Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

A comemoração durou em media meia hora, durante a qual Ian conseguiu derrubar Katherine atrás de um balcão, se torcendo de rir depois. A morena levantou em seguida, e parecia estar indecisa se ralhava com ele pelo tombo ou ria também.

Madison: Quando nós podemos vê-la? – Perguntou, se encolhendo da mordida que recebia do marido na dobra do pescoço.

Alfonso: Eu acho que agora, eu vim mesmo buscar ela pra levar pra amamentar. – Disse, apontando o corredor do berçário. Por coincidência a medica, que fora namorada dele, e que eu não to com paciência pra inventar um nome, passava pela recepção. Ele se adiantou, indo até ela – Minha filha? – Perguntou, meio babão.

Médica: No berçário, já está pronta para ser amamentada. – Respondeu, tranqüila.

Alfonso: E minha mulher? 

Medica: Bem o suficiente para me ameaçar. – Ian caiu na gargalhada e Christopher riu abafado no ombro de Madison. Alfonso pareceu sem reação. – Está no quarto, também aguardando. Com licença.

Alfonso: Enfim. – Disse, se virando a tempo de ver Katherine abafar o riso de Ian com a mão. – Vamos lá.

O grupo fez silencio ao adentrar nos corredores do hospital, guiados por Alfonso. Esse entrou no berçário (Lembrando que ainda usava o roupão do hospital que colocara ao entrar na sala de parto) e parou pra tomar informação com uma enfermeira, que apontou um dos berços. Ele passou tranquilamente até parar em uma menina de roupãozinho rosa, pequenininha, com os olhos fechados e a mãozinha perto do rosto, fechada também. Lembrava incrivelmente Anahí quando dormia. Alfonso a carregou com todo cuidado, trazendo-a até a vidraça e mostrando-a. Tinha bastante cabelo, mesmo. Branquinha, o cabelo escuro e os lábios vermelhinhos, cerrados. Alfonso olhou pros outros. Todos sorriam, bobos, mas Ian tinha uma das mãos erguidas, coladas na vidraça. De algum modo, escrevera uma frase ali.

“Anahí deu a luz a Branca de Neve?” 

Alfonso revirou os olhos e saiu, sorrindo consigo mesmo. Uma enfermeira o acompanhou até o quarto de Anahí, levando a bebê num carrinho-berço do hospital. Anahí já aguardava. A enfermeira deixou a menina e saiu, enquanto Alfonso a entregava a mãe. Anahí sorriu, radiante, ao ver a filha já limpinha, toda fofa. Alfonso se sentou na beira da cama, ao lado dela, e ela livrou um dos seios, pesados de leite, oferecendo a filha. A menina não tardou a aceitar e Anahí fez uma careta ao sentir a boquinha quente da filha sugando-a.

Anahí: Oi, meu amor. – Disse, terna, acariciando o cabelinho da filha. A menina continuou mamando, a muito confortável.

Alfonso: Precisamos de um nome. – Disse, beijando o cabelo dela – Ian a chama de Branca de Neve. – Contou. Anahí fez uma careta, olhando a filha, então ligou o cabelinho escuro com a pele pálida e os lábios de um rosa escuro com a comparação. Sorriu.

Anahí: Juro que assim que eu acordar, vamos resolver. – Prometeu – Eu estou quase desmaiando de cansada. É sério. – Disse, solene, e Alfonso riu. – Pensei em desmontar aqui... Mas precisava vê-la antes. – Disse, olhando o rosto da menina como se quisesse memorizar cada pedaço.

Alfonso: Vou velar seu sono. – Prometeu, sorrindo. – Ela realmente tinha fome. – Disse, olhando a menina alheia a conversa, focada no seio da mãe, toda fofinha. Anahí sorriu.

Anahí: Eu consegui fazer isso, é incrível. – Disse, olhando a filha, fascinada – Cheguei a pensar que não conseguiria. Mas nós conseguimos. Ela é linda. – Comentou.

Alfonso: É linda, é saudável, é feliz. – Complementou – Vai ser assim a vida toda.

Anahí: Obrigada. – Disse, virando o rosto pra ele, e ele sorriu ao ver a felicidade quase transbordando dos olhos dela.

Alfonso: Eu amo você. – Respondeu, levando uma das mãos ao rosto dela, acariciando-lhe a maxilar com as costas dos dedos e se inclinou pra selar os lábios com os dela demoradamente.

O futuro, no instante, era uma grande interrogação. Agora os turnos de vigília em torno da vida deles pesaria mais que nunca, e a própria vida deles mudaria totalmente com a chegada da menina. Se iam conseguir e como iam fazer quando ela crescesse era uma grande duvida, mas a felicidade de vê-la ali, saudável, segura, feliz, totalmente dos dois, como ambos sonharam desde o começo, abafava todas as perguntas. E era o suficiente.