Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Foi em uma noite calma, como todas as outras. Anahí deu banho em Rose e se aprontou pra dormir enquanto Alfonso cuidava da louça e trancava a casa. Logo os três estavam na cama do casal, conversando. Rose estava em pé na cama, agarrada no braço da mãe, que achava graça.

Anahí: Mad me deu uns adiantamentos, as toalhas do aniversário já estão prontas, e fechamos com o bifê. Menos o bolo. – Disse, olhando a filha, que ria, alheia.

Alfonso: Será que você já vai estar andando até lá, sem arrancar o cabelo de ninguém? – Perguntou, fazendo cócegas na filha. A menina riu, depois fez bico pro pai – Que foi?

Anahí: Não desconcentra ela. – Ralhou e ele riu – Vai lá, amor. – Disse, pondo a menina de pé de novo. Ela voltou a dançar sobre os joelhos, sorridente. 

Alfonso: Faltam duas semanas, você precisa decidir o bolo. – A temática da festa era Branca de Neve (sugestão de Ian), mas o bolo ainda era discutido. Seria um bolo enorme, em formato de maçã, mas a duvida é se seria no formato de uma maçã mordida ou inteira. Anahí queria inteira, Madison (a madrinha) queria mordida.

Anahí: Vou fazer isso. – Prometeu, e a menina se sentou, fofa. Anahí ergueu a mão, os dedos sumindo no cabelo escuro da filha – Cansou, meu coração? 

Rose engatinhou pra perto da mãe, puxando a alça da blusa de Anahí. Alfonso riu, dando um beijo estralado na bochecha pálida da filha. Sutileza não era o forte de Rose. Anahí se recostou na cabeceira da cama, dando de mamar a filha. Alfonso ficou deitado do lado, observando. Rose o fitou, os olhos verdes desconfiados. Não gostava que mexessem na mãe enquanto ela mamava. Mas ninguém fez nada. Os três ficaram ali, quietos. Anahí acariciava o cabelo da filha, os lábios na testa dela. Depois que Rose dormiu ainda ficaram assim um bom tempo, Alfonso beijando a mãozinha da filha, Anahí lhe fazendo cafuné. Só tarde Alfonso levou a menina pro berço, lhe dando um beijo, e passou um tempo ali, olhando-a. Seu brotinho, já ia fazer um ano. Parecia ontem que ele tinha apanhado ela no braço e levado pra uma Anahí, que soluçava na mesa de parto. Lhe deu outro beijo, mais demorado, e foi dormir.

Horas depois aconteceu.

Rose dormia no berço, no sono do inocentes. Anahí dormia abraçada ao marido. O silencio era tudo que se podia ouvir. Então as explosões começaram. Varias, em um intervalo de dois segundos. O chão tremia, o barulho era ensurdecedor. O chão tremeu. Anahí e Alfonso se lançaram da cama com uma única coisa na cabeça: Rosalie. O grito assustado da menina os alcançou antes que eles conseguissem sair do quarto. O chão tremia desagradavelmente, então com um estouro e a temperatura começou a subir. Algo estava pegando fogo, perto dali. Alfonso passou direto pelo quarto da filha, mas Anahí ficou. Os estouros continuavam. A porta estava travada. Anahí forçou a fechadura o quanto pode, mas não conseguiu. Voltou correndo ao quarto, voltando segundos depois e estourando a porta debaixo de bala. Não era a fechadura, algo caíra dentro do quarto, emperrando a porta. A fumaça era sufocante. Anahí tomou impulso, se jogando contra a porta. Uma, duas, três vezes. Rose chorava. Pela dor que sentia, tinha deslocado o ombro, com certeza. Alfonso a gritou, estranhando, mas ela não respondeu. Chutou a porta, que abriu um pouco. Enfiou os dedos no espaço e forçou, até conseguir passar. Mal se enxergava ali dentro. Uma prateleira caíra, a parede estava rachada e a fumaça tomava conta de tudo.

Anahí: Tudo bem, amor. Mamãe tá aqui. – Disse, apanhando a filha no braço. Alfonso chegara a porta, estranhando a demora, e empurrou, abrindo espaço pra Anahí passar.