Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

A discussão foi interrompida pela caravana recém chegada e barulhenta. Madison pulou no pescoço do marido, rindo, e Katherine continuava saltitando. O alvoroço só parou quando o medico repreendeu. 

Ian: Onde ela está? – Perguntou, empurrando Christopher, indo pra janelinha. Katherine saltou de macaquinho nas costas dele, querendo olhar também – Ok, isso é diferente. – Disse, um sorriso lindo nascendo no rosto. Anahí tomava um gole de suco de um copo com canudo. Parecia tranqüila.

Começou uma briga pra ver quem ia ficar na janelinha da porta. Madison deu uma cotovelada, discreta porém mortalmente dolorosa em Ian, ganhando espaço. Katherine, ainda nas costas do marido, pousou a mão sutilmente no ombro da outra, e Madison gemeu, se encolhendo com a dor. Christopher voltou a discussão com o medico, mas logo seu celular vibrou. Acabaram-se os 5 minutos.

Katherine: Ei, venham ver isso. – Chamou, e eles fizeram um circulo pra olharem pela janela.

Anahí observava a tigela dos ursinhos de novo, concentrada. Fez um bico, então se curvou sobre a mesinha... Empurrando os ursinhos com o nariz. Separando-os. Eles assistiram ela empurrar até conseguir separar um azul, apanhando-o com a boca e voltando a posição normal, tranqüila, mastigando. Ian riu deliciosamente. Ela olhou pra porta.

Anahí: Ian? – Perguntou, e ele ergueu a sobrancelha.

Ian: Estou aqui! – Respondeu, dando batidas contra a porta. Anahí assentiu.

Anahí: Você me deve 500 dólares. – Disse, debochada, e todos precisaram de um instante pra processar aquilo. O riso foi coletivo. 

Christopher: Veja isso, ela não vai fazer nada. Só enquanto eu estiver com ela, só um pouco, eu me responsabilizo. – Pediu, e o medico assentiu.

A próxima briga foi porque Ian queria entrar também, e isso o medico não consentiu de jeito nenhum. Só Christopher já era o suficiente. Enquanto aquilo se desenvolvia, do outro lado da cidade, havia um prédio condenado em uma rua deserta, cheia de crateras, rachaduras e entulho. No oitavo andar desse prédio, e só naquele andar, havia um homem. Alfonso passou pelas fachas e avisos, e passou pra dentro do apartamento. A porta permanecia aberta, como fora deixada. Ele testou o interruptor, mas a energia estava cortada. A meia luz que entrava era a do anoitecer, mas serviria. Ele caminhou um instante pra dentro da sala coberta de fuligem, olhando em volta. Enfim, em casa.