Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Dias depois...

Anahí tomou um bom banho, se vestindo em seguida. Usava um sutiã e calcinha azul escuros. Como Joseph ordenara, todas as suas roupas tinham o fundo preto, e dele as cores surgiam, e modo que nada era muito claro. Ela parou na frente do espelho, se olhando. Não estava mais tão raquítica, Joseph tinha razão. Passou o dedo por debaixo das costelas, com o estilista fizera, mas esse não sumira tanto dentro da pele. As primeiras roupas feitas pra ela estavam começando a apertar. Ela se encarou, passando a mão no cabelo curto. Não estava bonita. Aquele cabelo não lhe combinava, os braços ainda eram finos demais, a barriga funda... Mas o rosto já voltava a ganhar forma. As maçãs tinham alguma cor, e os ossos já não estavam mais tão aparentes. Se olhar a deprimia. Apanhou o hobby, de um cetim meio transparente, no mesmo azul quase preto da lingerie e vestiu, saindo do banheiro. Se sentou nos pés da cama, pra passar a formula (hidratante), na pele. Aquilo fazia maravilhas, a pele dela já estava quase em seu normal. Tinha quase terminado quando ele chegou. Ela não viu, só sentiu.

Joseph: Não gosto que briguemos, amor, você sabe disso. – Murmurou, beijando o ombro dela sobre o hobby. 

Anahí: Nem eu. – Disse, aceitando o carinho e fechando o pote do hidratante, esfregando-o entre as mãos – Mas você precisa parar de puxar conversa quando o tema é Rosalie.

Joseph: Se você não puder falar isso, nunca vai puder superar. – Explicou – Não gosto de fazê-la sofrer. Vamos aos poucos. Mas não briguemos, ok? – Propôs, dando um ultimo beijinho na orelha dela. Anahí sorriu.

Anahí: Você sente falta dela. Candice. – Joseph revirou os olhos – Vamos lá.

Joseph: Candice deixou de ser minha mulher na época em que eu a conheci, antes de você enlouquecer. Ela é teimosa, e eu não posso fazer nada com isso. Se ela quis partir, foi uma opção dela. – Disse, dando de ombros – É claro que sinto falta, ela era minha mulher, mas eu estou bem.

Anahí: Bem? – Sondou.

Joseph: Eu não via Rebekah há anos. Ela é minha única irmã e eu a amo mais do que qualquer outra coisa. Ela partiu, e agora eu a tenho de volta. E eu tenho você. – Disse, tranqüilo – A vida podia ter sido mais cruel comigo. – Disse, sorrindo – Estou bem, estou feliz. Quero que você também esteja. Prometa que vai parar de me confrontar. – Pediu.

Anahí: Prometo que vou tentar. – Joseph suspirou, se jogando de costas na cama, e ela sorriu. – Não seja turrão. – Disse, abraçando o peito dele.

Joseph: Você é difícil. – Confessou, rindo consigo mesmo e beijando o topo da cabeça dela.

Anahí: Você podia ter procurado um passa tempo mais tranqüilo. – Disse, apoiando o queixo no peito dele. 

Joseph: Você não é só um passatempo. Eu a quis desde que Alexander a encontrou. – Confessou – Agora é minha. Só preciso fazer uns reparos aqui, outros ali, e ficará como nova. – Anahí fez uma careta, beliscando-o, e ele riu gostosamente.

Anahí: Cretino. – Acusou, com o cenho franzido.

Joseph: Linda. – Disse, desfazendo o nó entre as sobrancelhas dela – Vai melhorar com o tempo. Vou te mostrar o mundo, Anahí. O que ele tiver de melhor e mais bonito. – Prometeu, e ela ficou quieta – Mas antes você precisa deixar algumas coisas pra trás.

Anahí: Você é psicólogo? – Perguntou, erguendo a sobrancelha pra ele. Com essa Joseph gargalhou – Que bom que sou engraçada. – Disse, com uma careta, prendendo um sorriso.

Após um tempo rindo ele a puxou nos braços, jogando-a na cama (com cuidado) e passando metade do corpo por cima do dela, enchendo-a de mordidas. Anahí gritou, rindo. Por mais incrível que pareça, a brincadeira era inocente, pelo menos entre os dois. Não pra quem via de fora. O hobby dela abrira, revelando o corpo frágil e a lingerie, e ele estava descalço, muito a vontade. Anahí se desacostumara a rir, e ele lhe fazia cócegas. A sensação do riso era boa, ela tinha esquecido disso. Fazia o sangue correr pro rosto, relaxava. Era uma brincadeira, mas pra quem via...

Rebekah: Licença, Joe, você sabe se... Ah, meu Deus! – Disse, dando meia volta na porta. Os dois ergueram os rostos, ofegantes, vermelhos e sorridentes – Desculpem, eu bati e vocês continuaram rindo, eu pensei que... Olha, desculpem. – Disse, fechando a porta.

Joseph: Rebekah. – Chamou, a voz forte, e Anahí riu de novo. Era maravilhoso conseguir fazer isso outra vez. Ele sorriu, mordendo o nariz dela.

Rebekah: O que? – Perguntou, e dava pra perceber que estava envergonhada.

Joseph: Entre no quarto. – Pediu, esperando. Rebekah abriu a porta, hesitante. Os dois continuavam na mesma posição, mas ambos olhavam pra ela. – Não está acontecendo nada aqui. Respire. – Ele se levantou, mostrando a ela que os dois estavam vestidos e compostos.

Anahí: Somos amigos. – Esclareceu, sorrindo e fechando o hobby.

Rebekah: Amizade estranha essa de vocês. – Condenou, erguendo a sobrancelha. Ela mesma usava um hobby vermelho escuro, mas o dela era curto, o de Anahí era longo. O dela era tipo kimono e era de seda opaca, o de Anahí era meio transparente. Não deixava a pessoa ver nada significativo do outro lado, mas jogava com a visão.

Joseph: O que quer, Rebekah? – Suspirou.

Rebekah: O ar condicionado do meu quarto não está pegando. Eu avisei que ia voltar e você não podia arrumar uma porcaria deu um ar condicionado que preste? – Ralhou, e a cara de Joseph fez Anahí rir.

Joseph: Eu mandei trocarem por um novo. O que mais quer que eu faça? – Perguntou, irônico. 

Rebekah: Bom, não trocaram. – Disse, dando de ombros. Joseph sentiu Anahí montando em seu ombro e a segurou.

Anahí: Se importa se eu for também? – Perguntou, olhando Rebekah.

Rebekah: Vai ser um enorme prazer recebê-la na minha sauna. – Disse, com uma reverencia, e Anahí riu.

Joseph enlaçou as pernas dela, que se agarrou no pescoço dele e se levantou, levando-a com facilidade. Quando chegaram lá o quarto realmente estava abafado, e não teve santo que fizesse pegar. Mas essa história fica pra próxima ocasião.