Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Ele deixou o ombro dela e se abaixou, livrando-a do sutiã e deitando-a. Os lábios dele desceram pelo vale entre os seios dela, soprando de leve. Anahí respirou fundo, se inclinando na direção dele, mas ele não a tocou até deixá-la frustrada. Sabia como lidar com o corpo de uma mulher. Quando finalmente a tocou de novo, voltando a atenção pros seios dela, ela arfou, fazendo-o sorrir.

Joseph: Vê que você também quer isso? – Perguntou, beliscando um dos mamilos dela entre os dedos. Estavam rígidos pela atenção dele involuntariamente. – Desligue o cérebro, coração. Deixe seu corpo guiar você. 

Sua garganta está apertada, você não pode respirar.
Outro beijo é tudo que você precisa.

Anahí: Me beije. – Pediu, e ele sorriu no escuro, o rosto encontrando o dela, beijando-lhe a trave da boca. Anahí suspirou, frustrada, e ele lhe mordeu o lábio inferior.

Joseph: Vamos ver. – Disse, e a deixou de novo.

A partir dali ele não falou mais. Parecia um animal com fome na pele dela, mordendo, chupando, beijando. Anahí se sentia quente, febril, chegava a incomodar. A tensão inicial só voltou quando os dedos dele sondaram sua calcinha, mas ela colocou na cabeça que podia fazer aquilo, então se manteve. Ele se livrou da peça, e ela agarrou os ombros dele, sentindo as mordidas que ele lhe dava abaixo da costela. Entre carinhos, chamegos e afagos, não sobrou roupa alguma sobre os dois.

Anahí se soltara, as unhas traçando a pele branca das costas dele, a boca mordendo a lateral do pescoço dele, até que ele apanhou uma das mãos dela, enlaçando os dedos e segurando-a na cama ao seu lado. Anahí prendeu a respiração ao sentir a invasão, lidando novamente com a sensação de se sentir preenchida, plena, depois de anos. Ele foi delicado com ela, dando a ela todo o tempo e o carinho que ela precisava pra se acostumar. Depois foi como se algo tivesse se formado entre os dois, algo faminto, sedento, furioso, até meio sombrio. Os dois se consumiram pelo tempo que veio, com força, com voracidade. Anahí mordia o ombro dele pra conter os gritos, e ele grunhia no ouvido dela. Após algum tempo rolaram na cama, ela passando pra cima dele, e ela não teve pudor. Se apoiou na barriga dele, retomando o ritmo agressivo dos dois e ele gemeu abafado, deliciado com aquilo. Estava tão próximo... Ela podia sentir... Então ele se sentou, prendendo-a e parando.

Anahí: O que foi? – Arfou, confusa. Os dois estavam soados, apesar da chuva. Ela tentou se mover, mas ele não deixou, e ela entendeu – Não. – Choramingou e ele riu, prendendo-a. A sensação, antes tão próxima foi se afastando... Afastando... – Cretino. – Choramingou.

Você gosta de pensar que você está imune às coisas, oh yeah...

Joseph: Faça durar. – Sussurrou, beijando o queixo dela, e ela fingiu calma. Ele riu gostosamente com isso – Ainda não. – Disse, percebendo a tentativa dela.

Anahí: Estava tão bom. – Lamentou, abraçando-o pelo ombro. – Ele subiu as mãos e desceu pelas costas dela, como se quisesse aquecê-la. Ela sentiu ele a apanhar pela cintura, guiando-a suavemente.

Joseph: Vai ficar melhor. Não goze. – Disse, e ela o olhou, ultrajada. Ele fez ela ir e vir de novo, com mais força dessa vez – Não goze, e eu vou recompensá-la. – Incentivou.

Esta perto da verdade dizer que você não pode ter o suficiente.

Anahí: Não quero nenhuma recompensa. – Disse, com bico, e ele riu.

Joseph: Eu desafio você. – Sussurrou, e ela respirou fundo, erguendo a sobrancelha pra ele, que sorriu – Só quando eu disser que pode. Se for capaz, é claro. – A sobrancelha dela se ergueu mais ainda - Esse é o espírito.

Você vai ter que enfrentar isso:
Você é viciado em amor.

