Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí respirou fundo. Sentia medo... Por Christopher. Mas no fundo de sua alma algo a acariciava ternamente. De repente, a solução pra aquela merda de vida estivera ao alcance dela o tempo todo, tão certo, e ela lá, batendo na mesma tecla, insistindo em viver. Uma alegria que ela não provava há muito tomou conta dela, e ela sorriu.

Joseph: Está se sentindo bem? – Perguntou, erguendo o rosto do manual.

Anahí: Vai me matar e está querendo saber se eu estou bem? – Perguntou, achando graça. Ele sorriu.

Joseph: Não faço trabalho sujo. Meus melhores profissionais cuidaram do seu chip. Vou matá-la, não machucá-la. Sou um homem cristão. – Anahí riu de leve.

Anahí: Eu estou perfeitamente bem, obrigada. – Disse, se ajeitando na cadeira.

Joseph: Você parece tranqüila. – Disse, surpreso, erguendo a câmera – Até que enfim! – Disse, largando o manual.

Anahí: Eu estou. – Disse, satisfeita.

Joseph: Não teme a morte? – Perguntou, e ela viu a luz da câmera acesa. Estava gravando.

Anahí: Não agora. Eu li uma vez em algum lugar que quando você morre a pessoa que você mais ama, e que já partiu, vem te buscar. – Explicou e ele esperou, observando-a enquanto segurava a cama – Com sorte, talvez eu veja minha Rosalie logo. – Ela sorriu, satisfeita.

Joseph: A menina de novo. Você enlouqueceu por causa dela. – Observou.

Anahí: Enlouqueci porque a vida não é justa. Você disse que é cristão, ore por mim. – Instruiu, sorrindo – Ah, falando em orar... – Ela encarou a lente da câmera – Christopher, você vai ser realmente um idiota se cair nessa ratoeira. – Joseph riu.

Joseph: Oh, eu realmente gostaria de não fazer isso. – Lamentou, apanhando a arma. – Isso, Alexander, é pra que você entenda que se deve enfrentar os inimigos como homem, não se esconder como uma barata. – Ele engatilhou a arma.

Anahí: Posso pedir uma coisa? 

Joseph: O que você quiser. – Ele realmente estava sentido.

Anahí: Não acerte meu rosto. – Disse, piscando em seguida. Ele sorriu.

Joseph: Eu realmente lamento. Gostaria de não fazer isso. – Ponderou, levantando a arma, e ela fechou os olhos.

Ela se perguntou brevemente se doeria. Nunca se perguntara isso quando matava as pessoas. Ela trouxe pra si a imagem da filha, e curiosamente a lembrança de Alfonso veio junto. Doeu, mas ela acolheu a lembrança dos dois.

Anahí: Matou a filha, porque não mataria a mãe? – Perguntou, tranqüila. Não esperava uma resposta. 

Quase não deu tempo. Joseph apertou o gatilho ao mesmo tempo que ouviu a pergunta, então ergueu o braço pro teto, desviando o tiro. Anahí se encolheu com o barulho, esperando a bala, mas ela não veio. Ela franziu o cenho, abrindo os olhos.