Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Musica de Cena: Katy Perri - Unconditionally 

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Anahí sorriu, satisfeita, retribuindo o beijo com todo o ardor que sentia, as mãos afastando o casaco dele, empurrando. Alfonso a largou por um instante, deixando-a empurrar o casaco e ela aproveitou, puxando a camisa dele por cima da cabeça, e ele a puxou de volta pra si, de costas pra ele. Tudo se acumulou: Os meses sem nada, todo o ódio, toda a espera, a saudade, a vontade e o tesão que ele tinha nela... E ele estava faminto. Anahí arfou, sorrindo de olhos fechados, e ele apanhou a camisa com as duas mãos, rasgando-a em pedaços, deixando Anahí de calcinha na frente dele.

Anahí: É uma pena. – Arfou, rindo, sentindo o calor do peito dele em suas costas, se esfregando nele – Essa era realmente bonita. – Debochou.

Alfonso: Calada. – Disse, e ela tropeçou pra frente quando ele a fez andar, rindo gostosamente.

E voltamos ao que era antes, a mesma rotina ♫

Anahí: Me obrigue. – Desafiou, atrevida. Alfonso riu, rouco, e Anahí sentiu o beijo que ele dava em sua nuca descer até as costas e se transformar em uma mordida forte. Ela arqueou com a dor – Ai!

Alfonso: “Ai!” – Imitou, as mãos subindo de modo pegado pela barriga dela e se enchendo com seus seios, os dedos beliscando os mamilos dela, mordendo o ombro dela novamente. Anahí grunhiu, levando uma das mãos ao cabelo dele e puxando. Alfonso sorriu. Essa era sua Anahí, ela voltara... E era só dele.

Entre mordidas, arranhões e arfadas os dois caíram de joelhos no chão, nos pés da cama. Alfonso a curvou sobre a cama, o peso esmagando-a. 

Anahí: Está me machucando. – Avisou, fazendo esforço pra parecer séria, mas o riso permanecia em seus lábios.

Alfonso: Coitada dela. – Debochou, sorrindo, as mãos descendo pela barriga dela e a agarrando pela cintura.

Mas seu temperamento é tão ruim quanto o meu, você é igual a mim
Quando o assunto é amor fica tão cega quanto eu!
.
Alfonso pousou a testa nas costas dela, e, após segurá-la pelos quadris, a puxou em direção a sua ereção, forçando-se nela. O riso de Anahí morreu e ela mordeu o lábio, olhando o lençol da cama. Franziu o cenho e fechou os olhos quando ele repetiu o ato, apenas sentindo. As lembranças boas vieram a mente dela, e a vontade só aumentou. Alfonso tinha lembranças também. Se lembrava da tarde em que eles saíram na mão no chalé, quebraram a casa toda e transaram no chão. Ele a colocara exatamente nessa posição na sua frente, e só a lembrança daquilo era capaz de qualquer coisa. A mão de Anahí tateou as costas, alcançando o quadril dele e cravando as unhas ali.

Anahí: Chega. – Murmurou, tentando pará-lo. 

Alfonso: Chega? – Perguntou, e ela confirmou, agoniada. Ele desceu a palma da mão pela barriga dela, sumindo dentro de sua calcinha e Anahí sentiu ele afundar dois dedos dentro de si. Ela gemeu, languida, presa pelo peso dele – Hum. – Suspirou, sentindo-a pronta pra ele. 

Baby, por favor, volta!
Não foi você, baby, fui eu.
Talvez o nosso relacionamento nem seja tão louco quanto parece ♫

Anahí: Por favor. – Murmurou, sem fôlego, mas ao contrário do que ela desejava ele continuou, se pressionando contra ela e os dedos brincando em sua intimidade, estimulando-a – Que droga. – Grunhiu. Não era assim que ela queria. Ele sorriu, mordiscando a orelha dela de um jeito molhado.

Não demorou muito e Anahí prendeu a respiração, tentando controlar algo, então gemeu alto, se  perdendo nos dedos dele. Ela sentiu ela se contraindo em seus dedos e a soltou, abrindo o cinto e se desviando da calça. Anahí não tinha tido nem tempo de se recuperar ainda quando ele abriu as pernas dela com a sua e a possuiu com uma estocada firme, forte. Ela gritou pela surpresa,e porque a penetração súbita lhe causou outro orgasmo. Ele deitou a cabeça nas costas dela um instante, desfrutando a sensação, uma expressão satisfeita no rosto. Anahí tremia. Por fim ele apanhou o cabelo dela, enlaçando-o na mão e puxando a cabeça dela pra trás, começando a se movimentar. Com a outra mão ele tinha os pulsos dela presos nas costas. Os dois ganharam ritmo juntos, quase com perfeição, e nada precisou ser dito. Anahí gemia contra a cama e os grunhidos de Alfonso vinham nas costas dela. 

Talvez seja isso que acontece quando um furacão encontra um vulcão,
Eu só sei que eu te amo demais para ir embora agora,,, ♫

Alfonso: Apoie as mãos e se erga. – Murmurou, soltando-a, e Anahí espalmou as mãos na cama e se ergueu, ficando de joelhos.

Ele se separou dela, trazendo-a pela cintura e os dois pararam no chão, ele por cima. Logo havia recomeçado, mas agora haviam beijos pra acalmar qualquer som. Beijos saudosos, sôfregos, agressivos... E logo não havia mais nada, só o som da chuva. Alfonso tinha a cabeça deitada no peito dela, que brincava com os cabelos dele. Havia paz, tranqüilidade. Finalmente o inferno estava acabado... Pelo menos por hora.