Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Alfonso não ficou bem, tampouco. Sua cabeça era um lugar perturbado, cheio de sombras e um choro de criança que nunca cessava...

Alfonso: Cintia. – Cumprimentou, parado na rua, próximo ao hospital. Era noite, Cintia saia de seu plantão. Ela se virou, surpresa.

Cintia: Alfonso? – Perguntou, sorrindo e se aproximando – Quanto tempo... Deus, o que houve com você? – Perguntou, vendo as olheiras escuras sob os olhos verdes.

Alfonso: Nada que você já não saiba. – Disse, vagamente – Quer ir tomar alguma coisa? – Perguntou, erguendo as chaves do carro.

Cintia: É claro. – Ele apontou e ela se pôs a caminhar com ele, em direção ao estacionamento – Como esta Anahí? – O rosto de Alfonso se escureceu ainda mais.

Alfonso: Enlouqueceu. – Ela franziu o cenho, olhando-o – Nós nos separamos. Ela esta internada. Não conseguiu superar... Você sabe.

Cintia: Eu sinto muito. – Disse, observando-o.

Alfonso: Quais você acha que seriam as chances de Rosalie? – Perguntou, parando de andar no meio do estacionamento, e ela se virou, olhando-o.

Cintia: Não entendi. Nós fizemos todo o possível. – Lembrou.

Alfonso: Você não fez. Passou quase duas horas fazendo pirraça. – Ele gesticulou com a mão, e de repente ela não queria estar ali com ele. Aquele lugar era deserto, estava frio, ele não parecia normal.

Cintia: Você está bem? – Perguntou, hesitante.

Alfonso: Quais seriam as chances dela se você tivesse a atendido imediatamente, como era pra ter sido? – Perguntou, sem olhá-la, mas com o cenho franzido.

Cintia: Alfonso...

Alfonso: Ela teria sobrevivido. – Disse, olhando o chão – Estaria viva agora, Anahí não estaria louca, e ainda seria minha. Eu ainda seria feliz. – Ele ergueu os olhos, encarando-a – Ah, porque você fez aquilo?

Cintia: Está me culpando pela morte da sua filha? – Perguntou, lentamente. Alfonso levou um instante parado, então sorriu. 

Alfonso: É claro que não. Só estou devaneando, eu acho. – Disse, sorrindo, e Cintia suspirou, aliviada. Alfonso destravou o carro, abrindo a porta.

Ela se virou pra entrar, então veio a fisgada fria em sua garganta. Em seguida, a dor, então não havia ar. A lamina se cravou mais fundo na pele e Alfonso a prendeu pelos braços enquanto a degolava, cravando fundo o canivete de um lado a outro do pescoço. 

Alfonso: Shhh. – Disse, em resposta aos engasgos, deitando a outra no chão. Essa se contorceu, uma das mãos na garganta, tentando conter a poça de sangue que se formava ali – Ela teria sobrevivido. Você sabe disso. – Disse, como um pai paciente – Mas não tem mais importância. Com licença. – Disse, irônico, passando por cima do corpo e entrando no carro, saindo dali. Ela havia parado de se debater, ficando estática, os olhos ainda chocados, antes que ele saísse.

Anahí teria gostado de assistir aquilo, ou de tê-lo feito, pensou vagamente enquanto dirigia de volta pra casa. Mas, como todo o resto, não tinha mais importância.

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Se sintam um pouquinho vingadas pela morte da pequena!! 
Beijos.
Comentem!! ♥