Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí: Ele merece ser feliz. – Disse, tranqüila – É o que eu estou tentando fazer.

Christopher: Você não se importa? – Perguntou, incrédulo. 

Anahí: Nós nos divorciamos, Christopher. Ele não me traiu, me abandonou e me deixou chorando no chão. Foi pacifico. Não há vitimas aqui. – Ela respirou fundo – Só acho estranho essa troca de casais, mas a vida é assim. Eu realmente quero que ele seja feliz.

Christopher: Você é feliz com Joseph Morgan? – Perguntou, incrédulo. 

Anahí: Eu criei um lar com Joseph e Rebekah Morgan. – Respondeu, no mesmo termo que ele. Estava começando a se irritar. Christopher riu – O que sobrou de mim está vivendo maravilhosamente bem assim.

Christopher: Você o ama? – Anahí hesitou.

Anahí: Não. Ele também não me ama. – Disse, deixando claro que sabia onde estava – Mas nós nos gostamos. Gostamos da companhia, gostamos da conversa, gostamos do sexo, gostamos dos silêncios, gostamos de estar um com o outro. Não é amor, mas serve muito bem. 

Christopher: Pelo amor de Deus... – Disse, revirando os olhos. Anahí se levantou, ajeitando a luva.

Anahí: Sabe, eu ralei muito pra que ele confiasse em mim que você não ia tentar fazer nenhuma idiotice e me deixar vir ver você, mas pelo visto foi em vão. Eu devia ter ido atrás de Ian. Dê lembranças a Madison. – Disse, debochada, e deu as costas pra sair.

Christopher a deteve pelo braço e Anahí reagiu, se desvencilhando dele com um tapa. Ele a olhou, ultrajado, e avançou de novo. Ela esquivou de novo. Era ele quem havia treinado ela, e treinara bem demais. Carlos se moveu na cadeira, pronto pra reagir caso Christopher atacasse Anahí. Ele rosnou e foi pra cima dela, que o empurrou com os dois braços, então o segurança do trem se aproximou.

Anahí: Tudo bem, eu já estou de saída. – Disse, ajeitando a luva. 

Christopher: Espere. – Ela se virou, olhando. Ele ergueu as mãos em sinal de paz – Se sente. – Ele se sentou e Anahí olhou, suspirando em seguida e se sentando.

Anahí: Podemos conversar como pessoas ou eu vou mesmo me arrepender de ter escolhido encontrar você, Alexander Pierce? – Perguntou, e o olhar dele pra ela não era nada agradável. 

Não importa qual fosse a resposta, as probabilidades desse encontro terminar de forma pacifica eram muito poucas. Porém, após alguns minutos, Christopher relaxou visivelmente. Eles almoçaram e passaram o dia conversando sobre a vida, atualizando um ao outro, matando a saudade. Christopher brincava com a mão dela carinhosamente em cima da mesa... Isso tudo sobre os olhares observadores de Carlos, sentado no fundo do vagão.

Anahí: Não foi ele que matou Rosalie. – Disse, já sem sorrir – Não consigo imaginar quem seja, mas não foi ele. Não me olhe com essa cara, eu também duvidei, mas ele me mostrou provas. – Disse, respondendo a sobrancelha erguida dele – Não faço idéia de quem foi, mas é preciso ser muito baixo pra matar um bebê, ainda mais do jeito covarde com ela foi morta.

Christopher: Você consegue falar disso. – Disse, observando-a. Anahí tinha o rosto duro, mas nada extraordinário, como um surto de realidade.

Anahí: Não é agradável, mas sim. Mande flores pra Joseph, ele tem feito um trabalho maravilhoso. – Christopher fez cara de nojo. Antes que Anahí pudesse responder uma voz de mulher soou pelo trem, avisando que estavam chegando a Paris – O dia voou. Vou tentar te encontrar em breve. Diga a Ian que eu sinto falta dele, e que vou começar a cobrar juros nos meus 500 dólares. – Brincou, e Christopher sorriu. – Me dê um abraço. – Pediu, se levantando.

Christopher a abraçou forte, e ficaram assim por um bom tempo. Ela lhe deu um beijo demorado, então partiu. Minutos depois o trem parou em Paris e Anahí desceu sozinha, sorrindo de canto, pensativa. Foi por estar longe que não notou.

Ian: Hey, beautiful. – Disse, o apelido antigo e a voz saudosa causando um choque nela. Anahí se virou, e sorriso estonteante que ela o deu o desarmou.

Anahí: Ian! – Exclamou, os olhos brilhando, e ele teve que sorrir também – Oh, meu Deus! – Disse, correndo até ele e se jogando em seu peito em um abraço apertado. Ele riu, erguendo-a do chão.

Ian: Eu sabia que um dia ainda ia ter você de volta. – Disse, abafado no ombro dela.

Anahí: Deus, como eu senti sua falta! – Disse, aspirando o perfume leve que os cabelos dele tinham. Era bem como ela se lembrava – Como você está? Eu... – Ela ergueu o rosto e seu sorriso se fechou. Christopher estava atrás de Ian, um sorriso de canto no rosto, mas em posição defensiva. – Me ponha no chão. – Pediu, já sem sorrir, e Ian a abaixou – Ian, me solte.

Ian: Você enlouqueceu? – Perguntou, em um rosnado, no ouvido dela. Anahí suspirou.

Anahí: Eu vou gritar. – Avisou.

Ian: Isso, traga ele até mim. Eu imploro. – Anahí se debateu, sem efeito. Ian estava certo. Se gritasse, Rebekah sairia de algum lugar em segundos, com um exercito seguindo-a.

Anahí: Eu sei que estou errada, mas você está jogando sujo, Alexander. – Rosnou, e Christopher sorriu mais ainda. – Como você o avisou?

Christopher: Eu acabei de tê-la de volta. Não vou perdê-la. – Disse, simples.

Ian: Vamos sair daqui, depois você reclama. – Disse, e Anahí quase entrou em pânico. 

Anahí: Vou nos expor. – Avisou, e Ian a encarou, erguendo a sobrancelha – Vou começar a gritar o que sei. Juro por Deus.

Ian: Você estará desmaiada antes de encontrar voz. – Disse, debochado.

Anahí: Me perdoe. – Disse, respirando fundo.