Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Anahí: Está bem. Certo. – Disse, tranqüila, no telefone. Dulce ainda estava desmaiada, algemada a uma cadeira. – Não, tudo sob controle. – Dulce se mexeu, gemendo, e Anahí ergueu o rosto – Ok, preciso desligar. Joseph vai estar aqui logo. – Ela desligou o celular, apanhando algo na mesa.

Dulce abriu os olhos, e percebeu que haviam lavado seu rosto. Apesar da dor e do inchaço ela conseguia abri-los, o que o sangue seco não permitiria. Ela olhou em volta, sem reconhecer o lugar. Era um apartamento luxuosamente decorado em tons de branco e cinza. Ela estava em uma sala, onde haviam sofás cinzas e poltronas brancas. Ela tentou se soltar, mas os braços e as mãos estavam atados. De repente, sua situação se posicionou em sua mente, e ela suspirou. É claro que Anahí não teria a dignidade de apenas matá-la. 

Anahí: Finalmente. – Disse, entrando na sala. Tinha algo cinza nas mãos, parecia uma toalha, grafite. 

Dulce: Desculpe incomodar. – Disse, irônica, e Anahí sorriu.

Anahí: Sabe, não gosto do tom da sua voz. É meio anasalado, fino. Me irrita. – Dulce riu, revirando os olhos.

Dulce: Não sabe o quanto lamento. – Disse, ainda no tom de ironia.

Anahí: Não lamenta. Não ainda. – Disse, aquele tom sombrio na voz, então balançou o rosto, reorganizando os pensamentos – Sabe, pra sua informação previa, Rosalie não se queimou naquela noite. – Dulce ergueu as sobrancelhas – Nem uma polegada de pele.

Dulce: Impressionante. – Disse, parecendo entediada.

Anahí: Eu não deixei. – Ela embolou a mão na toalha que parecia segurar – Quebrei a perna, desloquei o ombro e queimei minha própria carne em troca. No final não foram as queimaduras que a mataram, mas sim a fumaça. Ela não conseguia respirar. – Disse, se lembrando dos olhinhos ternos de Rosalie olhando-a, cansados e serenos, enquanto morria.

Dulce: Comovente. – Disse, debochada. Anahí sorriu.

Anahí: Então, entre outras coisas que eu tenho pensado, acredito que é justo que você sinta na pele o que fez com o meu bebê. – Anahí esticou as mãos, mostrando que segurava. 

Era uma mascara hospitalar, só que feita de um tecido grosso, semelhante a varias toalhas dobradas. Anahí não mostrou por muito tempo, logo a mascara estava no rosto de Dulce, tapando-lhe a boca e o nariz. Era quase impossível respirar por entre as camadas de tecido. Anahí sorriu, satisfeita, mas seu deleite foi interrompido.

Joseph: Preciso conversar com você. – Disse, parado na entrada da sala – Agora. – Completou.

Anahí: Desfrute isso. – Disse, irônica, dando as costas. Dulce olhou o chão, tentando adaptar a respiração... Era impossível. A necessidade do ar era maior do que o que ela podia suprir.

Joseph: Estou orgulhoso. – Disse, abraçando-a pela cintura e tirando-a dali, enquanto lhe 
mordiscava a dobra do ombro. Anahí riu – Mas estamos com alguns problemas.

Anahí: Do tipo? – Perguntou, relaxada.

Joseph: O FBI sabe que você está com ela. – Explicou.

Anahí: Não vou devolver. – Avisou, e ele riu.

Joseph: Aparentemente ela tinha reforços quando foi capturada, mas alguém lá dentro deu ordens pra que você não fosse tocada, então eles recuaram. Mas são testemunhas de que você a apanhou. – Continuou.

Anahí: Eu deveria estar preocupada? – Brincou.

Joseph: Não. – Disse, apertando o abraço dela, passando o nariz por seu pescoço, fazendo-a se encolher – Mas deve ser cautelosa. – Disse, a voz baixa acariciando-a – Eles virão atrás de você. – Disse, com um sorriso. Sentiu Anahí lhe morder a orelha, puxando-o pra si.

Anahí: Eu vou estar esperando. – Prometeu, e ele sorriu, beijando-a em seguida.

Assunto encerrado... Por hora.