Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Ian: Ela estava aqui agora. – Disse, o cenho franzido, entrando na sala – Só saímos quando me avisaram que você estava chegando. Não tem nem cinco minutos! - Disse, exasperado. Christopher já havia saído no corredor, chamando por algum guarda. 

Agora o problema estava formado.

Não deu tempo de Christopher voltar antes de que Carlos entrasse no corredor, parecendo pensativo, preocupado. Alfonso, resumidamente, se transformou. O ódio tomou as feições do rosto dele. Claro! Era claro, como é que ele não adivinhara! Aquele imbecil fora atrás de Anahí, a coagiu no meio da rua, esteve dentro do seu apartamento! Ele a levara presa! Nem Ian conseguiu prever, Alfonso disparou pra fora da cela, apanhando Carlos pelo colarinho da camisa e dando uma senhora sacudida. Christopher, que estava no final do corredor, arregalou os olhos.

Ian: Valei-me Jesus. – Murmurou, saindo pra apartar.

Alfonso: O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA MULHER? – Rugiu, furioso, sacudindo Carlos de novo. O outro só o encarava. 

Christopher: Alfonso! – Chamou, voltando as pressas.

Alfonso: RESPONDE, VERME! – Insistiu, quase enforcando Carlos pelo aperto da camisa, que tecnicamente cedia sob os puxões – ERA ISSO QUE VOCÊ QUERIA, NÃO É? ERA ISSO QUE ESTAVA ESPERANDO: O MOMENTO EM QUE EU ME AFASTARIA PRA VOCÊ COLOCAR AS MÃOS NELA! 

Ian: Alfonso Herrera! – Disse, tentando soltar Carlos.

Alfonso: Se você tiver tocado nela... Se você tiver encostado nela eu vou matar você. – Disse, a voz tremulando de raiva, os dedos trancados na gola da camisa do outro – Eu posso ir pro inferno depois, mas eu mato você, eu juro por Deus. – Alfonso parecia doente de tanta raiva – Você vai me devolver ela, vai me devolver agora, PRA ONDE VOCÊ A LEVOU?!

Christopher: ALFONSO! – Chamou, tentando trazer o outro de volta a realidade. Não adiantou. 

Christopher deu uma chave de pescoço em Alfonso, sufocando-o e Ian, sem alternativa, mordeu a mão dele com força. No fim ele não agüentou: Soltou Carlos, que respirou fundo. Alfonso ainda relutou pra tentar se soltar, sem sucesso.  

Ian: Onde está Anahí? – Perguntou, deixando Alfonso preso nas mãos de Christopher.

Carlos: Lá dentro. – Respondeu, meio rouco – Não sei o que houve, ninguém a tocou, então ela ficou meio pálida e gritou por ajuda. Disse que precisava ir no banheiro. Eu a levei. – Alfonso espumava – Não pára de vomitar. – Disse, parecendo preocupado. Anahí estava se sentindo mal, e isso era errado. Alfonso suspirou.

Alfonso: Ela está grávida, seu grande idiota. – Lembrou.

Carlos: E você está preso. – Disse, debochado. O suspiro de Ian e Christopher foi uníssono. 

Alfonso: Onde é a porcaria do banheiro? – Perguntou, enquanto Christopher o soltava.

Christopher: Levo você. – Disse, e Alfonso assentiu.

Alfonso: Me consiga uma garrafa de água com gás, gelada. – Disse a Ian, saindo dali com Christopher. Carlos os seguiu. Prenderia Alfonso assim que Anahí estivesse bem.

Dava pra ouvir as convulsões de Anahí do corredor do banheiro. Ao entrar lá ela estava ajoelhada na frente de um vaso sanitário, usando um vestido de algodão, branco do enxoval de grávida dela (que era gigante), sapatilhas e um casaco, convulsionando. O que Anahí mais odiava no enjoo era o descontrole. Ela já colocara o café da manhã todo pra fora, o estomago estava vazio, mas as convulsões ainda vinham. Até que uma mão fria tocou o rosto dela, tirando os cabelos dali. 

Alfonso: Hey, baby. – Disse, segurando os cabelos dela, liberando o rosto e apertou o botão da descarga. Anahí convulsionou de novo, sem vomitar nada – Shhh. Respire. – Instruiu e ela respirou fundo. Ele se abaixou, erguendo-a do chão e pondo-a sentada em cima da tampa do vaso.

Anahí: Não era bem isso que você esperava quando casou comigo, han? – Brincou e ele sorriu, tirando o casaco dela e pondo de lado, deixando-a só com o vestido. Anahí estava empapada de suor. Ela enjoou de novo, a convulsão vindo, porém sem o vomito e ele a segurou.  

Alfonso: Respire. – Lembrou e ela respirou fundo de novo. Ele tirou o cabelo dela do rosto, levando as costas e apanhou um bolo de toalhas de papel, molhando-as com a água da pia e levando até a testa dela, as bochechas e a nuca. Anahí sorriu com a sensação. – O que houve?

Anahí: Qual parte? – Perguntou, sorrindo e ele riu de leve.

Alfonso: A ultima. – Disse, trocando as toalhas molhadas por secas, secando o rosto e a nuca dela. Ian e Carlos observavam da porta, quietos. 

Anahí: Eu estava quieta, um guarda passou comendo. Um sanduíche com um cheiro horroroso. Eu não sei, algo com bacon, e... – A convulsão seca veio de novo e ele ergueu o rosto dela pelo queixo, instruindo-a a respirar. 

Alfonso: Entendi. Esse lugar fede. – Anahí riu – Já vai passar. – Christopher chegou com duas garrafinhas de água. Alfonso agradeceu, abrindo uma. – Aqui. Gargareja e cospe. – Anahí o encarou e ele assentiu. Ela obedeceu, gargarejando e ele a levou até a pia, onde ela cospiu. – De novo. – Ela repetiu o ato, respirando fundo em seguida – Isso. Agora beba um pouco. – Anahí, sedenta, obedeceu. Ele acariciou o cabelo dela, beijando-lhe a testa. – Vamos sair daqui.

Anahí: Você pode estar aqui? – Perguntou, olhando-o, e ele riu.

Alfonso: Falaremos disso quando chegar a hora. Beba a água. – Anahí ergueu a sobrancelha mas obedeceu.

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Holaaaaaaaaaa :)