Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Partiram no dia seguinte. Christopher concluiu que, fraca como estava, brigar não adiantaria nada, só a enfraqueceria mais. Madison concluiu que assim seria melhor: Ela reconstruiria a vida dela, e eles dois estariam sempre perto, mas sem pressionar. Não funcionou muito bem. Foram a Paris. Anahí saiu pra passear, tomar um vento, tentar pensar... E Christopher imediatamente colocou meia dúzia de homens para segui-la. Anahí caminhou lentamente pelas ruas, as mãos nos bolsos do sobretudo, entrando em um beco, afastado, deserto. Dois dos seguranças, os que estavam mais perto, não tiveram tempo de recuar. Ela se virou, olhando os dois. Nem isso a animava, maldita fosse.

Anahí: Posso ajudá-los, senhores? – Perguntou, cruzando os braços e respirando fundo. 

XXXX: Perdão, Sra. Herrera. – Anahí se contraiu. 

Anahí: O que querem? – Perguntou, parecendo cansada. Os homens pareceram em duvida, mas no fim falaram.

XXXX: Temos ordens para cuidar da sua segurança. – Disse, parecendo em dúvida.

Anahí: Ordens de quem? – Perguntou, observando-os.

XXXX: Sr. Uckermann, Srta. – Concluiu. Anahí suspirou.

Anahí: Volte para casa e diga ao senhor Uckermann que eu mandei dizer que sou crescida o bastante pra sair sozinha. – Ordenou.

XXXX: Sinto muito, não posso, tenho ordens claras para...

Anahí ergueu o braço de dentro do bolso já com a arma em punho, e antes que pudessem calcular, já havia atirado. Três vezes. Matou o homem que falava com ela. O parceiro dele arfou, assustado, e ela apontou a arma pra ele. A pontaria dela estava horrível pelo tremor nas mãos, mas a distância era o suficiente. Nem a adrenalina de matar uma pessoa a alcançava. Ela não sentia nada.

Anahí: Volte pra casa, leve todos os que vieram com você, e diga a Christopher para não vir ou mandar ninguém atrás de mim. – Disse, clara, ainda apontando a arma, apesar do esforço que precisava fazer pra manter o braço em pé – É isso, ou vai fazer companhia ao seu amigo. – Apontou com a cabeça. O outro homem olhou o amigo, morto no chão, então recuou.

Anahí assentiu, em sinal de paz, e o homem foi embora. Ela deu as costas, saindo dali sem nem olhar pro corpo. Dane-se o destino que ia ter. Guardou a arma e saiu dali, ainda andando tranquilamente. Enquanto isso...

Carlos: Dê fim ao corpo antes que Dulce María tome conhecimento da morte, eu não quero que abram um inquérito contra ela. Agora. – Ordenou, de um telhado do beco, e o agente assentiu, saindo. 

Ele observou Anahí caminhando em direção a uma cafeteria que havia ali. Estava... Deus, olhe só pra ela! Estava pele e osso, toda a beleza expurgada... Ele precisava protegê-la. Esse era o seu dever. Dulce não a incomodaria. Anahí foi ao café não por vontade de beber nada, mas porque andar a cansava. A respiração dela já estava sofrida. Para piorar a situação, esbarraram com ela na frente da cafeteria. Um esbarro fraco, normal, mas ela estava fraca, e agora cansada: Foi o suficiente para derrubá-la. Ela não teve força nem pra amparar a queda nos braços. Duas mãos masculinas, fortes, alcançaram-lhe o ombro, detendo-a antes que desse com a cabeça no chão.

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Oooi pra quem não consegue dormir =`(