Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Alfonso acordou sozinho e coberto no chão. Ajeitou o que lhe sobrara de roupa e saiu procurando ela pelo apartamento. Não demorou achar. A televisão da sala estava ligada, as roupas continuavam ali. Ela estava na banheira, imersa em espuma, a cabeça apoiada em uma toalha na beira da banheira. Ela abriu os olhos e sorriu ao vê-lo ali.

Alfonso: Há quanto tempo você acordou? – Perguntou, se encostando na porta.

Anahí: Cerca de 2 horas. Nunca fui capaz de acordar você, lembrei porque hoje.– Disse, sorrindo – Você parece um anjo quando dorme. – Alfonso sorriu, passando a mão no cabelo.

Alfonso: A tempestade piorou. Todos os vôos foram cancelados. – Comentou, tirando a calça.

Anahí: Então parece que nenhum de nós tem lugar algum pra ir. – Disse, simples, erguendo a mão pra ele.

Venha para dentro, pegue suas malas da calçada
Não ouve sinceridade na minha voz quando falo? ♫
.
Alfonso se livrou da cueca e entrou na banheira, relaxando na água quente junto
com ela. Anahí o abraçou, molhando as costas dele, acariciando-o. 

Alfonso: Estou com fome. – Se queixou, em um murmuro, e ela riu, beijando o ombro dele.

Anahí: Quando você não está? – Perguntou, e ele fez uma careta. – Tem comida nesse lugar? – Perguntou, espalhando espuma nas costas dele.

Alfonso: Não pronta. – Admitiu, mordiscando a maxilar dela.

Anahí: Como nos velhos tempos. – Disse, sorrindo – Vou preparar algo pra você. – Disse, se desvencilhando dele, mas Alfonso a prendeu.

Alfonso: Depois. – Sugeriu, muito inocentemente, fazendo-a rir.

Anahí: Não tem fome? – Perguntou, acariciando os cabelos dele.

Alfonso: Depois. – Resumiu, e ergueu o rosto, beijando-a.

Eu disse que isso é culpa minha.
Olhe-me nos olhos!
Da próxima vez que eu estiver irritado, eu vou mirar meu punho na parede ♫

O beijo foi mais doce, assim como tudo naquela vez. Da primeira vez houve raiva, agressividade, ressentimento... Mas dessa vez a calma reinou. Os beijos eram ternos, assim como os carinhos, os toques. Esses eram carregados de ternura, sofreguidão, saudade. Após algum tempo Anahí, agora por cima, soltou o peso do corpo, montando no colo dele, deslizando-o pra dentro de si. Ela parou um instante, sentindo, de olhos
fechados, perdendo um suspiro. Alfonso agarrou a cintura dela com as duas mãos, apertando-a, os lábios percorrendo a linha do pescoço dela de cima a baixo. Ele guiou os movimentos dela, calmos a início, ganhando pressa e urgência ao passar do tempo, até ela se perdeu, gemendo o nome dele, as unhas cravadas em seu braço. Minutos depois foi a vez dele, gemendo abafado. A chuva caía em violentamente lá fora, mas não 
importava. Alfonso e Anahí ficaram deitados em silencio por quase uma hora depois que terminou; ela deitada no peito dele, ele espalhando espuma pelas costas dela. 

Anahí: No que está pensando? – Perguntou, após um bom tempo, erguendo o rosto para olhá-lo. Tinha o cabelo preso em uma poupa frouxa. Ele sorriu, acariciando o rosto dela.

Alfonso: Estou pensando que estou feliz que você esteja aqui. – Anahí sorriu. 

Da próxima vez... Não haverá próxima vez.
Peço desculpas, mesmo sabendo que é mentira. ♫

Anahí: Eu prometi. – Ressaltou.

Alfonso: E suas promessas são as coisas mais confiáveis do mundo, inegavelmente. – Anahí riu.

Anahí: Também senti sua falta. É diferente com você. – Disse, tocando o queixo dele.

Alfonso: Diferente bom ou diferente ruim? – Perguntou, acariciando o rosto dela.

Anahí: Diferente. – Encerrou – Se eu bem me lembro, você estava com fome. – Brincou.

Alfonso: Morrendo. – Admitiu. Não comia desde a manhã.

Anahí: Vou preparar algo pra comer. – Disse, selando os lábios dele e se levantando.