Fanfic: O Turista AyA - [ Finalizada ] | Tema: Ação, Drama, Hot, Ponny

Carlos: Olá, Anahí. – Respondeu, encantado com a tonalidade perfeita sob a pele dela. Aquela seria uma longa conversa.

Carlos: Posso? – Perguntou, apontando a cadeira ao lado dela. Anahí sorriu, serena. Ele reparou as duas covinhas reservadas que se formavam ligeiramente no canto dos lábios dela quando sorria. Fascinante. 

Anahí: A casa não é minha. – Disse, olhando sugestivamente a enorme cruz no centro do altar. Carlos sorriu.

Carlos: Acho que ele não vai se importar, então. – Disse, se sentando – Não sabia que você era religiosa. – Comentou, observando-a, compenetrado.

Anahí: Nunca fui muito religiosa. – Admitiu – Acredito em Deus. deixei de acreditar há alguns anos... Mas eu tenho um amigo que acredita nele com uma fé cega. É impossível viver com ele e não acreditar. – Disse, sorrindo ao se lembrar de Rebekah chamando Joseph de crente do pau oco.

Carlos: Cristã? – Chutou, observando.

Anahí: Católica, ateísta, católica de novo... Acho que o importante é acreditar de algum modo. – Ela deu de ombros.

Carlos: Porque? – Perguntou, fascinado.

Anahí: Durante o tempo em que eu perdi a fé, não havia motivo pra ter esperança. Era tudo muito escuro, e as nuvens nunca se dissipavam. – Disse, se lembrando dos dias no chalé, após a morte de Rosalie – Não que eu seja devota, mas acho que vale a pena, seja qual for o modo. – Ela olhava o banco de madeira ao falar, então o encarou – É muito ruim não ter no que acreditar. 

Carlos: Interessante, o seu ponto de vista. – Anahí sorriu – Temos uma conversa pendente, Anahí. – Disse, e o sorriso de Anahí aumentou.

Anahí: Está tentando extrair algum tipo de confissão minha dentro da casa de Deus, agente? – Debochou.

Carlos: Tive a impressão de que as pessoas vinham aqui pra se confessar, e pedir perdão por seus pecados. – Brincou.

Anahí: É claro. Porém acho que a instituição é meio diferente. Você precisariaser um padre pra eu me ajoelhasse e contasse meus pecados. – Provou. A cena se formou na mente de Carlos... Mas ela prosseguiu – E eu precisaria me arrepender de alguma coisa pra poder pedir perdão.

Carlos: Não tem nenhum arrependimento? – Perguntou, observando-a. Anahí pensou por um instante.

Anahí: Me arrependo de não ter tirado Rosalie de Londres enquanto era tempo. –Admitiu – Eu podia tê-la salvado, mas eu era tão feliz, que minha felicidade me cegou. – Ela sorriu, triste – Eu devia saber que aquele tipo de felicidade não é permitida pra pessoas como eu. – Concluiu.

Carlos: Pessoas como você? – Perguntou, absorvendo cada gota de expressão do rosto dela.

Anahí: Pessoas como eu que não se confessam com pessoas com escutas debaixo da
roupa. – Disse, os olhos ganhando foco novamente, com um sorriso malicioso, e se levantou.

Carlos: Espere. – Disse, se levantando também. Anahí o olhou. Uma camada do cabelo dela deslizou pro rosto dela e ele observou fascinado ela colocá-la atrás da orelha.

Anahí franziu o cenho, vendo ele olhá-la. Aquele olhar sempre era meio estranho, vidrado, e quase sempre acontecia. Ela recuou um passo e ele voltou a real, sacudindo a cabeça. Passou a mão atrás da orelha e removeu a escuta, entregando a ela. Anahí riu, a cabeça caindo pra trás; o som ecoou pela catedral.

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Esse Carlos -.- 
Não vou responder os comentarios hoje ok? 
Mas vou postar mais de 3 capitulos porque fiquei uns dias sem entrar aqui, então vou compensar vocês ♥