Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Alfonso: É CLARO, TER ESTADO LÁ TERIA IMPEDIDO QUE ROSALIE MORRESSE! – Disse, irônico – ACHO QUE VOCÊ ESQUECEU: EU ESTAVA LÁ! 

Anahí: Não fale o nome dela desse jeito. – Rosnou, furiosa, os olhos dilatados – Não se atreva. 

Alfonso: Não se atreva? Não se ATREVA? – Perguntou, achando graça – ERA MINHA FILHA TAMBÉM, PELO AMOR DE DEUS!

Anahí: ERA SUA FILHA, MAS SAIU DE MIM! NASCEU DE MIM E SE NUTRIU DE MIM! – Rebateu.

Alfonso: Isso é completamente ridículo. – Dispensou, balançando a cabeça.

Anahí: É RIDICULO, MAS FUI EU QUEM ASSISTIU ELA MORRER! – Jogou, e ele recuou, observando-a, raivoso – EU PASSEI HORAS VENDO ELA MORRER, POUCO A POUCO! – Os olhos dela se encheram d’agua – ELA ESTAVA OLHANDO PRA MIM QUANDO MORREU, ENTÃO NÃO FALE DESSE JEITO COMIGO, ALFONSO HERRERA, VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ! VOCÊ NÃO TEM COMO SABER!

Alfonso: NÃO ESTAVA LÁ PORQUE ESTAVA LUTANDO COM TODOS OS MEUS RECURSOS PRA SALVAR A VIDA DELA! – Rebateu.

Christopher: Vocês dois, pelo amor de Deus. – Pediu, parando na porta pra observar a cena.

Anahí: Bom, não funcionou muito bem, não é? – Perguntou, debochada – Vou voltar a Paris. Preciso encontrar algo útil pra fazer.

Alfonso: Você vai ficar aqui. – Ordenou, e Anahí se virou, sorrindo. O sorriso era tão morto que chegava a assustar.

Anahí: Vou onde eu quiser. Faça uma queixa. – Desafiou, e deu as costas. As costas a alguém que agora era seu inimigo. Grande erro. Anahí sentiu duas mãos se fechando feito garras nos ombros dela e ela foi jogada no sofá. Partiu pro braço imediatamente, mas estava em desvantagem.

Christopher: Alfonso! – Exclamou, interferindo. Alfonso o afastou com uma mão.

Alfonso: Você vai ficar aqui. Eu sou seu marido, e eu estou dizendo que você fica. – Disse, furioso, sacudindo-a uma vez pelos ombros – Então você fica.

Anahí: VOCÊ NÃO É MEU DONO! – Cuspiu, lutando pra se soltar.

Alfonso: Pensasse nisso antes de dizer “sim”. – Disse, soltando-a – Vá embora, e eu irei atrás de você. Deus te proteja quando eu a encontrar. – Encerrou e saiu da sala, sem olhar pra ninguém.

É, as coisas não iam nada bem.

* * *

Anahí não foi. Não que temesse a retaliação dele, seria até divertido... Mas porque não havia pra onde ela quisesse ir. Tudo perdera a cor, a beleza, a perspectiva. Ela podia estar em frente a torre Eiffel ou em um esgoto subterrâneo, que sentiria a mesma coisa. Nada a emocionava mais. Ouviu de longe Christopher falar alguma coisa sobre ter sido Joseph que matara Rose... Ela não conseguia nem se interessar. Todos apostavam que ela iria querer vingança, mas no fundo ela não queria nada. Não queria nem existir, pra ser sincera. Naquela noite, após o banho, passou na cozinha, comeu exatamente o que sua dieta mandava e tomou quase um punhado de remédios para dormir, respirando fundo. Ao chegar ao quarto Alfonso estava deitado, lendo algo que ela não se interessou em ver. Se deitou em silencio, se encolhendo debaixo do edredom e esperando os remédios fazerem efeito. Pouco tempo depois ele apagou a luz, se deitando também. O silencio reinou por minutos. Como acontecia todas as noites, lagrimas silenciosas correram pelo rosto de Anahí até o travesseiro, enquanto a dor e a saudade que sentia da filha a açoitavam. 

Anahí: Sei que a morte dela não foi sua culpa. – Murmurou, rouca, assim que o choro cedeu.

Levou um instante de silencio até ele responder.

Alfonso: Sabe? - Perguntou, olhando a escuridão do quarto.

Anahí: Sei que fez o que pôde pra salvá-la. Não é sua culpa. – Ela respirou fundo, hesitando – Eu só queria tanto que tivesse sido suficiente. – Confessou, se calando em seguida.

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Besitossss, ate mais!