfonso. Iria a padaria e as pessoas comentariam como a esposa do doutor Alfonso estava linda grávida. Esperaria ele chegar do trabalho cheia de carinhos pra dar. 

Alfonso: Bem vinda ao lar, senhora Herrera. – Murmurou, beijando o ouvido dela e abraçando-a por trás, largando a chave no sofá. A manhã estava linda. Ela estivera enjoada no vôo, mas passara completamente ao chegar ali. Anahí respirou fundo, se acomodando no abraço dele e o sorriso que ela lhe deu como resposta bastava de tudo.

Poucos meses depois...

Agora sim a barriga de Anahí estava aparecendo. Estando perto de entrar no 5º mês de gravidez, não ousava usar salto, bebida ou nada disso. Estava amando a experiência. Ansioso, fizeram a ultrassonografia, mas não deu pra ver o sexo do bebê ainda, de modo que iam repetir em algumas semanas. Os armários se encheram com as roupas dos dois (e uma porrada de roupas e brinquedos de bebê) e o quarto do bebê já estava sendo montado. Devagar, pois os dois queriam saber o sexo primeiro, mas ainda assim. A casa se encheu de porta retratos com fotos dos dois. Todo dia, quando Alfonso chegava do trabalho, Anahí estava a sua espera, cheia de carinhos e mimos pra dar a ele. Existiam certos problemas, é claro... 

Anahí: Aham, mas você deixa o bebê nascer, que eu vou ensinar aquela velha safada a não olhar pro marido dos outros. Muito menos pro meu, que absurdo. – Disse, tirando os pratos do jantar e ele riu, deitado de lado no sofá, observando-a. Estava tão linda daquele jeito! 

Alfonso: Velha? – Perguntou, vendo-a voltar. Usava um short de moletom e uma camiseta branca, de um tecido molinho, quase transparente, e bem solta. Dava destaque a barriga. 

Anahí: Tá elogiando ela? – Perguntou, ultrajada. Alfonso sorriu. O humor de Anahí, depois de grávida, era mais instável que uma corrente de vento. 

Alfonso: Ela só trabalha comigo. – Acalmou, mas não adiantou. 

Anahí: E você só levou ela pra cama antes de me conhecer. Eu quero dizer, que tipo de justiça permite que uma mulher fique grávida, em casa, enquanto o marido é assediado no trabalho? – Perguntou, indignada. Alfonso gargalhou com essa. – Ria agora. Quando meu resguardo acabar, isso vai terminar em sangue. 

Alfonso: Não seja assim, venha cá. – Anahí cruzou os braços, erguendo a sobrancelha. Ele se inclinou na direção dela, puxando-a pra si e fazendo-a se sentar de lado em seu colo. Anahí o encarou, desprezando-o – Eu cheguei e você não me deu nem um beijo. 

Anahí: Vai lá, pedir beijo pra ela. Ela deve estar morrendo de vontade de dar mesmo. – Disse, beliscando ele. 

Alfonso: Ciumenta linda, linda, linda. – Disse, apertando-a contra si, enchendo-a de beijos. Por fim beijou-lhe a barriga e ela sorriu, acariciando o cabelo dele. 

Anahí: Cretino. – Disse, beijando-lhe o cabelo. 

Apenas uma gota no oceano, 
Uma mudança no clima. 

Alfonso: Linda. – Disse, subindo os beijos pro queixo dela, em seguida pra boca. 

Anahí acariciou o rosto dele delicadamente, a aliança reluzindo no dedo, e ele acariciava a barriga dela, até que ela suspirou, intensificando o beijo, se estreitando contra ele. Alfonso não tinha do que se queixar em relação a sexo; As vezes ele se pegava desmontado. Os hormônios de Anahí só favoreceram a relação. Não que ele tivesse nada pra reclamar, é claro. Anahí se ajoelhou, passando pra cima dele, as mãos agarrando-lhe a gola da camisa e ele a abraçou, trazendo-a pra si enquanto lhe devorava os lábios. Alfonso girou com ela sutilmente, pondo-a deitada no sofá e passando pra cima, uma das mãos abrindo-lhe as pernas para acolhê-lo. Anahí suspirou, satisfeita, as mãos subindo por dentro da camisa dele, acariciando a pele morna, ainda fresca do banho recém tomado, então ele parou. 

Anahí: Hum? – Perguntou, frustrada. 

Eu estive rezando para que você e eu pudéssemos terminar juntos. 

Alfonso: Vamos pra cama. – Disse, beijando o frontal do pescoço dela de modo mordido. Ele estava com o peso todo em cima de um dos braços, que estava dobrado no sofá, mas ainda assim sentia a barriga dela sob a sua. Se perdesse o foco um instante e a abraçasse com força, ou qualquer coisa que precisasse do braço, a esmagaria e podia machucá-la. 

Anahí: Não. – Murmurou, no ombro dele, empurrando a camisa com os lábios, passando os lábios entreabertos por ali, vendo a pele dele se arrepiar. Estava tão quentinho ali!

Alfonso: Sim, senhora. – Disse, se sentando e trazendo-a consigo, enlaçando as pernas dela na própria cintura e se levantando. Anahí se conformou, abraçando-o e se livrando da camisa dele pelo caminho. Se sentia tão vulnerável! 

Não que o sexo entre os dois estivesse cheio de não-me-toques, mas Alfonso fazia tudo o que podia para não machucá-la. Sua atenção estava sempre nela. Os dois riam ao entrar no quarto, não se sabia porque e tombaram na cama, ela recuando até os travesseiros até chegar na cabeceira da cama e ele puxando o short dela enquanto ela engatinhava, deixando-a de calcinha. A boca de Alfonso passeou pelo corpo de Anahí tranquilamente, provando cada pedaço. Não era o sexo agressivo normal dos dois, era carinhoso, sem pressa. Anahí se abandonou, apenas sentindo. Transavam quase todo dia, e era sempre melhor. No final, quando ele se sentou, pondo-a no colo, ela sentia o corpo quase febril. Parecia ter a marca dos lábios dele por toda a pele. Os dois se amaram com calma, os dedos dela acariciando o cabelo dele enquanto ela beijava o rosto e o ombro dele, que a guiava. A calma durou quase todo tempo, só ganhando sofreguidão no final. 

Anahí: Alfonso. – Gemeu, a voz entrecortada, as mãos apertando os braços dele, as unhas se afundando na pele, e ele entendeu a necessidade dela. Era a dele também. 

É como sonhar com a chuva enquanto estou parado no deserto... 

Alfonso se virou, deitando-a na cama, amparou o próprio peso com um braço e apanhando uma das coxas dela com a outra mão, dando mais força e velocidade aos movimentos. Os dois gemeram de modo afogado, ela se apertando contra ele, o sangue subindo pro rosto. Terminou de um modo calmo, primeiro ela, depois ele, então silencio. Só após algum tempo os dois ouviram a chuva caindo lá fora, e ele puxou o edredom sobre os dois.