Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

O homem falou alguma coisa pra Anahí, se engraçando, mas ela não entendeu. Não falava russo. Mas não foi o que prestasse, porque Rebekah se levantou, já sem o sorriso, se aproximando sutilmente do irmão. Joseph respondeu algo, o olhar mortífero, ainda abraçando Anahí pela cintura. O homem, bêbado, riu e respondeu. O dialeto russo continuou e Anahí começou a se irritar.

Anahí: O que eles estão falando? – Perguntou, virando o rosto.

Rebekah: Joseph quer que ele se desculpe. Não vai mudar muita coisa. É só a diferença entre ele morrer aqui e lá fora. – Deu de ombros.

Joseph falou mais alguma coisa e recebeu mais uma resposta, e sorriu. Anahí estranhou quando ele a soltou, afastando-a, e Rebekah fez ela se afastar um passo. Joseph tomou um ultimo gole do seu vinho, sorrindo. O bêbado esperava, valente pelo álcool. 

Joseph: Perdão, senhor, porque vou pecar. – Disse, pondo o copo na mesa.

Foi muito rápido. Anahí só viu ele se levantar, apanhando o outro pela camisa, então a cabeça do bêbado foi de encontro ao balcão de madeira três vezes. Na segunda o sangue jorrou. Depois da terceira ele terminou o serviço, quebrando o pescoço do outro. Depois, muito calmamente, abriu a carteira, apanhando algumas notas, ignorando o alvoroço que se formara.

Joseph: Acho que é hora de irmos, está ficando tarde. – Disse, guardando a carteira. Rebekah também estava muito tranqüila, mas Anahí ficara longe daquilo muito tempo. Olhava o corpo no chão, várias lembranças do seu passado voltando. Ele ergueu o rosto dela sutilmente pelo queixo – Tudo bem? 

Anahí: É claro. – Disse, voltando a si e sorrindo. Sabia que os homens dele cuidariam das fitas da segurança e das testemunhas, de modo que não havia com o que se preocupar.

Joseph: Sinto muito por isso. – Disse, apontando com a cabeça. Rebekah se debruçara no balcão, tranqüila, apanhando uma cereja numa taça e pondo na boca – Mas nada que um banho não resolva. – Ele se referia a apalpada que ela tomou, claro. Anahí riu. – Vamos, irmã. – Rebekah assentiu, largando o talo da cereja, e partiram como se nada tivesse acontecido.

O decorrer da noite foi normal. Um carro já os esperava na porta do bar, e os deixou na escadaria da mansão. Os três conversaram um bom tempo, depois foram cada um pro seu quarto. Anahí dormiu até metade da madrugada, quando acordou, sobressaltada. Isso já se tornara irritante há algum tempo. Se levantou da cama, tirando o cabelo do rosto, e saiu as escuras. Vestia um sutiã preto, não dos normais, uns desenhados pra ela dormir pelo estilista de Joseph, tinham a mesma beleza mas eram muito mais confortáveis, e uma calcinha short também preta. A diferença é que agora ela tinha as coxas firmes, os seios fartos novamente, a barriga rígida, nenhum osso a mostra, a pele lustrosa. Vagou descalça pelos corredores e deu no quarto de Joseph, engatinhando pra debaixo dos lençóis dele. Ele suspirou dentre o sono, abraçando-a.
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Suas luzes estão acesas, mas você não está em casa.

Joseph: Esfriou. – Reparou, abraçando-a. Ele estava quentinho, mas o tempo em si esfriara. Chovia. 

Anahí: Eu sei. – Ela se acomodou nele, de conchinha – Durma. – Ele assentiu, suspirando, e os dois ficaram quietos.

Sua mente não é só sua.

Dormiram por algumas horas, mas ainda era madrugada quando o sono acabou. Anahí sabia que Joseph estava acordado, e ele sabia que ela também estava, mas nenhum dos dois falou nada. O silencio era gostoso, só ouvir a chuva caindo. Algum tempo depois ela sentiu os lábios dele, quentes e suaves, na curva do seu pescoço. De repente todo seu corpo estava em alerta. Não era o tipo de carinho normal que ele lhe fazia – Era o tipo de carinho que um homem fazia a uma mulher. Ele subiu o beijo por trás da orelha dela, mordiscando-a, e Anahí suspirou.

Ele ouviu e apertou o braço em sua cintura, pressionando-a contra si. Ela se virou de barriga pra cima e os dois se encararam no escuro por um instante, um indo pro outro em seguida. Era o primeiro beijo dos dois. Os lábios dele foram delicados com os dela a inicio, mas o beijo se tornou ávido, a mão dela no cabelo dele, as duas línguas se massageando de modo sedento, e ele deixou os lábios dela, descendo a boca por seu pescoço, a mão subindo pela coxa dela, apertando, deixando um rastro quente pela pele. Ela tinha a cabeça inclinada pra trás no travesseiro, os lábios recém inchados pelo beijo... Então as mãos dela o detiveram.