Os dois recomeçaram dali. Posições mudaram, gritos se perderam, a chuva parou, começou a amanhecer e os dois continuaram naquilo. Por varias vezes Anahí se viu a beira de perder o controle, mas cerrava os dentes, apertando os dedos e se privava. Joseph sorria a cada tentativa dela, se retardando pra ajudá-la. Ela estava toda marcada; ele, todo arranhado. Passaram horas naquilo. O corpo dela parecia um fio desencapado, e aquilo nunca parava.

Anahí: Como você consegue fazer isso? – Perguntou, quando os dois rolaram pela enésima vez na cama, interrompendo o beijo que parecia não ter fim, ele em cima dela, ela enlaçando as pernas na cintura dele

Joseph: Vai ser bom. – Prometeu, e ela teve medo do orgasmo que estava por vir. Teve medo de não agüentá-lo – Você sabe que vai. – Murmurou, mordendo a maxilar dela. Ela quis dizer que já estava sendo maravilhoso, mas não teve força. Ele a beijou novamente, e nada precisou ser dito.

Você vê os sinais, mas você não pode ler.
Você está correndo a uma velocidade diferente.

Levou mais uns poucos minutos e ele deixou os lábios dela. Ela se abaixou, beijando o ombro dele, mordiscando, e viu ele erguer a mão, se segurando na cabeceira da cama pra buscar força. Joseph, de branquinho, tinha o rosto vermelho pelo esforço. Então, passou o outro braço por debaixo da cintura dela, erguendo-lhe o quadril e se afundando mais nela (se é que era possível), e alcançou um ritmo impossível. Anahí mordeu o lábio com força, cravando as unhas na cintura dele, até que a voz dele veio.

Joseph: Tudo bem agora. – Grunhiu, em um gemido, e ela soluçou – Goze pra mim. – Pediu, se abaixando e mordendo a lateral do seio dela.

Seu coração bate em tempo duplo
Outro beijo e você vai ser meu, oh...

Não precisou insistir. Anahí só precisou soltar os dedos, relaxar, e a onda se formou dentro dela, sem ninguém detê-la, e ela veio. Tão forte que pareceu erguer o rosto dela no ar, o coração batendo desencadeado no peito, todos os músculos do corpo se contraindo e relaxando... Só que não acabava, não parava, aquilo era tão... Ela não notou que mordia o lábio pra prender o grito que vinha dela, até que ele puxou o queixo dela, soltando o lábio, indicando que queria seus gritos. E ela deixou vir. Aquilo foi tão forte que roubou os sentidos dela por um instante, e ela não viu nada, só ouviu ele gemendo alto, abafado no ombro dela. Quando recobrou os sentidos ele estava caído em cima dela, com o rosto em seu ombro, ofegando. Anahí tremia, o corpo ainda sofrendo soluços as vezes.

Anahí: Isso foi maravilhoso. – Murmurou, com o que lhe restava de voz, acariciando o cabelo dele. Ele sorriu, preguiçoso, com os olhos ainda fechados.

A mente de uma trilha,
Você não pode ser salvo,
Porque o esquecimento é tudo que você anseia.

Joseph: Você foi maravilhosa. – Corrigiu. Ela sorriu.

Ficaram quietos por bem uma hora, depois foram pro banho. Brincaram e riram debaixo do chuveiro quente, ela espantando-o com um chuveirinho. Ele se afastou por um instante, vendo-a rir, então a agarrou pela cintura, erguendo-a do chão e mordendo-a, fazendo-a gritar e rir. Ele estava todo unhado, cheio de marcas de mordida, e ela com marcas de mão e chupão, ambos com os lábios inchados. Quando saíram do banho vestiram dos roupões do banheiro dele, cinza e bem fofos, e ele secou o cabelo dela. Ela se descobriu tão cansada que mal podia ficar de pé. Ele a colocou na cama dela (que tinha condição de ser usada, já que a dele estava acabada), disse que não ficava porque tinha alguém que Anahí não prestou atenção chegando pra passar informações de alguma coisa a ele. Ela caiu no sono assim que ele saiu. Pretendia dormir uma semana, mas só dormiu umas 3 horas.