Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Os dois olharam. Carlos furioso pela interrupção, Anahí sem interesse. O homem que os observava sorria abertamente, as mãos nos bolsos. Era claro, tinha os olhos verdes e os cabelos de um louro mel escuro. A falta de interesse foi substituída por uma alegria sem explicação e Anahí sorriu – um sorriso genuíno – observando-o. 

Anahí: Joe? Oh, meu Deus! – Disse, pondo a mão na boca, e Carlos viu ela fazer a volta, as pernas frágeis pisando no chão de pedra do hotel. Ela tropeçou sozinha, de fraca, mas antes que Carlos pudesse fazer uma coisa o tal Joe a amparou suavemente, impedindo o próprio tropeção.

Joe: Você sumiu! – Disse, abraçando-a. Anahí se importou com o abraço – achava até que gostara dele. A voz daquele homem era surreal, ela quase esquecera – O que aconteceu? – Perguntou, 

Anahí: Longa história. É bom ver você de novo. – Disse, sincera, então se tocou de algo. O vira na Europa da ultima vez – O que está fazendo aqui?

Joe: Vou passar o fim de semana num congresso. – Explicou, simples – Desci pra comer alguma coisa, cheguei agora da rua. Quer vir comigo? Podemos conversar. – Disse, satisfeito, e Anahí se surpreendeu assentindo.

Anahí: Claro. – Disse, apanhando seu casaco no murinho e se virando pra Carlos – Bom vê-lo, agente. – Cumprimentou, saindo.

Ele não respondeu. O ódio corria por suas veias. Quem era aquele idiota? O rosto não era estranho, mas ele não reconheceu de imediato – A raiva estava gritando. Anahí seguiu com Joe até o bar do hotel, onde tomou uma soda. Os dois conversaram um bom tempo, e decidiram jantar fora. Ela estava até animada. No restaurante até comeu.

Anahí: Só não estive bem, por favor, não insista. A noite foi tão boa. – Disse, tranqüila, enquanto os dois caminhavam no estacionamento.

Joe: Tudo bem. – Ela sorriu e ele parou de andar ao chegarem no carro, mas não abriu a porta. Levou as mãos até o pescoço dela, mas não apertou. Anahí franziu o cenho. Estranho. Então sentiu os dedos dele dedilhando sua nuca... Encontrando o ponto mínimo onde seu chip estava. Ele sorriu – Não sei porque ainda me surpreendo.

Anahí: O que está fazendo? – Perguntou, seu senso de alerta ao máximo. Como ele sabia daquilo? Mas os dedos dele em seu pescoço não a apertaram nem machucaram; só pressionavam o local do chip, reconhecendo-o. Ele apenas sorriu.

Não houve golpe, nem agressão, nem nada. Ele só se aproximou, abraçando-a, e os dedos aparentemente acariciaram o pescoço dela... E ela desmaiou. O sorriso dele aumentou enquanto beijava o ombro dela sutilmente, amparando-a. Nem se reparava que ela havia desmaiado; os seguranças que Christopher colocaram atrás dela tampouco notaram. Não tinham autorização pra interferir se não fosse uma ameaça explicita. Aquilo não era. De longe era só um casal abraçado, trocando carinhos. Ele entrou no carro com ela com uma destreza impecável, e os dois partiram dali. Quando se pensa que não tem como piorar...