Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Segurança 2: Avise Joseph. – Ordenou, e o terceiro assentiu.

Anahí: Não precisa. – Disse, erguendo o rosto pálido – Eu estou bem, foi só um pesadelo. – O segurança 1 ofereceu um copo com água a ela, que agradeceu, bebendo um gole. – Não preocupem Joseph.

Segurança: Precisa de algo, senhora? – Perguntou, e ela respirou fundo. Ainda estava pálida, mas o tremor se concentrara só nas mãos.

Anahí: Eu quero transferir Dulce daqui. Pra um galpão no sul da cidade, que usávamos como deposito de materiais. Conseguirá a chave com Christopher. – O segurança assentiu, e Anahí se demorou um instante, pensativa – E eu preciso de uma caixa.

Segurança: Uma caixa?

Anahí: Isso. Como uma caixa de presentes, daquelas decoradas. – Explicou, se levantando – Do maior tamanho que vocês conseguirem. Acho que se pode embalar bonecas com aquelas caixas, das grandes, sabe? – Perguntou, distraída.

Segurança: Sim, senhora. – Confirmou, estranhando o pedido.

Anahí: Quero estar pronta pra sair daqui a 1 hora. Estejam prontos. – Disse, a expressão dura, e os seguranças saíram dali.

Anahí saiu exatamente uma hora depois, depois de um longa e demorada ducha gelada, usando uma camisa cinza e uma calça de moletom justo, com botas de cano e salto alto. Esteve calada o tempo todo. Ventava muito aquele dia, ia chover. Anahí desceu no galpão, reconhecendo o lugar. Era simplesmente uma casa vazia de tudo, de um cômodo só, onde eles guardavam armamento ou algo que precisasse ser estocado. Agora só haviam uns caixotes de munição e alguns de pistolas no canto, além de rolos de corda. No centro do galpão Dulce estava amarrada na cadeira, desacordada. Anahí bateu no rosto dela com algo que tinha na mão e a outra despertou, assustada. 

Anahí: Sinceramente, como você dorme? – Perguntou, enojada, os cabelos caindo como uma cascata de seda sobre os ombros. 

Dulce: Provavelmente a dor me anula. – Disse, tentando ser debochada. A voz falhava; Anahí lhe talhara a garganta, não o suficiente pra matá-la, mas suficiente pra incapacitá-la. Os inchados do rosto já não recuavam mais. Estava morrendo, incontestavelmente.

Anahí: Bom, tenho boas noticias. – Disse, se curvando e se apoiando nos joelhos – Minha paciência com você acabou.

Dulce: Estou honrada. – Ofegou. A essa altura só um milagre a salvaria mesmo.

Dulce porém se surpreendeu com um queimor absurdo que tomou conta dela. Caía 
em ondas pelo seu couro cabeludo, pelo rosto, por todos os cortes, feridas e queimaduras, e ela gritou. Ardeu no olho. O cheiro era forte... Álcool. Anahí esvaziou todo um frasco em cima dela, o rosto sério, duro, então apanhou outro no chão. Haviam três. Com o segundo molhou as costas e o torax, ensopando a roupa. Apanhou o terceiro, então...

Joseph: Pare. – Ordenou, entrando no galpão. Christopher estava com ele. É claro que os seguranças avisariam.

Anahí: O que estão fazendo aqui? – Perguntou, despejando o terceiro litro nas pernas da outra. Sobrou, então ela ensopou os cabelos de novo.

Então vai ficar e me observar queimar?

Christopher: Anahí, espere um instante. Converse conosco. – Intercedeu. Dulce ofegava violentamente, tomada pelo medo e pelo desespero. Sabia o que aquilo significava.

Anahí: Estou escutando. – Disse, se virando, impassível, enquanto jogava a terceira garrafa vazia fora.

Joseph: Querida, eu estou orgulhoso de você. Orgulhoso de como você procedeu com essa situação durante todo esse tempo. – Anahí esperou – Mas agora eu preciso te frear. 

Anahí: Eu não vou ser detida. – Disse, e puxou um isqueiro prata do bolso. Nem que tentassem pará-la, não daria tempo.

Tudo bem, porque eu gosto do modo como isso dói...

Christopher: Não pretendemos detê-la. – Disse, na defensiva, e Anahí esperou – Só queremos que tenha certeza. Tortura é uma coisa, mas isso... – Ele apontou pra Dulce, que ainda arfava em alto e bom som, ensopada em álcool – Isso é outra coisa.

Joseph: Nós só não queremos que você faça algo que vá atormentá-la depois. Você não é isso. – Ele apontou com a mão. Anahí olhou Dulce – Se é o que você quer, não vamos impedir. Mas quer realmente fazer isso, Anahí?

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Bye byeeee, to com o coração apertado pelo sonho da Anny :/

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Beijos!!